Lançada pela Comissão Europeia para orientar transição tecnológica e garantir ambiente digital aberto, seguro, confiável, a Estratégia à Web 4.0 e mundos virtuais justo e inclusivo aos cidadãos, empresas e administrações públicas da UE. Capacitará pessoas e reforçará habilidades, apoiando ecossistema industrial europeu Web 4.0, progresso social e serviços públicos virtuais além de moldar padrões globais à mundos virtuais abertos interoperáveis. Formalmente adotada em 11 de julho de 2023 a nova estratégia para Web4 e mundos virtuais é baseada em 4 pilares principais, girando em torno da capacitação de recursos humanos, apoio a empresas, desenvolvimento de serviços públicos e formação de padrões globais à “Web 4.0”, termo recém-criado buscando antecipar a próxima onda. Embora louvável que a Comissão Européia esteja criando estratégias proativamente para que a UE assuma a liderança na Web 4.0, ou Web4, e nos mundos virtuais, não devemos negligenciar o fato que, apesar da onda Web3 e tendências que a acompanharam, instituições de crédito e financeiras depositaram confiança apenas firme e principalmente no Bitcoin, BTC, e, em menor grau, Ethereum, sendo difícil afirmar que Web3 deixou algo para trás, além de um pico agudo de curta duração. A posição geral da UE sobre o Bitcoin prejudicou sua imagem como região voltada ao futuro e com avanço tecnológico, faria bem retratar ou modificar posições tomadas em questões como mineração de prova de trabalho avançando seu projeto de euro digital e apoiando o outro lado da moeda, protegendo posição a ponto de minimizar riscos e maximizar oportunidades possíveis adotando postura monetária neutra que alinhe com postura neutra em tecnologia.
A estratégia se alinha com objetivos de 2030 do programa de políticas da Década Digital e 3 dos principais pilares de digitalização, habilidades, negócios e serviços públicos. A pedra angular da estratégia proposta na Web4, geminação digital, enfrenta concorrência dos EUA e China em áreas digitalmente dominantes como IA, embora a UE desfrute posição notável em áreas como manufatura e exportação global de bens, ainda há grau apreciável de recuperação a fazer em relação às áreas digitais, como criptografia e computação em nuvem. A liderança na interseção entre reinos físico e digital, deve intensificar esforços à emancipar domínios exclusivos, como criptografia, com oportunidades devido à atual calmaria do mercado. Quando se trata de DeFi, especificamente, a Europa como continente tem se afirmado silenciosamente como líder, com países como Itália e França como berço de projetos notáveis no espaço com métrica de valor bloqueado pairando acima de US$ 45 bilhões, suportando com firmeza o mercado de baixa e longe de ser derrotado. Indicou que a “realidade estendida”, XR, tecnologia que permite pessoas interagirem com mundos virtuais , criará até 860 mil empregos na Europa até 2025 observando que outros 1,2 milhão a 2,4 milhões de empregos seriam criados direta ou indiretamente em outros setores até 2025, sendo termo abrangente à tecnologias imersivas, incluindo realidade virtual, VR, realidade aumentada, AR, e realidade mista, "principal facilitador de tecnologia" à mundos virtuais, segundo a comissão em 11 de julho. No entanto, a Comissão observou que a maior parte da inovação em torno do metaverso ocorre nos EUA, China e Coreia do Sul e “ao contrário destes países, na UE não há gigantes da tecnologia para liderar o investimento no desenvolvimento de mundos virtuais na próxima década” sendo que a maior parte da atividade do mercado AR/VR na Europa se concentra em jogos, entretenimento e mídia havendo espaço à outras aplicações, incluindo varejo, saúde, defesa e manufatura. A comissão observou que mundos virtuais, habilitados por dispositivos XR, são tecnologias que possibilitam a próxima geração World Wide Web ou Web4, onde objetos físicos e digitais se juntam em ambientes virtuais em tempo real, "facilitador da Web 4.0 que pode revolucionar a vida diária das pessoas e abrir oportunidades em ecossistemas empresariais e industriais”.
Moral da Nota: exemplos incluem o uso de mundos virtuais para treinar cirurgiões à procedimentos médicos complexos, uso de “gêmeos digitais” para preservar edifícios de patrimônio cultural ou uso de modelos 3D para enfrentar aquecimento global. No documento de trabalho submetido ao Parlamento Europeu, a comissão propôs seu plano de tornar “líder mundial” Web4, conhecida como #Metaverse, e permitirá integração entre objetos e ambientes digitais e reais. Um total de 10 ações foram propostas pela Comissão, incluindo atrair talentos especializados do mundo virtual à região, criar sandboxes regulatórios para testar ideias e desenvolver padrões à metaversos interoperáveis.