A indústria petrolífera da Califórnia abandona referendo impopular em campanha de US$ 40 milhões para acabar com lei que protegia os bairros de efeitos tóxicos da exploração petrolífera, no entanto, ameaça contestar a medida em tribunal, sendo que a California Oil Town escolheu empresa com laços com a indústria petrolífera para analisar os impactos da extensão da licença de perfuração de 20 anos em batalha que prioriza saúde pública em detrimento de lucros das empresas petrolíferas. Comunidades de justiça ambiental na Califórnia regozijaram-se quando a indústria petrolífera retirou o esforço para derrubar a lei que buscava reduzir os efeitos da perfuração de petróleo nos bairros, agora, 2 anos depois de ativistas comunitários e aliados terem visto o governador Gavin Newsom assinar o projeto de lei que trabalharam anos para aprovar no Legislativo, podem finalmente respirar livres, já que o projeto de lei 1137 do Senado proíbe novas licenças à poços de petróleo e gás a menos de 3.200 pés de residências, escolas, clínicas e locais considerados sensíveis, reforçando supervisão dos poços existentes nas zonas tampão. No entanto, a indústria petrolífera apresentou referendo para eliminar a lei em campanha enganosa, enviando petições que mentiam aos eleitores dizendo que o referendo baixaria os preços do gás ou que protegeria os bairros da perfuração do petróleo, quando na verdade faria o oposto, táticas que ajudaram o referendo qualificar-se para votação com promessa dos senadores de continuar lutando para proteger os que vivem perto de poços de petróleo e de suas emissões nocivas. As operações de petróleo e gás emitem produtos químicos ligados ao câncer, danos reprodutivos, fadiga, tonturas, tremores e irritação do sistema respiratório, ao passo que pessoas que vivem perto de poços têm taxas elevadas de asma e doenças respiratórias, incluindo redução da força e capacidade pulmonar, hemorragias nasais, dores de cabeça, fadiga, dores de garganta e olhos lacrimejantes, sendo que a exposição crônica a local de perfuração é tão prejudicial quanto respirar fumaça passiva, segundo estudo de um bairro próximo a campo de petróleo no sul de Los Angeles, onde a maioria dos residentes tem baixa renda composta por negros e latinos, sendo que os investigadores associaram ainda que viver perto de poços aumenta a incidência de câncer infantil, doenças cardiovasculares, defeitos congênitos, nascimentos prematuros e morte precoce. São os negros, latinos e californianos de baixa renda que têm maior probabilidade de viver anos perto de poços de petróleo e gás que expelem substâncias cancerígenas e que a extração convencional e não convencional de petróleo e gás, como o fracking, utiliza os mesmos produtos químicos tóxicos, tornando ambos, vizinhos altamente perigosos e, no dia seguinte à retirada do referendo pela indústria petrolífera os reguladores do petróleo e gás da Califórnia notificaram os perfuradores de petróleo da vizinhança que seu adiamento tinha terminado.
Los Angeles tinha poços de petróleo bombeando em seus bairros quando Hollywood estava na infância e milhares de poços ativos ainda pontilham emitindo no ar produtos químicos tóxicos como benzeno e outros irritantes, muitas vezes a poucos metros de casas, escolas e parques, agora, após quase uma década de organização comunitária e estudos que demonstram os impactos adversos na saúde das pessoas que vivem nas proximidades, a longa história de Los Angeles com perfuração urbana está perto do fim. A votação unânime em 2023 do Conselho de Supervisores do Condado proibiu novas extrações de petróleo e gás e pela eliminação progressiva das operações existentes, seguiu-se votação semelhante do Conselho Municipal de Los Angeles e a cidade estabeleceu período de eliminação progressiva de 20 anos, enquanto o condado não definiu um cronograma enquanto pesquisadores de saúde ambiental mostram que pessoas que vivem perto das operações petrolíferas urbanas sofrem taxas de asma mais elevadas que a média, bem como respiração ofegante, irritação nos olhos e dores de garganta, em alguns casos, o impacto nos pulmões dos residentes é pior que viver à beira de uma autoestrada ou ser exposto a fuligem diariamente. O petróleo era abundante e fluía próximo à superfície e, na Califórnia do início do século XX, leis regiam a extração mineral e direitos ao petróleo atribuídos aos que conseguissem retirá-lo primeiro do solo, marcando início de um período de perfuração desenfreada com poços e máquinas cruzando a paisagem e, em meados da década de 1920, Los Angeles era uma das maiores regiões exportadoras de petróleo do mundo em que plataformas petrolíferas eram tão difundidas na região que o Los Angeles Times as descreveu em 1930 como “árvores numa floresta”, enquanto comunidades da classe trabalhadora apoiaram inicialmente a indústria porque prometia empregos, mas mais tarde recuaram quando seus bairros testemunharam explosões e derrames de petróleo, com danos a longo prazo na água e saúde humana. Tensões sobre o uso da terra, direitos de extração e subsequente queda nos preços devido sobreprodução, acabaram por resultar em restrições à perfuração e, numa prática de longa data de “auto-regulação” voluntária das empresas petrolíferas, a indústria promoveu abordagens voluntárias desviando da regulamentação governamental, daí, empresas petrolíferas disfarçavam suas atividades com abordagens como operar no interior de edifícios, construir muros altos e projetar ilhas ao largo de Long Beach e outros locais misturando-se a paisagem escondendo a perfuração de petróleo à vista de todos. Hoje, existem mais de 20 mil poços ativos, ociosos ou abandonados, espalhados por um condado de 10 milhões de pessoas e cerca de um terço dos residentes vive a menos de 1,5 km de um poço ativo, alguns mesmo ao lado e, desde a década de 2000, o avanço de tecnologias extrativas para aceder a depósitos mais difíceis levou ao ressurgimento das atividades de extração de petróleo e, à medida que a extração em alguns bairros aumentou, os habitantes do sul de Los Angeles e em outros bairros em campos de petróleo notaram odores, sangramentos nasais e dores de cabeça frequentes. O cronograma à eliminação progressiva dos poços existentes está definido para 20 anos, deixando preocupações sobre efeitos na saúde neste período, na crença que estes bairros precisam de atenção sustentada para reduzir os efeitos existentes na saúde com a cidade urgindo plano à transição justa e limpeza dos campos petrolíferos à medida que as áreas transitam para novos usos.
Moral da Nota: a Cabify e a Polestar acordaram incorporar 100 carros elétricos no setor de transporte privado em Barcelona e Madrid apoiando descarbonização do veículo de aluguel privado, PHV, sendo que usuários do Cabify acessarão 50 modelos Polestar 2 Long Range Single Motor Plus em cada cidade. A colaboração beneficia empresas e freelancers, pois poderão adquirir veículos Polestar a preço reduzido sendo que o Polestar 2 é veículo 100% elétrico com emissão zero, autonomia de até 655 km em uso urbano e operados pela Vecttor, subsidiária do grupo Cabify em Barcelona e Madrid que pouparão mais de 500 mil litros de combustível evitando emissão de 800 toneladas de CO2. Em Barcelona, a operação será realizada através de cobrança pública graças a acordo com empresas utilizando exclusivamente energias renováveis, além disso, a empresa contará com a Área Metropolitana de Barcelona que conta com rede de carregamento de acesso público distribuída pela cidade e, conforme os objetivos definidos na Estratégia de Negócios Sustentáveis da Cabify, 100 % das viagens pela aplicação serão em veículos descarbonizados até 2025 e, até que as viagens sejam realizadas em veículos 100% descarbonizados, a Cabify compensará as emissões realizadas pelos seus utilizadores particulares e empresas através da plataforma.