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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Inclusão financeira

Em 2018, o Banco Mundial estimou que 1,7 bilhão de adultos no mundo não têm conta bancária, no entanto, 1,14 bilhão possui smartphone dando potencial acesso a serviços financeiros. Telefones celulares e internet aceleram inclusão financeira e, segundo o banco de dados Global Findex, 515 milhões de pessoas abriram contas a partir de 2014 e 1,2 bilhão o fizeram desde 2011, no entanto, os ganhos são desiguais entre países. Outro relatório do Banco Mundial aponta aos homens maior propensão que as mulheres possuir conta, e globalmente, 69% dos adultos ou 3,8 bilhões de pessoas têm conta em banco ou em provedor de dinheiro móvel, crucial, para afrontar a pobreza. Embora em algumas economias a propriedade das contas aumentou, o progresso tem sido mais lento. Disparidades entre homens e mulheres, ricos e pobres, travam o progresso com a diferença entre homens e mulheres nas economias em desenvolvimento permanecendo desde desde 2011 inalterada em 9%.

O Global Findex, com dados produzidos pelo Banco Mundial e financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates em colaboração com Gallup, Inc, sobre como 144 economias usam serviços financeiros, apontam que entre 2014 e 2017, celulares e internet contribuíram ao aumento no mundo de proprietários de contas que enviam ou recebem pagamentos digitalmente de 67% à 76% e no mundo em desenvolvimento de 57% para 70%. Na África Subsaariana, desde 2014, contas oriundas de dinheiro móvel se espalharam da parte Oriental à Ocidental abrigando as oito economias onde 20% ou mais dos adultos usam apenas uma conta de dinheiro móvel: Burkina Faso, Costa do Marfim, Gabão, Quênia, Senegal, Tanzânia, Uganda e Zimbábue. 95 milhões de adultos sem conta recebem pagamentos em dinheiro por produtos  agrícolas e 65 milhões economizam com métodos semiformais. No Leste Asiático e Pacífico 71% dos adultos têm conta, mudando pouco desde 2014, com exceção à Indonésia onde a parcela com uma conta aumentou 13% saltando à 49%. Na Europa e Ásia Central em 2017 a titularidade de contas aumentou de 58% dos adultos em 2014 à 65%, auxiliados por pagamentos digitais governamentais de salários, pensões e benefícios sociais. Na América Latina e Caribe 55% dos adultos possuem celular e acesso à Internet, 15% a mais do que a média do mundo em desenvolvimento. Desde 2014, os que transacionam pagamentos digitais aumentou 8% na Bolívia, Brasil, Colômbia, Haiti e Peru e 20% dos adultos com conta usam celular ou Internet para transações via conta na Argentina, Brasil e Costa Rica. No Oriente Médio e Norte da África a inclusão financeira é forte entre mulheres, até 20 milhões de adultos sem conta enviam ou recebem remessas domésticas usando dinheiro ou serviço de balcão sendo 7 milhões no Egito. No Sul da Ásia a parcela de adultos com conta aumentou de 23% à 70% com ênfase na Índia via identificação biométrica e participação de 80%. Em Bangladesh os possuidores de conta aumentaram 10% entre as mulheres e dobrou entre os homens. Na região, a digitalização de pagamentos para produtos agrícolas reduziria o número de adultos sem conta bancária em 40 milhões.

Moral da Nota: o relatório aponta que 1,7 bilhão de pessoas continuam sem banco, dois terços com celular tirariam proveito das transações em dinheiro se inserindo no sistema financeiro. Pagamento de salários, pensões e benefícios sociais governamentais nas contas, levaria no mundo, serviços financeiros formais a mais 100 milhões de adultos sendo 95 milhões nas economias em desenvolvimento.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Inclusão Bancária

Pesquisa sobre Inclusão Financeira no México informa que 25 milhões de pessoas sem acesso a agência bancária decorre de condições geográficas, aspecto este abordado através da tecnologia. Tecnologias disruptivas no sistema financeiro mexicano inserida na Inteligência Artificial ampliarão inclusão bancária melhorando segurança e fortalecendo competitividade. Um Estudo bancário da empresa PwC de 2018, mostra que entidades financeiras em processo de digitalização registram 34% na melhoria de serviços, 27% na redução de custos e lucratividade 28% maior. O mobile banking é tendência que crescerá nos próximos anos, onde usuários se adequarão cada vez mais às interações digitais, dispensando agência específica, buscando serviço imediato, disponível e seguro.
Nesta idéia de inclusão, a Fisher Venture Builder aponta que a tecnologia DLT revolucionará os mercados de saúde e investimentos e no report “Blockchain”, aponta tendências e usos em vários segmentos. Nos Investimentos aponta potencial de “fracionar” e transacionar um ativo, desde ações a propriedade imobiliária, reduzindo custos, além de transações globais representando liquidez e universalização de acesso para negociações de diversos ativos. Na saúde a rede distribuída de registro de dados resolve a gestão de registros médicos com acesso a base única de exames, laudos, histórico médico e receitas. Na Logística onde diversos prestadores de serviços, geografias e nacionalidades empoderam rede compartilhada via Blockchain acompanhando e certificando a cadeia, a origem, o destino e o produto transportado, idôneo e transparente. No Agrotech, transparência e procedência das commodities determinam o tipo de grão rastreado na Blockchain, possibilita ao comprador saber origem, a qualidade e condições de armazenamento. Na Internet das Coisas, IoT, impacta na criação de sistemas de micro-pagamentos entre dispositivos, permitindo realização de tarefas em benefício da rede e “remunerados” por isso.
Moral da Nota: até 2025 a expectativa é de 25 bilhões de dispositivos conectados, de celulares e computadores a geladeiras e sistemas de iluminação. A tecnologia terá relevância na Lei Geral de Proteção de Dados, com rede de validação multipontos sem intermediários, descentralizada, segura e com informações que possibilitam acesso por terceiros. Na saúde por exemplo, ocorrerá liberação de prontuário na cadeia blockchain em pacotes distribuídos e criptografados, mediante autorização e com dados abertos relevantes naquele determinado momento, sendo o usuário possuidor da informação, único com chave que decodifica pacotes de informação conforme define a LGPD.