Comunidades on-line desempenham papel no modo como nos conectamos, em consequência, houve dependência de grupos online em que 76% dos usuários da Internet participaram de comunidade on-line em 2019 conforme o Global Web Index, sendo comunidades online uma das formas aos indivíduos se conectarem sobre assuntos importantes para eles, para aprender com o qual interagir ou encontrar pessoas com experiências semelhantes, quer dizer, forma de nos conectarmos. Na pandemia de Covid, comunidades online provaram significado devido acessibilidade e popularidade cujos grupos online tornaram-se local de referência ao conteúdo gerado pelos utilizadores e partilhado online, sejam fotos, críticas ou vídeos e, à medida que a Internet evolui, nos afastamos de relações no “um para muitos” à estilo de comunidade mais publicitário e inclusivo tornando parte integrante da vida quotidiana, no entanto, ocorrem mudanças na natureza das comunidades online enquanto a era anterior era dominada por relacionamento entre usuário, cliente e criador, assistimos comunidades online levadas ao próximo nível.
O ano 2023 foi o ano que finanças descentralizadas foram ao mainstream, à medida que procuravam ganhar dinheiro através da mineração de liquidez com criptografia e DeFi representando grupos online levando comunidades online à nível partilhado com empresas inseridas na economia de propriedade, ecossistema que permite propriedade ou participação financeira em algo. Combinar criptografia e DeFi a este ecossistema é escolha, pois é mecanismo que orienta como valorizar digitalização e permitir financiamento sem atrito e, ao fazê-lo, são alcançadas abordagens às comunidades do mundo real onde utilizam ferramentas digitais para criar, capturar e trocar valor de modo eficaz. O conceito de economia de propriedade não é novo, trazido à tona com o surgimento blockchain e aumento no interesse pela criptografia e, com os criptoassets atingindo níveis históricos vemos crescente consideração no surgimento de organizações autônomas descentralizadas, DAOs, oferecendo oportunidades de incentivo e propriedade aos usuários. Com a Web 1.0, empresas criaram conteúdo e ganharam dinheiro e, de acordo com Tim Berners-Lee, inventor da World Wide Web, Web 1.0 era “web somente leitura” significando que nos permitia pesquisar informações e lê-las ao passo que Web 2.0, permanece em grande parte até hoje, vê criação de conteúdo com empresas ganhando dinheiro e, desde a Web 1.0, vemos mudanças na Internet e no modo que interagimos uns com os outros, tanto, que os criadores estão retomando a propriedade daquilo que produzem conhecido como economia criadora com indivíduos exigindo controle sobre o que criam, daí, são os criadores que capturam mais valor e não as empresas enquanto a economia criadora emerge no surgimento Web 3.0 que pressiona a dinâmica enquanto DAOs e economia de propriedade se enquadram na categoria Web 3.0 como pioneiros. DAOs, comunidades on-line que governam o capital para atingir objetivos comuns, apareceram em 2016 com o DAO lançado na blockchain Ethereum, no entanto, depois de levantar US$ 150 milhões em ETH em venda simbólica o projeto financiado por crowdfunding foi hackeado, perdendo US$ 50 milhões no processo, embora em desenvolvimento, percorreram caminho desde então se adaptando e ressurgindo com ferramentas avançadas e metodologias de colaboração à hiper colaboração entre grupos alinhando incentivos de longo prazo de DAOs independentes que se beneficiam através dos mecanismos fornecidos por blockchains e DeFi em que organizações podem operar de modo que beneficie a todos, na verdade, maré que levanta navios. Web 3.0, economia de propriedade, DAOs, blockchain e criptografia não poderiam ter se reunido em momento mais oportuno e à medida que vemos mudança ocorrendo onde criadores de conteúdo criam e lucram, os DAOs serão o caminho a seguir em que futuras comunidades online serão construídas mirando utilizador/colaborador/proprietário dando controle sobre o que criam. Os DAOs podem vir em todos os formatos e estruturas, mas simplesmente, “um DAO é comunidade Internet com conta bancária compartilhada”, segundo Cooper Turley, investidor e construtor de vários DAOs populares, “basicamente, um grupo de pessoas se reúne para formar um grupo de bate-papo e decide reunir capital, usando carteira Ethereum” e, a partir daí, decidem como financiar coletivamente a missão do DAO que se enquadram naqueles que gerenciam projetos de código aberto em blockchain e aqueles que fazem investimentos podendo agir de modo semelhante a LLCs, sociedades de responsabilidade limitada, empresas de capital de risco ou empresas de investimento, como PleasrDAO sendo que as especificidades de cada DAO, incluem governança, estrutura, regras e tipo, dependendo do grupo e objetivos.
Moral da Nota: a ideologia cripto-utópico remove instituições defeituosas no mundo desenvolvendo modelo na blockchain a partir do zero, inicialmente, a visualização cripto não era ativo, mas, gateway de pagamento substituto sendo que os contratos inteligentes propostos pela blockchain são tentativa de estabelecer modo confiável de governança legal e, incorporar ambos para desenvolver sistema financeiro confiável, eficiente e seguro, é propósito DeFi, Finanças Descentralizadas, no entanto, DAO é design on-chain reconceitualizado da operação tradicional sendo que Stan Larimer foi o criador do conceito DAC, Digital Autonomous Corporation, que mais tarde foi reconstruído como DAO, Digital Autonomous Organization, por Vitalik Buterin, o criador do Ethereum. A arquitetura de rede descentralizada é atributo da moeda digital e em vez de serem controladas por entidade única, as redes descentralizadas são controladas e geridas por grupo como rede ponto a ponto onde cada nó atua como participante e regula funcionalidade da rede, normalmente, moedas digitais implantam estatura descentralizada para alcançar segurança e privacidade de ponta o que não está disponível em transações monetárias convencionais. Uma organização autônoma descentralizada, DAO, é organização representada por protocolos cifrados como programa de computador transparente e sob a administração dos membros da organização e não influenciado por entidade única como governo central, ocasionalmente referida como DAC. Caracterizam-se pela aplicação da inovação blockchain e fornece livro-razão digital seguro para monitorar trocas digitais na web, solidificando-se contra fraudes por carimbo de data / hora confiável e propagação de banco de dados distribuído, metodologia, que elimina envolvimento de intermediários confiáveis admissíveis em qualquer forma de interação digital descentralizada ou transação de criptomoeda. Foi proposto que patentes, direitos autorais, acumulação de notícias, certificação de votação, publicidade e mecanismos de busca de última geração são candidatos futuros ao modelo DAO, assim, no modelo mais desenvolvido do ideal criptográfico, as organizações acabariam por adotar o modelo DAO sendo que porcentagem crescente de apoiadores Ethereum acreditam que DAOs podem ser o futuro do trabalho, das organizações humanas e comunidades culturais e, como tal, supondo que DAOs como DeFi e NFTs devem ter grande avanço em que substituirão decisões dos CEOs, reuniões fronteiriças e operações de rotina em organizações, evitando trabalho extra sem sentido, além disso, a votação dos acionistas pode ser feita através de tokens.