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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Identidade digital 2023

Tendência e desafio para 2023 é a identidade digital, com analistas de vários países indicando entre as 15 principais em termos de verificação de identidade. O Brasil em 2022 deu passo decisivo à unificação do GR digital a partir do Decreto 10.977, de 23 de fevereiro, com o governo federal criando a carteira de identidade nacional unificada, utilizando o CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Físicas, como identificação única, válida no território nacional a partir de 6 de março de 2023.  Estudo publicado pela Sumsub, empresa de tecnologia sediada no Reino Unido, revela que o Brasil é um dos países que mais contribui à fraude no setor de identidade,  em análise de mais de 50 mil tentativas de fraude em 19 setores, concluíram que 80% das tentativas de fraude de identidade no Brasil ocorreram na etapa de verificação  e, com a unificação do documento de identidade digital, será possível validar eletronicamente sua autenticidade por QR Code. E-sports, Investimentos, pagamentos, e-commerce e indústria cripto são segmentos propensos a fraudes no Brasil e, em artigo publicado na revista Business Review, mais de US$ 20 bilhões serão investidos em verificação de identidade até 2027.  O artigo informa que “90% das empresas financeiras e de seguros adotaram processos de negócios digitais e integração de clientes, mas 64% diz que identidade e verificação é processo desafiador à integração do cliente”. No mundo, carteiras de identidade, passaporte ou carteira de motorista são usados ​​para provar identidade de alguém e,  à medida que se tornam amplamente adotadas, as empresas procuram tecnologias para verificar remotamente identidades dos clientes com o  plano Digital Compass da União Europeia, por exemplo, exigindo que estados membros garantam que 80% dos cidadãos usem identidades digitais até 2030. A blockchain permite que provedores de identidade execute funcionalidades na rede distribuída que não pode ser adulterada e, por isso, tornou-se a  tecnologia de identidade para Web3.

O Tech Monitor, avalia que mais países adotam a identidade digital com a Itália em posição vantajosa em identidade digital, perto de 80%, número menor que Espanha enquanto no Reino Unido 57%  dos pesquisados ​ não entendem o que a identidade digital significa e temem preocupações com a privacidade. O desenvolvimento do metaverso, onde as empresas trocam dados e, com a indústria de criptomoedas cada vez mais regulamentada, mais casos de lavagem de dinheiro serão previstos em Volumes crescentes, já que exchanges e provedores de criptomoedas estão sendo pressionados a proibir usuários russos de negociar. Maior uso de identidade digital em serviços do dia-a-dia como de namoro, classificados, comentários do YouTube, etc. e a biometria passiva evoluindo com mudança da verificação única de reconhecimento facial ao modo "always-on" de identidade confirmada; além da regulamentação estadual à serviços de criptomoeda e blockchain, como adoção futura da regra de viagem. Novas formas de verificação biométrica, como verificação de voz; Hiperpersonalização dos serviços de verificaçã de acordo com as necessidades e interesses das empresas; com a Mena, região do Oriente Médio e Norte da África, tornando motor do crescimento da digitalização.

Moral da Nota: a RNS. ID,  plataforma de identidade digital Web 3.0 desenvolvida para oferecer suporte à aplicação e emissão de IDs com respaldo soberano,  está se integrando ao zkSync para oferecer KYC on-chain.  O RNS.ID disse que a solução KYC on-chain é construída em "mecanismo de privacidade" para criptografar atributos ou propriedades de identidade do usuário em diferentes "fatias de hash" com várias verificações de hash. A RNS.ID agrega dados fragmentados das propriedades de identidade dos usuários e usa prova de conhecimento zero para gerar provas criptografadas de metadados, permitindo que usuários criem "sistema de informações de identificação de divulgação mínima" para uso restrito, evitando vazamento de dados pessoais e reduzindo chances de roubo de identidade. A integração do zkEVM com o RNS viabiliza soluções  auto soberania no campo da identidade digital, um espaço emergente no mundo digital, e a integração busca aproveitar Blockchain permitindo verificação de identidade sem revelar dados confidenciais do usuário para permitir que mantenham a privacidade enquanto interagem com o ecossistema Web 3.0. A RNS é suportado por mais de 80% das exchanges de criptomoedas do mundo, como Binance, Coinbase, Bitmart, Kucoin, Gate.io, Bybit e Huobi, entre outras.  

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Identidade blockchain

Uma das utilidades blockchain está relacionada a identidade digital e como transforma o modo de nos identificarmos tornando-o mais seguro. Conceitualmente identidade digital se relaciona ao conjunto de dados pessoais perante outros no ciberespaço dando ideia de quem somos, o que fazemos, nossas habilidades, além de reputação em negócios e comunidade. A identidade digital não necessariamente corresponde de modo fiel a identidade física, devendo no entanto, considerar que ações sob identidade digital repercutem na vida real e vice-versa. Daí, informações armazenadas no espaço digital como dados pessoais, comentários, imagens, páginas que visitamos, locais onde publicamos dados, contatos e etc, constituem nossa identidade ou perfil digital.

A medida que desenvolvem com propriedades blockchain projetos relacionados ao gerenciamento de dados de identidade digital, devolve-se ao indivíduo o poder de controle dos dados dispensando intermediário centralizado. A blockchain descentraliza o controle da informação desenvolvendo com dados complementares identidade digital descentralizada, através da identificação de modo único de sistemas de verificação e identificação na rede. A consequência fundamental é nos identificarmos fornecendo apenas informações necessárias, evitando exposição de dados privadas e caso violado esse princípio, não ser possível conhecer acesso não autorizado. O sistema de identidade digital blockchain não compartilha informação da mesma forma que um banco de dados tradicional, com funções implementadas acessando informações na blockchain via algoritmos criptográficos com dados confidenciais não expostos a terceiros ou a aplicativos executados e apenas compartilhadas informações de interesse, protegendo o restante. O registro de um arquivo na blockchain tem a veracidade de informações garantida pelos nós componentes da rede, ou, certificando a validade dos dados inseridos no sistema. Os dados digitais são compartilhados e autenticados por criptografia como funções de hashing, assinaturas digitais e testes de conhecimento zero. Algoritmos de hash possibilitam conversão de documento em hash, ou, uma longa série de letras, maiúsculas e minúsculas, números de modo aleatório definindo informações que se deseja compartilhar. O código hash torna-se impressão digital exclusivamente relacionada à informações de interesse.

Moral da Nota: testes de conhecimento zero possibilitam compartilhar e autenticar credenciais e identidades sem necessidade de revelar qualquer informação. Mesmo com dados subjacentes criptografados, a autenticidade pode ser verificada como testes ZK utilizados ​​para mostrar idade para dirigir ou ingressar em um clube sem revelar a data de nascimento, por exemplo.


sexta-feira, 5 de março de 2021

Projetos de identidade

O potencial blockchain visto pelas empresas, serve como base que permita validação e verificação de dados em sistema de identidade digital. No entanto, algumas empresas se comprometem desenvolver sistemas permitindo usuários empoderar informações pessoais e financeiras sem utilizar intermediário centralizado evitando vulnerabilidades em bancos de dados, como hacking, sequestro de dados e filtragem de informações confidenciais. Daí, projetos realizados por empresas que buscam alternativas de identidade digital, potencializam usuários de suas informações dando liberdade de compartilhamento. 

Os projetos mais desenvolvidos são o diretório RIF, camada de identidade compatível com serviço de nomes RIF desenvolvido para funcionar no ecossistema RSK, plataforma de contrato inteligente Bitcoin. O Directory busca fornecer serviço de diretório às pessoas para que desenvolvedores encontrem serviços que necessitam oferecendo domínio sobre dados, tomando decisão de quem pode acessar permitindo interação com mercados e plataformas de portabilidade e credenciais, ou, a mesma informação à diferentes serviços. O Directory serve como camada de identificação e reputação aos serviços no mercado de RIF, promovendo confiança dos utilizadores do sistema, gerindo dados pessoais e partilhando com pessoas e serviços. Outro projeto de código aberto é o Sovrin administrado pela Fundação Sovrin, sem fins lucrativos, desenvolvido pela empresa Evernym. Trata-se de sistema de identificação digital descentralizado em blockchain híbrida, alimentado por Hyperledger e deste modo uso público com acesso restrito por permissão de administração. Utiliza prova de conhecimento zero criptográfico ou técnicas ZKP controlando credenciais privadas, gerenciadas e compartilhadas emitidas com segurança. Por fim, o uPort é projeto que oferece sistema de identidade digital descentralizado na rede Ethereum, um dos mais antigos da ConsenSys, focado em ferramentas e protocolos de código aberto construindo camada de identidade na rede blockchain. O uPort abre caminho aos usuários na identidade digital, de modo que participem da blockchain sem colocar dados em risco. Os desenvolvedores criam aplicativos para usuários terem impressão digital exclusiva, permitindo acesso a diferentes serviços no ecossistema. A identidade digital uPort é identificador descentralizado criado sob padrões W3C com chave pública armazenada nos logs do uPort e chave privada na qual o usuário assina suas operações, tudo, controlado por contrato inteligente mantendo registros relevantes à identidade digital.

Moral da Nota: teste de conhecimento zero é um método criptográfico que permite verificar veracidade dos dados sem necessidade de expor a própria informação, quer dizer, verifica se alguém é maior de idade sem precisar revelar a data de nascimento, deste modo, mais argumentos são dados para manter privacidade de dados ao usuário. A identidade digital blockchain está em estágio inicial e grande potencial, com empresas interessadas em desenvolver aplicativos e plataformas suportando este tipo de projeto. A blockchain terá papel especial na identidade digital, embora, empresas e startups tenham colocado em operação sistemas de identificação digital, há muito o que fazer.


segunda-feira, 1 de março de 2021

Identidade digital

A identidade digital única e autogerenciada blockchain, unificando de modo confiável e seguro dados pessoais na rede é escolha de empresas espanholas. O Banco Santander com empresas nacionais, trabalha no desenvolvimento da identidade digital autogerenciada com tecnologia blockchain, unificando dados, obtendo melhorias com experiência online e de novos modelos de negócios. Colaboram no desenvolvimento o BME, Bankia, CaixaBank, Liberbank, Línea direto Seguro, Mapfre, Ineteum, Naturgy, Repsol, consórcio Alastria, dando ao usuário controle dos dados pessoais com eficiência em processos como registo de utilizadores, melhoria online da experiência do cliente e concepção de modelos de negócio. Conluída a prova de conceito o comunicado destaca que o projeto permite o controle dos dados tornando a identidade digital autogerida realidade segura e confiável, colocando a Espanha “na vanguarda neste tipo de desenvolvimento”.

Denominado Dalion funciona na infraestrutura blockchain Ethereum-Quorum do consórcio Alastria, desenvolvimento pioneiro utilizando bibliotecas open source pela Alastria Identity Commission, analisado sob visão de negócios, segurança, tecnologia, jurídico, usuário e experiência, além de componentes de software desenvolvidos no oferecimento de identidade autogerenciada em aplicativos de negócios. O Dalion é garante integridade, qualidade dos dados evitando duplicações e erros e privacidade do usuário, não armazenando dados pessoais na rede blockchain ou centralizada impedindo rastreabilidade. Além de combater de modo eficiente fraude e roubo de identidade, concebe modelos de negócios individuais e/ou em conjunto, melhora experiência do utilizador das potencialidades da identidade digital autogerida.

Moral da Nota: a identidade digital autogerenciada fornece confiança que as informações são seguras ​​e não foram alteradas, graças a blockchain. Permite o usuário ter dados pessoais em única identidade digital, respaldada pelas empresas promotoras e armazenada no aparelho móvel. Emergindo daí decisão de partilha de forma rápida, fácil e segura na contratação de qualquer serviço sem preencher formulário, ou, utilizador usando dados validados por outras entidades acedendo serviço que pretenda como aluguel de automóveis, pedido de empréstimo, contratação de seguros, etc. A pesquisa, Identidade Digital: Evolução da Tecnologia, Cenário Regulatório e Previsões 2020-2025 revela que as aplicações de identidade cívica em 2023 ultrapassarão em 41% o número de carteiras de identidade digital em 2025. Aplicativos de identidade cívica emitidas pelo governo e mantidos em aplicativo serão responsáveis ​​por 90% dos aplicativos de identidade digital no mundo até 2025. O relatório avisa que a pandemia estimula mudança à serviços digitais com incorporação e verificação sólida dos serviços essenciais. Por fim, a Juniper Research avisa que a blockchain desempenha papel importante no futuro da identidade digital, uma vez que aplicativos representam 16% dos terceiros instalados em 2025.

Em tempo: anúncio do Ministério da Paz da Etiópia emerge a identificação nacional blockchain em sistema desenvolvido pelo Atala PRISM da Cardano. O cartão de identificação inclui dados biométricos como fotografia, impressão digital e leitura da íris, aqui, o grande detalhe pois através da 'leitura da iris' feita em campos de refugiados da Síria, evitou desvio nos objetivos do auxílio, como por exemplo compra de alimentos, empoderando mulheres que faziam suas compras nos mercados instalados e pagando através da leitura da íris em visor no caixa. 


quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Identidade digital

A identidade digital está no centro como caso de uso na infraestrutura de serviço Blockchain europeu patrocinada pela UE, enquanto no Japão a Camada X trabalha em sistema de votação blockchain sustentado por identidade digital. A Concordium com foco corporativo promete plataforma que gerencia o trade-off entre privacidade de transação e necessidade de solução de identidade, usando verificação de identidade fora da rede combinada a provas de conhecimento zero na rede e um processo de “revogação do anonimato”, entrando em ação sempre que existe ordem legal para identificar parte de uma transação. O Oasis Labs anunciou colaboração com a BMW em projeto focado na privacidade dos dados do usuário, permitindo partes internas e externas consultá-los sem comprometer privacidade. A Ontology, plataforma de identidade descentralizada, se concentrou no caso de uso de motorização com equipe mostrando como seu “ONT-ID” poderia ser usado para acessar veículos e registrar com segurança dados do motorista, sendo que a ID também tem aplicações em áreas incluindo parceria com a Waves na solução de votação eletrônica.

O primeiro padrão de identidade digital blockchain foi publicado na Espanha, contemplando conceitos e processos básicos de autogestão da identidade. A Associação Espanhola de Normalização, UNE, publicou a Norma UNE 71307-1, primeiro padrão no mundo em gerenciamento descentralizado de identidade digital blockchain ou Distributed Registry Technology, DLT. Estabelecem linguagem comum para avançar na transformação digital das sociedades, além de estrutura de referência genérica para que indivíduos ou organizações emitam, gerenciem e façam uso de sua identidade digital. Manter informações de forma autogerida sem necessidade de recorrer a autoridades centralizadas, a segurança dos processos é permitida protegendo privacidade. O regulamento contempla o conjunto de características que fazem parte da estrutura dos Identificadores Descentralizados, DIDs, estabelece o ciclo de vida que os DIDs devem ter, os requisitos para obtenção da credencial e apresentação.

Moral da Nota: a UNE destaca que a publicação da norma culminou trabalho iniciado em 2019 com criação do Grupo GT1 do CTN 71/SC 307, responsável  pelo desenvolvimento da norma, pois é o primeiro padrão europeu baseado na otimização da gestão descentralizada de identidades. O organismo espanhol de normalização propôs que o documento tornasse norma européia, apresentando ao Comitê Europeu de Normalização, CEN, e ao Comitê Europeu de Normalização Electrotécnica, CENELEC, já iniciado trabalhos com a constituição do grupo de normalização.