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sábado, 8 de janeiro de 2022

Algoritmo de recorte

O software criado pela Microsoft compara selfie com foto de arquivo, fazendo  verificações automatizadas via algoritmo ou verificações manuais realizadas por humanos. As imagens em redes sociais, aplicativos de transporte ou inscrições digitais são automaticamente cortadas através de algoritmo programado para focar na "saliência", medida da probabilidade do olho humano ser atraído à determinada parte da imagem. Áreas de alto destaque na imagem geralmente incluem pessoas, texto, números, objetos e planos de fundo com alto contraste, no entanto, um algoritmo de aprendizado de máquina como o do Twitter, por exemplo, é tão imparcial quanto as informações com as quais é testado, daí, emerge o problema com o algoritmo que corta automaticamente as fotos do Twitter, debate ao longo de 2020 quando Colin Madland, estudante canadense de doutorado, observou que o algorítmo optava por mostrá-lo na visualização em vez de seu colega, um negro, viralizando seu tweet e levando usuários postarem fotos com pessoas em esforço para ver qual delas seria escolhida pelo algoritmo.

O caso do Uber no Reino Unido verifica a identidade em tempo real desde abril de 2020, após o regulador de transporte TfL de Londres levantar preocupações sobre a segurança dos passageiros da empresa. Nesta ideia, motoristas demitidos como resultado de supostos bugs de software que o sindicato chamou de "algoritmo racista", sendo que o Uber defende seu software de reconhecimento facial explicando que foi "projetado para proteger segurança dos que usam o aplicativo, garantindo que o motorista correto esteja ao volante". Determinou que o sistema inclui “revisão humana garantindo que o algoritmo não tome decisões precipitadas e errôneas deixando motoristas sem identificação, daí, consequente a demissão na Justiça do Trabalho, alegam que nunca foi oferecida opção de verificação manual das fotos que provavam que era ele, tudo ficando nas mãos do algoritmo do Uber com alegação contrária por parte da empresa que as fotos são enviadas a verificação manual.

Moral da Nota: o Twitter é acusado de utilizar algorítmo que prefere brancos e mulheres e, em nova análise, confirmou que o algoritmo de corte automático de fotos da empresa discrimina com base na etnia e gênero e, caso uma imagem de homem negro e mulher branca seja carregada, o algoritmo escolherá mostrar a mulher 64% das vezes e o homem 36% e comparados homens e mulheres a diferença é de 8% a favor das mulheres. O algoritmo mostrou ainda viés geral de 4% voltado à exibição de imagens de pessoas brancas em vez de negras e, em resposta, a rede social disse que removeria o recurso por ferramentas que permitiria usuários a "visualização real" das imagens adicionadas aos tweets, sem preconceito de raça ou gênero. O diretor de engenharia de software do Twitter, explicou que "nem tudo que é carregado na rede social é facilmente identificável por um algoritmo e, neste caso, cortar uma imagem é a melhor decisão a tomar." O detalhe é que nada semelhante aconteceu com o 'olhar masculino' que visava descobrir se o algoritmo tendia focar diferentes partes do corpo feminino, não encontrando evidências de preconceito quando aplicado a tecnologias de reconhecimento facial, sendo que consequências do viés do algoritmo podem ir além de foto cortada injustamente. Por fim, experts convergem que algoritmos são conhecidos por retratar pessoas com base em convenções racistas de tons de pele mais escura como mais violentas e próximas de animais, sendo provável que tenha efeito sobre pessoas racializadas quando tais sistemas são usados ​​para detectar situações anormais ou perigosas como o caso em muitas partes da Europa. Para concluir, preconceito racial tem sido problema no uso da tecnologia, com estudo de 2018 apontando que tecnologias de reconhecimento facial funcionam melhor com pele clara.


quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Algoritmo de trabalho

O conceito de algorítmo envolve sequência lógica de raciocínios, operações ou instruções em busca de objetivo, sendo os passos finitos e operados de modo  sistemático, quer dizer, é sequência seguida em ordem representada por linguagem que pode ser descrição narrativa, fluxograma convencional e pseudocódigo. Datam dos tempos babilônicos e mais conhecidos na modernidade quando associados aos computadores e estratégias de otimização à buscadores, daí, pensar que algorítmo conta com a entrada, input, e saída, output, de informações mediadas pelas instruções. Contribuíram à evolução tecnológica e cada vez mais adquiriram complexidade, no objetivo de entender o comportamento humano na internet e redes sociais, sendo que o algoritmo remete a computadores, tecnologia e códigos cujo conceito e aplicação é mais simples que parece.

Dentre os exemplos de algoritmos há as receitas culinárias, manual de instrução de aparelhos, funções matemáticas e páginas da Web. A receita culinária, por exemplo, engloba ingredientes necessários, dados de entrada, passo a passo para realizar a receita, processamento ou instruções lógicas e o resultado, ou, prato finalizado. O algoritmo se justifica no resultado que almeja alcançar, inserido em objetivo específico com sequência de instruções simples que podem adquirir complexidade conforme a necessidade de considerar outras situações, neste conceito, o algoritmo cresce ficando complexo englobando cenários possíveis, portanto, o algorítmo necessita que a estrutura siga a lógica, sistemática com código seguindo linha por linha focado no objetivo. Estruturalmente o algoritmo compreende as 'variáveis' ou informações de entrada que determinam aonde o algoritmo irá, sendo as mais comuns o texto, inteiro, lógico e real, comandos de repetição no uso de “se” e “enquanto” para que o algoritmo saiba o que fazer quando processos ocorrerem e o que fazer se mudarem. Tais estruturas permitem maior completude e capacidade pelo algorítimo de englobar múltiplas situações permitindo alcance do resultado.

Moral da Nota: grandes empresas de tecnologia utilizam algorítmos impactando a vida, como caso emblemático emerge o algoritmo do Facebook que define o que será exibido no feed de notícias de cada usuário. Tal algoritmo pode ser alterado para determinados fins, proporcionando mediação mais neutra sobre o que é exibido à cada usuário, desse modo, assuntos mais comentados tendem aparecer à mais pessoas se relacionando à preferências, histórico, comportamento e etc, fazendo mediação mais equilibrada entre o que está disponível online e filtrando o que é mais relevante ser exibido. Os programas se compõe por sequências de algoritmos sendo que tal sistematização viabiliza todo tipo de softwares que facilita a vida e permite a automação dos processos, neste momento, se insere a Machine Learning com processos aprendidos pelas máquinas e reproduzidos em série consistindo em algoritmo complexo fazendo entrada e o processamento dos dados, com a saída tornando-se entrada de uma estrutura e, assim, sequencialmente fornecendo lógica e capacidade de aprendizado aos softwares. Aparelhos como smartphones, computadores, smart TVs e tablets funcionam com sistemas baseados em algoritmos de acordo com comandos e possibilidades de uso que surgem, significando aprimoramento e complexidade nos níveis de instrução do algoritmo. As aplicações estão difundidas em áreas diversificadas como marketing, vendas, relacionamento, compras online, logística, financeiro e etc, como exemplo de uso de algoritmo está o 'VITAL', que, desde 2014 participa da direção da Deep Knowlegde Ventures, empresa de capital de risco de Hong Kong, com direito a voto no conselho faz recomendações de investimentos pós análise de dados e testes clínicos. Há riscos no uso dos algoritmos, quando não supervisionados como o caso de 2011, pela não explicada situação do livro “The Making of a Fly”, de Peter Lawrence, que alcançou o valor de US$ 1,7 bilhão na Amazon e, em seguida, subiu para US$ 23,7 bilhões mais frete, com a empresa que usa o algoritmo para precificação não conseguindo explicar o ocorrido. 


domingo, 29 de novembro de 2020

Algoritmo de consenso

Em se tratando de  blockchain a raiz de sua sustentabilidade ancora no algoritmo de Consenso, formando base principal dessa tecnologia revolucionária. São capazes de diferenciar todas as categorias de consenso que exista na blockchain ou rede que movimenta informação à milhões de pessoas promovendo facilidades, daí, considerar como ponto inicial da arquitetura. Conceitualmente algoritmo de consenso é um processo de tomada de decisão à determinado grupo, onde cada indivíduo constrói e apóia a decisão que funcionará a todos, ou, forma de resolução onde os indivíduos precisam apoiar a decisão da maioria de modo consensual, gostem ou não. Simplificando, é método de provocar decisões dentro de um grupo. O detalhe é que algoritmos de consenso não apenas concordam com os votos da maioria, mas concordam com um que beneficie ao todo, então, é sempre vitória à rede. Modelos de consenso Blockchain são projetados para criar igualdade e justiça no mundo online, sendo os sistemas de consenso usados ​​para este acordo chamados de teorema de consenso.

São algoritmos de Consenso, a Prova de Trabalho, Prova de Estaca, Prova Delegada de Estaca, Prova de arrendamento alugada, Prova do Tempo Decorrido, Tolerância a Falhas Bizantinas, Tolerância à Falta Bizantina Simplificada, Tolerância à Falta Bizantina Delegada, Gráficos Acíclicos Direcionados, Prova de Atividade, Prova de Importância, Prova de peso, prova de capacidade e Prova de Queimadura. De modo simplificado, Prova de Trabalho é o primeiro algoritmo introduzido na rede blockchain. Este modelo de consenso é usado na comunidade Blockchain para confirmar transações e produzir blocos relevantes à cadeia da rede, sendo que o sistema de contabilidade de descentralização coleta informações relacionadas aos blocos, questão afeta aos nós individuais chamados de mineradores e ao processo de manutenção chamado mineração. O princípio por trás da tecnologia é resolver problemas matemáticos fornecendo soluções fáceis. A utilização como base da Prova de Trabalho se deve ao fato que a PoW, oferece proteção contra DDoS reduzindo a quantia total do montante do minerador e esses algoritmos blockchain oferecem dificuldade ao hacker em sistema que requer poder e esforço computacional. Aí a razão pela qual o hacker invade modelos de consenso Blockchain mas demanda muito tempo e complexidade acabando por tornar o custo muito elevado. No entanto, nenhuma mineradora decide sobre a rede como um todo porque a tomada de decisão não depende de dinheiro, mas da quantidade de poder computacional que se demanda aos novos blocos. O detalhe é que focados neste conceito trabalham os chineses.

Moral da Nota: o algoritmo de consenso blockchain foi introduzido com o advento do bitcoin antes de qualquer outra criptomoeda, sendo que modelos de consenso permitiram mudanças na complexidade dos gargalos com base no poder geral da rede, sendo que o consenso demora 10 minutos para criar um novo bloco. Outro usuário de algoritmos blockchain é o Ethereum que usou provas de trabalho em seus grandes projetos, no entanto, passou para uma outra prova chamada de participação.