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domingo, 20 de novembro de 2022

Sustentabilidade

A Quarta Revolução Industrial traz promessa de aumento de produtividade via automação de tarefas manuais, imagina mundo de criatividade humana e desbloqueio do potencial tecnológico.  O esgotamento de recursos naturais, mudanças climáticas e perda de biodiversidade levou a necessidade de mudança de paradigma ao benefício. A sustentabilidade é abordagem integrativa, holística de longo prazo que defende equilíbrio entre dimensões econômica, social e ecológica com empresas olhando além da maximização do lucro como métrica de sucesso. Negócios relevantes requerem conexão intrínseca entre sustentabilidade e lucratividade, sendo que sustentabilidade na tecnologia pode ser impulsionada através de inovações disruptivas apoiadas por transformações sociais em direção a mundo equitativo, aí, considerar Blockchain como modo de fazer. Blockchain é livro-razão descentralizado distribuído digitalmente ajudando verificar e rastrear transações em várias etapas, nova forma de arquitetura de computação trazendo recursos transformacionais, tal qual a internet nos anos 90 ou o smartphone nos anos 2000. Os mais notáveis dos recursos blockchain são o livro-razão distribuído e imutável e a criptografia avançada, alavancando confiança às redes de computadores em larga escala. A confiança desenvolvida com imutabilidade e segurança dos livros blockchain pode ser utilizada em funções críticas que requerem atenção, ou, monitoramento e certificação da pontuação Ambiental, Social e de Governança da empresa,  pontuação ESG, e encontrar solução aos sem banco e identificá-los.

Informações Ambientais, Sociais e de Governança sobre empresas são  dado auto-relatado e avaliado individualmente. Análise de investimentos focada em sustentabilidade empresarial dispensam conformidade com padrões compartilhados, de modo que investidores conciliem divulgações de sustentabilidade corporativa da melhor maneira possível antes de tentar comparar empresas. Relatórios ESG levam a desconexão significativa entre  uso de diferentes padrões por empresas para relatar seu desempenho ESG, amplamente autodeclarado, voluntário, por vezes não confiável, e relatórios financeiros que investidores confiam para tomar decisões de investimento.  O ex-COO da Timberland,  empresa comprometida com sustentabilidade, explica que “a desconexão entre aceleração da atividade ESG e confiança nos resultados deve servir como alerta à empresas e investidores”. O desempenho ESG deve ser baseado em dados reportados e verificáveis ​​de domínio público, incluindo avaliações da empresa e processos de pontuação mais comparáveis. Dados atualizados nos produtos com mais regularidade,  semanalmente, incluindo recálculo de pontuações ESG, diferente de práticas  das corporações, onde dados ESG são atualizados anualmente, de acordo com as próprias ESG das empresas.

Moral da Nota: Lugano, Cidade pró-cripto, e El Salvador assinam acordo econômico baseado em cripto e blockchain,  com El Salvador estabelecendo presença física do governo em esforço para “promover a cooperação com instituições de ensino e pesquisa”. As jurisdições pró-cripto assinaram MOU, memorando de entendimento, sobre cooperação econômica no evento do Plano B da cidade A, com a prefeito de Lugano citando El Salvador que, ao adotar Bitcoin como moeda legal e parte do interesse da cidade no acordo,  permitirá ao país pró-cripto estabelecer presença física do governo em esforço à  “promover cooperação com instituições educacionais e de pesquisa”. “O uso da tecnologia Bitcoin e Blockchain cria oportunidades de crescimento e investimento que beneficiam as comunidades;  ferramenta alternativa financeira e cambial que fomenta comércio e prestação de serviços no mundo globalizado”. O embaixador de El Salvador no Escritório da ONU em Genebra defendeu que “com o acordo, El Salvador está  mais perto da Europa”, ao passo que o ex-diretor de estratégia da Blockstream explicou que o acordo é o “próximo passo” nos estados-nação e cidades que adotam  BTC, com “ambos começando trabalhar e colaborar em iniciativas conjuntas criando alianças entre lugares que adotam Bitcoin.” A emissora da stablecoin Tether, que anunciou em março a criação de um fundo de 100 milhões de francos suíços para ajudar financiar startups blockchain em Lugano, apoiou o acordo, com o diretor de tecnologia explicando que a Tether “está pronta para ajudar no que puder”. Como parte da iniciativa Plano B, Lugano planeja permitir que moradores usem tokens BTC, Tether e LVGA como moeda legal “de fato” em lojas e empresas da região, bem como pagar impostos, multas de estacionamento, serviços públicos e educação. Em El Salvador, o BTC foi aceito como moeda legal desde a adoção da Lei Bitcoin do país em setembro de 2021.

domingo, 17 de abril de 2022

Sustentabilidade e trabalho

A cidade de Fuzhou, China, escolheu a Casperlabs, empresa blockchain de software e protocolo blockchain de licença aberta, como fornecedor da rede de serviços baseada em blockchain da China. Através da parceria com a China Blockchain Services Network, ou, BSN, cunhado como token não fungível, ou NFT, em comemoração, a Casper Network será adicionada como rede blockchain escolhida à cadeia da cidade de Fuzhou para uso em desenvolvimentos públicos de infraestrutura de criptografia apelidada de "Corrente Fuzhou alimentada por Casper". A RockTree Capital, empresa de investimentos sediada em Nova York, desempenhou papel na intermediação do acordo entre Casper e a cidade de Fuzhou, tendo como principal objetivo permitir que a BSN se beneficie da escalabilidade, segurança e descentralização do Casper, bem como o uso do protocolo Open Permission Blockchain, ou, OPB, para eliminar necessidade de criptomoedas para pagar taxas de gás. Após o lançamento em 2019 a BSN expandiu para mais de 120 nós de cidades públicas na China, servindo como data centers que executam e processam transações nas redes blockchain, sendo que o CEO da CasperLabs avalia que "torna mais fácil aos desenvolvedores em Fuzhou e arredores criar aplicativos blockchain públicos e privados a custo menor."

Em relação a sustentabilidade, segundo a HUMAN, um mercado de trabalho sustentável é aquele que a oferta atende à demanda e a demanda atende à oferta, cujos “mecanismos de apoio servem a ambas as partes e Robotizar humanos não é resposta para fornecer formas de trabalho, nem criar oportunidades à trabalhadores humanos, notar que, o protocolo HUMAN fornece ferramentas de apoio a qualquer tipo de mercado de trabalho e auxilia organizações desenvolverem seu próprio em vez de serem provedor de tipo específico de trabalho. O protocolo HUMAN é descentralizado, sem permissão e automatizado, opera em blockchains variados simbolizando trabalho para apoiar mercados sem confiança, mas não é o próprio mercado, garantindo regras e verificando automaticamente o resultado do trabalho produzido com o maior controle concedido a quem opera na rede, requerentes, trabalhadores, desenvolvedores, empresas. Significativamente, o HUMAN Protocol é construído para tokenizar quase qualquer tipo de trabalho; por design, os solicitantes podem aumentar a recompensa por trabalhos mais desafiadores para incentivar a participação de Trabalhadores mais especializados, incluindo aqueles de uma profissão específica. O HUMAN Protocol suporta mercados nos quais quase qualquer tipo de trabalho pode ser solicitado incluindo tarefas que exigem entrada de especialistas, como no mercado de rotulagem de dados, o primeiro a ser executado em cima do Protocolo, tanto dados especializados como uma imagem médica quanto dados gerais solicitados para serem rotulados, produzindo conjuntos detalhados e relevantes, permitindo que quase qualquer trabalho, exigindo quase qualquer qualificação, pode ser representado e recompensado. A comunidade HUMAN trabalha em solução para monitorar o trabalho solicitado através da HUMAN Protocol e cumpri-lo por meio do MTurk da Amazon, além de outras soluções Web 2.0 permitindo que organizações apliquem escala adicional a projetos e acessem forças de trabalho alternativas

Moral da Nota: trabalho "Livre" significa ausência de entidade única que dita o valor do trabalho ou arbitra de forma independente o resultado desse trabalho, ou, o requerente fixa o preço da obra, você escolhe o que quer pagar e o trabalhador decide se esse pagamento atende às necessidades, por exemplo, "na plataforma Mechanical Turk é aplicada taxa de até 20% ao trabalhador, no protocolo HMT HUMAN taxa muito menor é aplicada a ambas as partes, subtraída no final da recompensa inteligente, o trabalho". Através da combinação de tecnologias o HUMAN Protocol busca atender necessidades de ambas as partes sendo que as atribuições passam por mecanismo automático de verificação de qualidade e apenas os trabalhos que atendem aos requisitos dos candidatos são pagos, "proteção contra bots, problema comum no Mechanical Turk que dilui a qualidade do trabalho e prejudica recompensas disponíveis ao trabalhador”. Por fim, "importante notar que o HUMAN Protocol é construído para tokenizar quase qualquer tipo de trabalho, por design, os Candidatos podem aumentar a recompensa por trabalhos mais desafiadores para incentivar a participação de Trabalhadores especializados, incluindo profissão específica”.


domingo, 13 de fevereiro de 2022

Sustentabilidade

A cidade catarinense de Itajaí implanta sistema de recompensa a usuários de meios de transporte sustentáveis com moeda digital,  tornando-se  a primeira da América Latina  integrar o Pacto Global de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, ao lado de  Nova York e Copenhague. Através do  aplicativo MovItajaí  incentiva moradores deixarem o carro na garagem por opções sustentáveis de mobilidade urbana, como transporte público,  bicicleta e  caminhadas. Baseado na plataforma portuguesa AYR, o aplicativo recompensa usuários com moedas digitais sempre que optarem por minimizar a emissão de CO2 na atmosfera em seus deslocamentos. Uma unidade do AYR-Itajaí a cada 100g de CO2 evitadas,  equivale a 900 metros de distância percorridos por qualquer meio que não seja  veículo de passeio particular, sendo que o  monitoramento dos deslocamentos é feito pelo sistema de georreferenciamento do Google vinculado aos celulares dos usuários do aplicativo.

A moeda digital  é aceita ainda em poucos estabelecimentos, mas a prefeitura  amplia as opções aos usuários oferecendo compensação a empresários e prestadores de serviços locais que aderirem à rede  pela venda de créditos de carbono e, portanto, sem impacto direto sobre as finanças do município. A previsão é que inicialmente  20 mil usuários  utilizem o MovItajaí pela inserção no ecossistema global de inovação, sustentabilidade e desenvolvimento em cidades com  desafios similares no enfrentamento  pós-pandemia.  Quedas na demanda por transporte coletivo e consumo no comércio, além de doenças físicas e mentais associadas a sedentarismo,  agravamento do trânsito e aquecimento global, desafiam no curto prazo. A cidade catarinense é a primeira da América Latina a fazer parte do Pacto Global dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU,  sendo que  recentemente, a plataforma desenvolvida em Portugal venceu o prêmio de inovação e sustentabilidade da União Europeia, o New European Bauhaus, na categoria lifestyle. A  ideia é que o AYR-Itajaí possa ser convertido em reais,  conforme  cotação variável,  tal qual o mercado de criptomoedas, que  hoje,  tem  valor estimado  entre R$ 0,10 e R$ 0,15,  com tendência de valorização no médio prazo, acompanhando índices  de outras cidades que implantaram o mesmo mecanismo. Tokens sociais fortalecem comunidades com interesses e valores comuns  na adoção e uso de ativos digitais além de benefícios financeiros, como a experiência do Neripeso, no Uruguai.

Moral da Nota:  a QTUM,  plataforma de apps blockchain de código aberto,  é parceira do  Google Cloud no desenvolvimento de Dapps,  disponibilizando um conjunto completo da ferramentas que fornecerá  desenvolvimento de contratos inteligentes e aplicativos descentralizados, Dapps, para expandir  sua participação e desenvolvimento em nuvem. O conjunto  da ferramentas “free-to-use”  facilitará ainda o  acesso à usuários não técnicos emitirem tokens. Desenvolvedores e interessados até então  configuravam  ferramentas e nodes separadamente, no entanto, com um código-fonte aberto e atualizado automaticamente além de conjunto gratuito de ferramentas disponibilizados no Google Cloud, a Qtum diminui a distância entre aplicações do mundo real e comunidades como Bitcoin e Ethereum. O kit de ferramentas para desenvolvedores da Qtum inclui o Qtum Core, um Solidity Compiler, o Qmix IDE, o Solar, ferramenta de implantação de contratos inteligentes, bibliotecas Qt-dev e todas as outras bibliotecas e ferramentas necessárias para desenvolver dApps. O Google Cloud  estendeu o suporte ao conjunto de dados públicos de alta demanda incluindo  criptomoedas Dash, Bitcoin Cash, BCH,  Dogecoin,  Zcash, ZEC, e Litecoin, LTC, fornecendo  estatística e  dados de cada um dos projetos.


quarta-feira, 5 de maio de 2021

Sustentabilidade

O New York Times em artigo na seção "Clima e Meio Ambiente" tocou na questão dos "custos ambientais surpreendentes" da mineração de criptomoedas. A impressão de notas fiduciárias acelera o desmatamento e nos argumentos do historiador Stuart Schrader a supremacia do dólar americano e seu "privilégio exorbitante" como moeda de reserva mundial, se liga à questão militar americana impactando no ambiente. Estudo recente avisa que o Departamento de Defesa dos EUA "é o maior usuário institucional de petróleo do mundo e o maior produtor mundial individual de gases de efeito estufa, GEE," com estudos anteriores mostrando que em termos de impacto ambiental cumulativo rivalizam com mais de 140 países. Outro relatório do Pentágono de 2019 fala que 79 bases militares dos EUA correm risco de inundações pelo aumento do nível do mar consequente a atividade militar americana. 

A crescente demanda por energia de criptomoedas de prova de trabalho, PoW, como Bitcoin, BTC, tem sido tópico debatido. Moedas digitais atuam como ferramenta poderosa de coordenação e a Blockchain avança rumo a modelo sustentável com o bitcoin promovendo pesquisas sobre fontes alternativas de energia, inclusive com a Ethereum prestes a fazer transição ao modelo de consenso Proof-of-Stake, PoS, de eficiência energética. Tais eventos jogam as moedas fiduciárias em passado poluente enquanto a blockchain lidera a busca pela sustentabilidade, daí, razoável pensar que na contabilidade final do livro-razão é possível que a blockchain seja a tecnologia conduzindo a sustentabilidade de longo prazo. Empresas e redes possuem amplo roteiro de carbono negativo, NFTs de compensação de carbono e doações para causas verdes como esforço em transformar dinheiro que por natureza significa salvar o planeta.

Moral da Nota: o estudo comparativo de ativos criptográficos da Universidade de Cambridge, mostra que 76% dos mineradores de criptomoedas usam eletricidade de fontes renováveis ​​e mais de 39% da energia total consumida por criptomoedas, PoW, incluindo Bitcoin, Ether, ETH, Bitcoin Cash, BCH, etc, vem de fontes de energia renovável. Tal estudo contrasta com o anterior em que apenas 28% do total de energia consumida pela mineração de criptomoedas veio de recursos renováveis e, em 2018, 60% das mineradoras usaram fontes de energia renovável ​​como parte da matriz energética. Um último estudo aponta que a energia hidrelétrica é a fonte mais comum aos mineradores, ou, 62% usam hidroeletricidade, seguido pelo carvão e gás natural com 38% e 36% respectivamente, sendo que energia eólica, petrolífera e solar são três fontes comuns à mineradores de criptomoedas. O relatório divide por regiões mineradoras, Ásia-Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte com porcentagem quase igual de energia hidrelétrica se comparada a eletricidade de fontes como carvão, gás natural, vento e petróleo. Observa-se que mineiros da região Ásia-Pacífico contribuem com 77% do poder hash do Bitcoin, tendo o carvão como fonte mais comum e com menores quantidades de fontes de energia renováveis. Nenhum minerador na América Latina usa eletricidade a carvão para minerar criptomoedas e embora a América do Norte acrescente apenas 8% do hash power total, 63% da energia consumida na mineração de Bitcoin por lá vem de fontes renováveis. A Europa ocupa o segundo lugar depois da América do Norte com quase 30% da mineração de criptomoedas alimentada por energia renovável, contribuindo com 10% do hash power do Bitcoin no mundo.