Declaração da Visa mostra que criptomoedas, metaverso e Web3 são parte das tendências que definem o futuro do dinheiro. No relatório conduzido pelo Centro de Inovação na América Latina e Caribe, a Visa destaca que metaverso e Web3 estão entre principais tendências dominarão o setor de movimentação de fundos nos próximos 5 a 7 anos e, de acordo com a empresa, as tendências impactarão a dinâmica das transações bancárias, compras e movimentação de fundos nesta era digital. Conforme a Visa, as mega tendências identificadas refletem modo de virtualizar o dinheiro, a integração da identidade digital e finanças abertas, além de tecnologias inovadoras habilitando formas de trocar valor. As tendências apontam à ecossistema de troca de valor fluido, invisível e aberto que liberarão o poder do dinheiro digital à sociedade e humanos.
Daí, emergirão como tendências que definirão no futuro a interoperabilidade cada vez mais rápida decorrente fragmentação do ecossistema de pagamento exigindo que redes de pagamento tenham mais flexibilidade para serem bem-sucedidas, com mais formas de pagar e ser pago e, BigTechs, plataformas de mídia social e superaplicativos dominando áreas de finanças em formas multidimensionais de comércio nos espaços físico e digital. A proliferação das criptomoedas, stablecoins, CBDCs e moedas digitais, torna o dinheiro entidade inteligente, programável e cada vez mais virtual, habilitando mecanismos de troca de valor, daí, interoperabilidade entre plataformas e formas de dinheiro é fundamental à criação de experiências de pagamento fluidas e aceitas, portanto, surgirão modos de processar pagamentos e a expectativa é aumentar. A identidade digital em compras e pagamentos estarão associados à “nós” substituindo carteira e forma como compramos vinculada à identidade digital e biometria e, à medida que finanças ficam conectadas por meio de APIs, mais informações sobre cada pessoa serão coletadas fortalecendo os serviços de identidade. No futuro, experiências no mundo real ou virtual serão alimentadas por dados e comércio contextual permitindo compras a qualquer hora, não importando se estão navegando nas redes sociais, no trabalho ou o que quer que estejam fazendo, já havendo marcas habilitando experiências de pagamento físico e on-line integradas a compras personalizadas que podem ser realizadas a qualquer momento, always-on, transformando plataformas de comunicação, mídia social, streaming, entretenimento ou transporte e qualquer ambiente não comercial em oportunidade de comércio. Com isto, fluxos de dados contínuos em tempo real criarão oportunidades de hiperpersonalização, permitindo marcas usarem o que sabem sobre o consumidor para adaptar ofertas às preferências de compra específicas. A Web3 e o metaverso na crescente digitalização do cotidiano, avançam em aplicativos e ecossistemas habilitados em blockchain com consumidores se mostrando receptivos às experiências digitais em tecnologia blockchain, recompensas de tokens e NFTs, vemos ainda, aumento de experiências digitais imersivas e comércio de produtos digitais, físicos digitalizados como roupas, livros e etc, incluindo nova categoria de produtos digitais que não existem como economia no metaverso, ou, meta shoppings, meta mercados, meta escritórios, etc. Por fim, com a digitalização de ativos físicos não líquidos como imóveis, passagens aéreas, movimentação de fundos na cadeia de suprimentos, farão emergir novos modelos de negócio promovendo autonomia financeira de segmentos como economia do criador e, com ascensão do ecossistema digital, cresce o micro empreendedorismo na economia gig, economia do criador e economia compartilhada.
Moral da Nota: a interoperabilidade entre redes blockchain viabiliza troca de moedas digitais via Universal Payment Channel, novo protocolo, cujos trilhos de pagamento em tempo real, RTP, ganha força e, em 2020, 56 países operavam com trilhos de pagamento em tempo real, contra 14 países em 2014. A Gartner estima que 25% das pessoas passarão pelo menos 1 hora por dia no metaverso até 2026, com mais demanda que habilite economia de produtos digitais e estabeleça soluções de identidade digital dando mais controle aos usuários e levando a oportunidades de comércio como Direct-to-Avatar D2A e a formas de troca de valor. Os criadores impulsionarão a revolução no comércio digital cultural, produzindo conteúdo que diverte, engaja e educa comunidades online inéditas e impactantes, aí, o comércio social, incluindo o trabalho de criadores que deve chegar a US $ 1,2 trilhão, portanto, fornecer ferramentas financeiras e de pagamento avançadas aos criadores será fundamental para atender a categoria crescente de pequenos negócios.