Artigo da PwC discute ascensão das cidades “cognitivas” afirmando que sistemas inteligentes e responsivos permitirão que ambientes urbanos se tornem sencientes, ou, capaz de sentir, ou, perceber através dos sentidos, que possui ou consegue receber impressões ou sensações, daí, transformação de smart cities, cidades inteligentes, em cognitivas. Citam como exemplo de cidade cognitiva, The Line in Neom, em que se busca delinear o futuro da vida urbana através de uma cidade cognitiva se estendendo por 170 kms, das montanhas de NEOM passando por vales desérticos até o Mar Vermelho, obra arquitetônica que se eleva 500 metros do nível do mar com 200 metros de largura redefinindo o conceito de desenvolvimento urbano e como serão as cidades do futuro inseridas em revolução civilizacional e habitabilidade. Sem estradas, carros ou emissões, com energia 100% renovável e 95% da terra preservada à natureza em que, saúde e bem-estar, são prioridade sobre transportes e infra-estrutura, ao contrário das cidades tradicionais, acomodando 9 milhões de pessoas e construída em área de 34 kms² significando redução da pegada de infraestrutura, criando eficiências nunca vistas nas funções da cidade, além de clima ideal o ano todo garantindo que residentes possam desfrutar da natureza circundante acessando itens do dia como caminhada de 5 minutos, trem de alta velocidade e trânsito de ponta a ponta de 20 minutos. Os autores de Cidades Cognitivas, Uma jornada ao urbanismo inteligente, afirmam que tais cidades vão além do estabelecimento de ecossistemas tecnológicos conectados e integram tecnologias avançadas para criar “sistemas urbanos inteligentes e responsivos”.
O artigo desmistifica o conceito de cidades cognitivas esclarecendo que enquanto as cidades inteligentes são reativas, disponibilizando serviços aos cidadãos quando necessário, as cognitivas são proativas e concentram-se na prestação de serviços personalizados e inteligentes, de modo proativo quando necessário, compreendem a evolução das necessidades urbanas e do cidadão, aproveitam a partilha de dados inter setorial para fornecer serviços abrangentes, enquanto os serviços operacionais se tornam autônomos. O líder global de cidades e governos locais e co-líder de mobilidade inteligente da PwC, esclarece como tornar uma cidade cognitiva em conceito “que representa momento na evolução urbana para além das cidades inteligentes” inseridos em "era marcada pela urbanização acelerada e ritmo de inovação tecnológica, sendo que o conceito de smart cities criou raízes e floresceu”, “no entanto, hoje, imaginamos cidades que não apenas incorporem inteligência, mas exibam capacidade de pensar, adaptar-se e evoluir em harmonia de necessidades dinâmicas dos habitantes. Escrevem que a implementação de brownfields, aqui, significando "instalações industriais e comerciais abandonadas, ociosas ou subutilizadas cuja expansão ou revitalização é complicada por contaminações ambientais, que envolve transformação dos centros urbanos existentes em centros cognitivos, integrando tecnologias emergentes, adaptando infra-estruturas, instituições e regulamentações estabelecidas que permitem prestação de serviços urbanos adaptativos, aí, emergem Singapura, Barcelona, Seul, Helsínque e Hong Kong como exemplos de cidades cognitivas brownfield inseridas em “conceito de cidades que representam um momento na nossa evolução urbana, para além das cidades inteligentes, planejadas e operadas por dados perspicazes, inspiradas pela inovação e dedicadas a melhorar serviços urbanos.” O sócio de consultoria tecnológica da PwC esclarece que “o conceito de cidades cognitivas onde a inteligência baseada em dados converge com a vida urbana, representa momento crucial na evolução dos ambientes urbanos, esclarecendo que “estamos na era que testemunhamos em primeira mão o poder transformador da tecnologia e dos dados na formação das cidades do amanhã” refletindo sobre o potencial das cidades cognitivas remodelando o modo como as cidades são governadas à futuro mais sustentável, resiliente e próspero, “nos obrigando reimaginar como as cidades funcionam, se adaptam e prosperam em mundo cada vez mais interconectado, representando auge das aspirações, uma visão onde as cidades se tornam não apenas inteligentes, mas sencientes. As cidades cognitivas são ode, aí, como poema lírico com estrofes simétricas e entusiásticas, à engenhosidade humana e compromisso com a construção de mundo tecnologicamente avançado e profundamente centrado no ser humano.”
Moral da Nota: à medida que cresce a população urbana, tornam-se críticos os desafios enfrentados por políticos, municípios e prestadores de serviços para criar cidades sustentáveis, eficientes e habitáveis e, ao se expandirem, governos são forçados enfrentar exigências de serviços públicos e infra-estruturas em que avanços tecnológicos exponenciais dos últimos 20 anos deram lugar às Cidades Cognitivas, foco de inovação no desenvolvimento urbano. As cidades cognitivas aproveitam o poder dos dados, da IA e da computação cognitiva para transformar o espaço urbano em ecossistemas inteligentes e adaptáveis, não apenas tecnologicamente avançadas, mas capazes de aprender com os dados, evoluindo conforme circunstâncias, prestando serviços de modo proativo e autônomo, em última análise, melhorando bem-estar e habitabilidade dos habitantes. Cidades cognitivas buscam capacitar humanos de diversas maneiras, reduzindo esforços e melhorando capacidades, processos de tomada de decisão e qualidade de vida inseridas em conceito que "representa momento na evolução urbana para além das cidades inteligentes, cidades planejadas e operadas com base em dados perspicazes pela inovação e dedicadas a melhorar serviços urbanos.”