O Paquistão, país com capacidade nuclear militar, aproveita IA visando políticas e administração públicas transformadoras, no conceito que futuro não é mágica, é IA, sendo que a integração da IA em vários setores atraiu atenção e, como muitos outros países, reconhece seu potencial em revolucionar políticas públicas e administração. Dentre os benefícios da IA em Políticas Públicas e Administração emerge a tomada de decisão baseada em dados facilitando análise em escala impossível apenas à humanos e permitindo tomada de decisões com base em evidências, levando a alocação de recursos e intervenções políticas direcionadas. Outro benefício destaca análise preditiva cujos algoritmos de IA analisam dados históricos para prever tendências e desafios futuros e, no contexto do Paquistão, pode ajudar na previsão de surtos de doenças, gerenciamento de resposta a desastres e otimização do desenvolvimento de infraestrutura. Além do engajamento Cidadão através de Bots de bate-papo e assistentes virtuais com tecnologia IA simplificando envolvimento, fornecendo respostas em tempo real a dúvidas e preocupações, promovendo transparência, capacidade de resposta e responsabilidade no governo. Destaca a prestação de serviços eficiente através da automação e otimização, simplificando processos administrativos, reduzindo burocracia e aprimorando prestação de serviços e relevante à serviços como cobrança de impostos, licenciamento e programas de bem-estar social, detecção e Prevenção de fraudes cujos algoritmos IA identificam padrões de atividades fraudulentas, reduzindo corrupção garantindo utilização eficiente dos fundos públicos.
Neste ecossistema emergem desafios relacionados a qualidade de dados e privacidade em que IA depende de dados e, à garantir a qualidade, precisão e privacidade fundamentais, estabelecendo regulamentos robustos de proteção de dados para proteger as informações dos cidadãos. O Gap de habilidades através da implementação bem-sucedida da IA requer força de trabalho qualificada e adepta das tecnologias IA, necessitando investir em educação e treinamento para preencher lacuna de habilidades nesse campo, além de preocupações éticas à medida que os sistemas IA tomam decisões autônomas, emergem considerações éticas cujos formuladores de políticas lidam com questões de responsabilidade, preconceito e potencial dos sistemas IA para ampliar desigualdades sociais existentes. A infraestrutura tecnológica é essencial à implementação IA buscando garantir conectividade confiável com a Internet e acesso a recursos avançados de computação dando a estrutura política, imperativo em desenvolver aspectos éticos, legais e operacionais da adoção IA com diretrizes claras necessárias buscando abordar questões como prestação de contas, responsabilidade e supervisão regulatória. Visando o potencial IA, o Paquistão deve adotar abordagem multifacetada em educação e pesquisa e treinamento em IA para cultivar força de trabalho qualificada capaz de desenvolver e implementar tecnologias IA, inseridos na colaboração público-privada promovendo colaboração entre governo, academia e setor privado compartilhando conhecimentos, recursos e práticas recomendadas à integração IA. Necessita de quadro regulamentar robusto desenvolvendo uma estrutura regulatória que estabeleça equilíbrio entre incentivar a inovação e abordar questões éticas, privacidade e segurança, via projetos piloto em setores-chave, como saúde, agricultura e educação, que podem servir como bancos de teste para refinar aplicativos IA e identificar desafios e, por fim, a adoção e conscientização sobre o potencial IA entre formuladores de políticas e público enfatizando benefícios e abordando equívocos. A Inteligência Artificial tem potencial de revolucionar a política pública e administração no Paquistão, aprimorando tomada de decisões, prestação de serviços e envolvimento do cidadão, no entanto, a integração bem-sucedida requer consideração cuidadosa dos desafios e abordagem colaborativa em visão de futuro e, ao adotar IA e promover ecossistema de inovação, o Paquistão abre caminho à sistema de governança eficiente, responsivo e inclusivo.
Moral da Nota: estudo publicado na Lancet Planetary Health alerta ao fato das políticas de poluição do ar prevalentes permanecerem inalteradas até 2050, a poluição do ar aumentará as mortes por resistência a antibióticos para 840 mil e, de acordo com o estudo, a resistência a antibióticos da poluição do ar já estava ligada a 480 mil mortes prematuras em 2018. A resistência aos antibióticos representa ameaça crescente à saúde global e, no ano de 2019, testemunhou 1,27 milhão de mortes atribuídas ao problema com projeções da comunidade científica indicando que até 2050, a resistência antimicrobiana, que inclui resistência a antibióticos, pode ser responsável por 10 milhões de mortes anuais superando mortalidade ligada ao câncer. O uso excessivo e inadequado de antibióticos origina bactérias dotadas de genes potentes que as tornam resistentes a esses medicamentos e, consequentemente, o tratamento de indivíduos infectados por bactérias resistentes a antibióticos torna-se mais desafiador, sendo que a poluição do ar já correlacionada com vários problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, asma, função pulmonar comprometida e suscetibilidade à depressão entre várias outras doenças. Neste estudo inédito, pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China, e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, analisaram os resultados de 12 pesquisas anteriores realizadas em 116 países entre 2000 e 2018, avaliando padrões de propagação aérea de resistência a antibióticos, sendo que os dados foram obtidos do ResistanceMap, do European Center for Disease Prevention and Control Surveillance Atlas e da PLISA Health Information Platform for the Americas e o estudo financiado pela National Natural Science Foundation of China, Fundamental Research Funds for the Central Universities, Zhejiang University Global Partnership Fund e China Postdoctoral Science Foundation. A análise revela provável conexão entre aumento da poluição do ar e risco elevado de resistência a antibióticos, além disso, indica que a correlação entre esses 2 fatores torna-se pronunciada ao longo do tempo, especificamente a poluição do ar na forma de PM 2,5, material particulado com 2,5 micrômetros de diâmetro, 30% do tamanho de um fio de cabelo humano, sendo constatado que para cada aumento de 1% na concentração de PM 2,5, houve aumento de até 1,9% na resistência a antibióticos dependendo do patógeno. Os níveis mais altos de resistência a antibióticos foram observados no norte da África e oeste da Ásia, áreas com níveis mais graves de poluição PM 2.5 e, decorrente populações consideráveis, acredita-se que a China e a Índia sejam os países onde os aumentos nos níveis de PM 2,5 influenciariam de modo mais significativo o número de mortes prematuras resultantes da resistência a antibióticos, enquanto Europa e América do Norte que tiveram níveis médios mais baixos de poluição PM 2,5 tiveram níveis de resistência mais baixos.