Conforme o EUBOF, Redes descentralizadas IA, aprimoramento de contratos inteligentes e protocolos DeFi emergentes são tendências futuras blockchain, com a UE focada em preparar-se à convergência da blockchain e IA, sendo que o Observatório e Fórum Europeu Blockchain, EUBOF, iniciativa da Comissão Europeia, monitora e analisa desenvolvimentos blockchain na Europa publicando relatório final. O relatório da Direção-Geral de Redes de Comunicações Conteúdos e Tecnologia, destaca potencial blockchain na integração com outras tecnologias impulsionando inovação, identificando tendência com convergência contínua entre blockchain e IA, além de conjuntos de dados sensíveis IA que podem ser armazenados na blockchain e, de acordo com o EUBOF, útil em “saúde e finanças onde segurança dos dados predomina. O relatório acrescenta que “pode reduzir o risco de monopólios de dados e promover desenvolvimento colaborativo IA”, concluindo que IA melhora a funcionalidade dos contratos inteligentes e, aplicada em vários setores, estudo da Comissão Europeia reconhece crescimento contínuo DeFi, ecossistema financeiro descentralizado, antecipando lançamento de protocolos e aplicações emergentes. O EUBOF prevê interoperabilidade, sustentabilidade e eficiência energética inerentes à blockchain e, como impulsionador da adoção contínua, recomenda atuar como centro de conhecimento global blockchain reforçando envolvimento europeu com partes interessadas e abordando questões decorrentes inovações, além de anunciar planos para alterar o regulamento atual que rege a Empresa Comum Europeia à EuroHPC, Computadores de Alto Desempenho, que determina a utilização de supercomputadores no desenvolvimento IA.
O Conselho da UE concordou com a regulamentação para expandir o papel da supercomputação da EuroHPC adicionando fábricas IA para impulsionar o ecossistema IA europeu e apoiar startups, com planos de alterar o regulamento atual que rege a Empresa Comum Europeia à Computadores de Alto Desempenho, EuroHPC, que determina uso de supercomputadores à IA. Atualizou o regulamento para adicionar objetivo de desenvolver e operar fábricas IA e, segundo a UE, tal empreendimento forneceria infraestrutura à serviços de supercomputação IA sendo que a proposta da Comissão que deu início a alteração baseia-se no trabalho da EuroHPC, entidade criada em 2018 para liderar iniciativas europeias de supercomputação. A EuroHPC gere 9 supercomputadores na Europa desenvolvidos desde o início da iniciativa com as fábricas IA propostas pela alteração promovendo o conceito, além disso, a capacidade de supercomputação da UE permitiria à startups IA recursos para inovar e treinar modelos apelando ao Conselho de Administração da EuroHPC estabelecer condições de acesso aos supercomputadores IA além de priorizar startups e pequenas e médias empresas. Conforme o novo regulamento, entidades de hospedagem recebem até 50% dos custos de aquisição e operacionais de supercomputadores IA, sendo que a propriedade das máquinas pode ser transferida à entidades anfitriãs 5 anos pós teste de aceitação com os supercomputadores IA, se concentrando no desenvolvimento, teste, avaliação e validação de modelos de treinamento IA em larga escala e aplicações emergentes IA avançando soluções na União em que o regulamento proposto pela Comissão é parte da iniciativa anunciada pela presidente da UE significando movimento estratégico para melhorar capacidades IA da Europa.
Moral da Nota: o EUBOF, Observatório e Fórum Europeu Blockchain publicou o relatório conclusivo destacando crescente integração entre blockchain e IA, iniciativa da Comissão Europeia que monitorizou e analisou desenvolvimentos blockchain no continente, apontando potencial para impulsionar inovação tecnológica em várias indústrias. Destaca convergência entre blockchain e IA em que a tecnologia conhecida pela capacidade de segurança e transparência no gerenciamento de dados é apresentada como solução ao armazenamento de dados sensíveis IA, útil na saúde e finanças onde segurança dos dados é crucial. A integração das tecnologias permite criação de redes descentralizadas IA que mitigaria risco de monopólios de dados e promoveria desenvolvimento colaborativo IA e, segundo o EUBOF, não só melhora a funcionalidade dos contratos inteligentes mas tem aplicações em vasta gama de indústrias.
Rodapé: a 48º sessão do Comitê de Facilitação da IMO, Organização Marítima Internacional, realizado em Abril de 2024, com a participação, envolvimento e orientação da WWF em iniciativas para combater o tráfico de vida selvagem, em que foram discutidos 2 documentos co-patrocinados pela WWF centrados no “Desenvolvimento de diretrizes à prevenção e repressão do contrabando de vida selvagem em navios envolvidos no tráfego marítimo internacional”. O documento, Diretrizes Conjuntas da Indústria, apresentado pela Bélgica, WWF, Conselho Mundial de Navegação, WSC, e Bureau International des Containers et du Transport Intermodal, BIC, reforça adoção das Diretrizes aprovadas anteriormente fornecendo etapas específicas e viáveis às partes interessadas da indústria marítima, além disso, a resolução propõe orientações revistas apresentadas pela Bélgica, Quênia, África do Sul, Comité Permanente Intergovernamental sobre Transporte Marítimo, ISCOS, e WWF recebendo apoio através de intervenções de 19 Estados-Membros. As diretrizes são vistas com passo crítico que destaca procedimentos para prevenir, denunciar, detectar e interditar tráfico de vida selvagem no sector marítimo, disponível à agências governamentais e indústria, reforçando medidas de fiscalização, apelando à ação dos setores público e privado aumentarem vigilância e resposta às ameaças colocadas pelo comércio ilegal de vida selvagem no setor marítimo, momento à ação coletiva público-privada.” Evento paralelo sobre “Combate ao crime organizado na cadeia de abastecimento marítimo” realizado com a delegação belga, WSC eJohn Dodsworth representando o WWF-Reino Unido em que o crime ambiental não pode ser considerado apenas questão de conservação mas uma das maiores atividades criminosas do mundo que se cruza e converge com outros crimes, amplificando influência das redes transnacionais de crime organizado existentes. O comércio ilegal de vida selvagem só pode ser reprimido com sucesso se toda a cadeia de abastecimento for considerada com as diretrizes adotadas, apoiando esforços de colaboração internacional, regional, nacional e portuário para impedir tráfico de vida selvagem e, portanto, proteger biodiversidade, ecossistemas, saúde humana e desenvolvimento sustentável.