O Projeto Sango à tokenização de terras e recursos naturais se expande na República Centro-Africana, projeto blockchain para tokenização de terras e recursos naturais, em país, dos mais pobres e cripto-amigáveis do mundo, constituinte dos mais ativos em inovação no campo das criptomoedas. O anúncio publicado no X, antes Twitter, avisa que a Assembleia Nacional da RCA aprovou lei sobre tokenização de terras e recursos naturais e, entre outras disposições, permitirá obtenção de vistos de negócios online e permitirá que cidadãos e estrangeiros criem empresas e obtenham licenças nos sectores imobiliário, agrícola, exploração de recursos naturais e florestal. A RCA mostrou intenções de tokenizar recursos naturais em 2022, após lançamento do Projeto Sango que pedia criação de Metaverso próprio da Ilha Cripto, buscando se posicionar na vanguarda da adoção de criptomoedas e tornando o primeiro país da África e segundo do mundo adotar Bitcoin, BTC, como moeda nacional em abril de 2022 e revogado seu status ao lançar sua própria criptomoeda, o Sango, em esforço para substituir o franco CFA, Comunidade Financeira da África, sendo que o Sango não foi concebido para ser moeda digital do banco central.
O Sango enfrentou obstáculos antes do lançamento, incluindo rejeição do programa de cidadania vinculado ao Sango pelo Tribunal Constitucional, no entanto, o programa de cidadania, que custa US$ 60 mil em Sango, está à venda no site do Projeto, sendo que o FMI se opôs à adoção do Bitcoin pela RCA, estimando o crescimento do PIB do país de 2,1% este ano, sendo que o projeto decorre no uso do Bitcoin como moeda legal atraindo investimentos e criando seu próprio metaverso. A República Centro-Africana, RCA, anunciou planos para avançar com o Projeto Sango simbolizando acesso aos recursos naturais do país dando passos na democratização e tokenização de recursos, novo capítulo de possibilidades. O site do projeto Sango afirma que o Banco Mundial aprovou um fundo de desenvolvimento de US $ 35 milhões para centro de criptomoeda Sango no país, embora tenha declarado que não apoiará a iniciativa. A criação de um quadro legal à tokenização de recursos é elemento chave do projeto Sango, com estabelecimento de residência eletrônica para investidores, infraestrutura de crowdfunding e a fundação de Sango, o chamado metaverso Crypto Island sendo que o país possui reservas de ouro, petróleo, ferro, diamantes, cobre, urânio, ródio, calcário, cobalto, manganês e outros minerais. Os benefícios de lançar o Bitcoin como moeda legal no RCA foram questionados decorrente fragilidade do estado e ao baixo nível de desenvolvimento do país em que apenas pequena minoria de residentes tem acesso à Internet ou eletricidade. A República Centro-Africana tornou-se o primeiro país da África a adotar o Bitcoin como moeda legal e o segundo do mundo a fazê-lo depois de El Salvador e, em meio à adoção de criptomoedas no continente, vários países africanos passaram adotar ativos digitais, em Abril, países como Camarões, República Democrática do Congo e República do Congo revelaram planos para adoptar a blockchain TON como criptomoeda e uma blockchain para alimentar o futuro progresso econômico nacional.
Moral da Nota: pesquisa realizada pela seguradora Chubb avalia que a crescente demanda do consumidor acelera adoção de ofertas de seguros digitais no mundo, com América Latina e Ásia liderando o caminho com resultados divulgados pela mídia digital 100% Seguro em agosto de 2023. O relatório, intitulado “The Race for Banks and Digital Wallets, The Integrated Insurance Strategy”, se baseia em pesquisa global com 2 mil consumidores e 200 executivos financeiros realizada no 2º trimestre de 2023 avisando que 81% dos executivos no mundo dizem que o seguro digital integrado a sites e aplicativos está deixando de ser opcional para tornar oferta obrigatória, tendência mais evidente nos mercados emergentes da América Latina e Ásia. Na América Latina, 43% dos executivos afirmam que organizações financeiras geram mais de 10% da receita através de seguros integrados na data da pesquisa, ante 20% dos executivos em nível nacional global. A pesquisa da Chubb revela que consumidores estão respondendo ao cenário crescente de exposição ao risco com o aumento da demanda por seguros enquanto 56% dos consumidores no mundo acreditam que não têm seguro suficiente, significando que não têm cobertura suficiente, número, que aumenta em determinados mercados, com 62% dos consumidores na AL e 60% na Ásia interessados em adquirir mais seguros que protejam tanto sua propriedade quanto seu estilo de vida. A pesquisa reflete a rápida adoção do seguro digital e o crescente investimento de bancos e fintechs na área para atender demanda dos consumidores, esperando-se que a oferta de seguro digital continue evoluir atendendo necessidades dos consumidores no mundo.