O estudo Bitcoin's Carbon Footprint Revisited, Proof of Work Mining for Renewable Energy Expansion, ficou entre os 5 artigos mais lidos entre os periódicos do Multidisciplinar Digital Publishing Institute, MDPI, nos últimos 6 meses. A mineração de Bitcoin ganha espaço na comunidade científica, tendo sido publicada pelo editorial do MDPI que reúne mais de 200 periódicos científicos com estudos que postulam a atividade como possível promotora da utilização de energias renováveis, também crescente o interesse pelo tema na comunidade científica. o artigo relacionado à mineração de Bitcoin aparece em 5º lugar, com 1.501 visualizações acompanhado por relacionados a questões ambientais, com o 1º deles ultrapassado as 2.200 visualizações. O pesquisador argentino que contribuiu à publicação, Juan Ignacio Ibáñez, trabalha instituições acadêmicas e de pesquisa, UCL Centre for Blockchain Technologies, University College London no Reino Unido, colaborando com a DLT Science Foundation em Londres e, fazendo parte da Faculdade de Ciências Políticas e Relações Internacionais da Universidade Católica de Córdoba, Argentina. A publicação de Ibañez e Freier, destaca que "tecnologia blockchain e ledgers distribuídos oferecem potencial para aplicações em transparência, segurança, eficiência, resistência à censura e criticados pela natureza intensiva em energia do algoritmo de consenso de prova de trabalho, particularmente no contexto da mineração de Bitcoin.” Exploraram o estado atual da indústria em relação a mineração de Bitcoin e a descarbonização da rede elétrica, focando “na resposta de carga flexível através da mineração de prova de trabalho” e sua contribuição potencial à penetração de energia renovável e descarbonização líquida da rede elétrica, segundo eles, uma abordagem que a literatura existente não faz completamente. A “descarbonização da rede elétrica” referida no estudo refere-se à redução das emissões de carbono e gases efeito estufa associados à produção e distribuição de eletricidade e visa mudar a matriz energética para que a produção de eletricidade seja cada vez menos dependente de fontes de energia baseadas na queima de combustíveis fósseis, principais responsáveis pela emissão de gases efeito estufa. “As descobertas mostram que a mineração em fontes renováveis pode gerar efeito líquido de descarbonização nas redes elétricas, embora necessárias adaptações para aproveitar esse potencial sugerindo reavaliação do impacto ambiental da mineração de Bitcoin destacando papel como facilitador da expansão de energia renovável e descarbonização em sentido mais amplo." Concluem que a mineração de Bitcoin pode contar com o uso de energia renovável e sua flexibilidade em termos de demanda de energia para mitigar o impacto ambiental, nesse sentido, destaca que os mineradores Bitcoin podem conectar e desconectar equipamentos e transportá-los à áreas com excesso de energia sem complicações. Consideram que o uso da mineração Bitcoin na descarbonização da rede elétrica precisa mais estudos “dadas atribuições únicas e impactos potenciais da mineração nas redes elétricas e mudanças climáticas, com a convicção que esta questão representa uma das direções de pesquisa nos estudos de Bitcoin. A convergência entre mineração Bitcoin e uso de energia renovável requer esforços de pesquisa coerentes e em constante evolução.
Fato relevante envolve lições de conservação da costa de Gujarat sobre o porque é crucial simplificar a narrativa das mudanças climáticas aos mais vulneráveis à crise, daí, mitigar mudança climática e se adaptar requer não ação climática em massa, mas ação climática das massas. A narrativa do clima por vezes bloqueia pessoas que precisam agir localmente sobre sustentabilidade e adaptação devendo ser capazes de entendê-la em termos simples. Danos climáticos envolvem ciclo de empréstimo em pobreza ligada secas em 30 anos, causadas pela crescente erosão e salinidade do solo, com manguezais que servem como amortecedores contra a erosão se esgotando, daí, observar que situação de comunidades estava ligada à degradação dos recursos naturais. A melhoria de longo prazo do meio ambiente e o desenvolvimento dos recursos naturais deve garantir empregos de curto prazo e renda de médio prazo às comunidades afetadas pela degradação ecológica e trabalhando no desenvolvimento de terrenos baldios e plantações de mangue. Líderes empresariais e formadores de opinião terão que se envolver com a questão de restaurar o equilíbrio ecológico, não apenas à segurança das comunidades locais mas dos próprios negócios. Em 1992, 3 mil pessoas das aldeias na Índia exigiram que o terreno baldio fosse entregue a eles de acordo com a Lei do Teto da Terra Rural e, como resultado, o governo transferiu 1.400 acres de terreno baldio para 9 sociedades cooperativas compostas por 440 trabalhadores agrícolas, outros 1.600 acres de terra excedente foram transferidos à trabalhadores agrícolas e 21 lagoas dadas a eles em arrendamento para pesca. Ao longo do tempo, plantaram 6 milhões de árvores em 2 mil hectares de manguezais e quando o ciclone Biparjoy atingiu no início deste ano os danos nas terras cobertas por essas árvores foram menores. O conhecimento tradicional sobre a paisagem é crítico, mas o são as ferramentas científicas e o know-how de especialistas, em 2007, no Little Rann de Kachchh foi ensinado que quando trabalhadores das salinas morrem seus pés são cortados antes da cremação pois não queimam devido ao sal que retêm trabalhando longas horas em água salgada e 7 a 8 mil famílias trabalham nessas salinas que gera 15% do sal interno da Índia e a comunidade ganhou 1% do valor final de mercado do sal.
Moral da Nota: Israel e Índia fazem parceria em aceleradora de startups à base de água, buscando participação em programa de aceleração de tecnologia de água. A Embaixada de Israel na Índia anunciou recentemente acordo com organizações indianas para fornecer conhecimento e recursos para startups e empresas do setor de água assinando Memorando de Entendimento, MOU, com Karanpal Singh o fundador da empresa de capital de risco sediada na Índia, Hunch Ventures, e o acelerador de startups de negócios, The Circle, em iniciativa buscando auxiliar startups indianas moldar o futuro da indústria da água, fornecendo informações tecnológicas e acesso à captação de recursos e comercialização de mercado. Conhecido como “Desafio da Água”, fará com que partícipes de programa acelerador incluindo orientação e oportunidades de networking de especialistas indianos e israelenses em tecnologia de água.No deserto de Negev, a inovação israelense oferece maneiras de construir culturas resilientes, tecnologias de água, energia limpa e outras ferramentas, além do sucesso de Israel na dessalinização e em tecnologia hídrica na vanguarda global da inovação hídrica. Israel enfrenta problemas de segurança hídrica devido à falta de fontes de água em sua localização geográfica e a Índia enfrenta problemas de segurança hídrica devido o crescimento populacional, urbanização, industrialização, mudança climática e práticas de gestão hídrica. Esta não é a primeira colaboração em tecnologia de água entre Israel e Índia em rápido desenvolvimento com a startup israelense Watergen em parceria com o conglomerado indiano SMV Jaipuria Group em 2022 no desenvolvimento de máquinas que transformam moléculas de umidade em água potável, sendo que o estado indiano de Haryana e a companhia nacional de água de Israel chegaram a acordo no mesmo ano à melhorar infraestrutura de água no estado do norte da Índia.