Pesquisa sobre Inclusão Financeira no México informa que 25 milhões de pessoas sem acesso a agência bancária decorre de condições geográficas, aspecto este abordado através da tecnologia. Tecnologias disruptivas no sistema financeiro mexicano inserida na Inteligência Artificial ampliarão inclusão bancária melhorando segurança e fortalecendo competitividade. Um Estudo bancário da empresa PwC de 2018, mostra que entidades financeiras em processo de digitalização registram 34% na melhoria de serviços, 27% na redução de custos e lucratividade 28% maior. O mobile banking é tendência que crescerá nos próximos anos, onde usuários se adequarão cada vez mais às interações digitais, dispensando agência específica, buscando serviço imediato, disponível e seguro.
Nesta idéia de inclusão, a Fisher Venture Builder aponta que a tecnologia DLT revolucionará os mercados de saúde e investimentos e no report “Blockchain”, aponta tendências e usos em vários segmentos. Nos Investimentos aponta potencial de “fracionar” e transacionar um ativo, desde ações a propriedade imobiliária, reduzindo custos, além de transações globais representando liquidez e universalização de acesso para negociações de diversos ativos. Na saúde a rede distribuída de registro de dados resolve a gestão de registros médicos com acesso a base única de exames, laudos, histórico médico e receitas. Na Logística onde diversos prestadores de serviços, geografias e nacionalidades empoderam rede compartilhada via Blockchain acompanhando e certificando a cadeia, a origem, o destino e o produto transportado, idôneo e transparente. No Agrotech, transparência e procedência das commodities determinam o tipo de grão rastreado na Blockchain, possibilita ao comprador saber origem, a qualidade e condições de armazenamento. Na Internet das Coisas, IoT, impacta na criação de sistemas de micro-pagamentos entre dispositivos, permitindo realização de tarefas em benefício da rede e “remunerados” por isso.
Moral da Nota: até 2025 a expectativa é de 25 bilhões de dispositivos conectados, de celulares e computadores a geladeiras e sistemas de iluminação. A tecnologia terá relevância na Lei Geral de Proteção de Dados, com rede de validação multipontos sem intermediários, descentralizada, segura e com informações que possibilitam acesso por terceiros. Na saúde por exemplo, ocorrerá liberação de prontuário na cadeia blockchain em pacotes distribuídos e criptografados, mediante autorização e com dados abertos relevantes naquele determinado momento, sendo o usuário possuidor da informação, único com chave que decodifica pacotes de informação conforme define a LGPD.