O México lança em escolas publicas programa educacional sobre Bitcoin através da ONG salvadorenha realizando o programa “Meu Primeiro Bitcoin”, conforme relatado na conta oficial do programa na rede social X, twitter. De acordo com o tweet, 250 estudantes do ensino médio do sistema público mexicano exploram Bitcoin e tecnologia blockchain, na tentativa de promover compreensão e adoção de criptomoedas à gerações futuras. O projeto foi adotado pela Escola Preparatória número 20 do governo mexicano, sendo que a arquiteta dessa conquista foi a ex-senadora pró-Bitcoin Indira Kempis, que comemorou o início das aulas e considerou histórico em sua conta oficial X. Esses esforços refletem a importância da educação no campo das criptomoedas e tecnologia blockchain, bem como interesse em promover adoção Bitcoin e criptomoedas na América Latina. O México ocupa o 28º lugar entre os países que adotam criptomoedas, conforme relatório da Chainalysis sobre o Índice de Adoção Cripto.
Vale dizer que Bitcoin na América Latina apresenta em relação a preços variações mínimas na Argentina, Colômbia, Chile, México, Peru e Venezuela. Atualmente no continente o preço do bitcoin não parece mostrar sinais significativos de movimentos bruscos fora da faixa de US $ 26 mil dólares, após Jerome Powell, presidente do FED, discursar no simpósio de Jackson Hole, surpreendendo com tom mais restritivo que o esperado o mercado de ações tradicional, bem como a alternativa das criptomoedas não encontra palavras de encorajamento para reacender a ambição dos investidores. O preço do bitcoin mantem-se na faixa de 26k negociado a média de US$ 26.034, com desempenho negativo de 2 dígitos até agosto e, em relação a AL, o desempenho nos mercados se assemelha ao resto do mundo, na Argentina, o preço está sendo negociado em baixa, seguindo o mesmo comportamento do restante da região. Entre nós, o Ministério da Economia do Brasil, ganha software para usar blockchain no monitoramento de notas fiscais em vários segmentos, inclusive autarquias, empresas, governos e prefeituras que recebem repasses da União. Denominado “Blockchain nas Transferências de Recursos da União” é aplicativo que permite leitura dos códigos de barras, QR Codes, das notas fiscais, de modo que artefatos gerados no processo de transferência sejam registrados e armazenados de modo seguro e sem possibilidade de alterações futuras. O aplicativo poderá ser utilizado em qualquer ambiente tecnológico por ser multiplataforma e acessado em ambiente internet, web, compatível com dispositivos móveis, smartphone e tablet, usando blockchain, IA, além de bibliotecas de suporte. O Ministério da Economia deverá disseminar o software, doado pela Station B8, à Plataforma +Brasil, uma vez que propiciará controle da prestação de contas que representa um dos gargalos no ciclo das transferências de recursos públicos. O diretor executivo da Station B8, explica que a aplicação doada ao Ministério da Economia usa outras tecnologias além de blockchain e a B8 busca padrões internacionais em tecnologia, a fim de deixar o Brasil no mesmo patamar acrescentando que pode resolver problema enfrentado na cadeia de abastecimento de um segmento crucial ao país.
Moral da Nota: os Portos de Abu Dhabi lançam a primeira solução Blockchain nacional à logística no setor de transporte com a Maqta Gateway LLC, subsidiária integral da Abu Dhabi Ports, tornando-se a primeira entidade em Abu Dhabi implantar a solução blockchain, segundo o Construction Business News. Desenvolveu e lançou Silsal, tecnologia blockchain que melhora eficiência no setor de transporte e logística e, conforme o Construction Business News, o Silsal inicialmente estará disponível à clientes e será implementado "ao resto da comunidade comercial como ferramenta complementar ao mPCS, Maqta Port Community System, existente". Os Portos de Abu Dhabi esperam através da blockchain reduzir papelada, facilitar atualizações de status em tempo real e acelerar compartilhamento de informações sendo que o Silsal desenvolvido internamente no Laboratório de Inovação Digital da Maqta Gateway foi testado em campo com clientes estratégicos nos portos de Abu Dhabi. Além da blockchain, a Maqta Gateway criou sistema de identidade digital que criptografa documentos de transporte eliminando necessidade de acesso através de senhas que podem ser risco à segurança”, daí, o interesse da indústria de transporte e logística desenvolver blockchain, com o Fórum Econômico Mundial estimando que a tecnologia poupará 20% dos custos do transporte físico no mundo e o CEO da FedEx denominar de “próxima fronteira” as cadeias de abastecimento globais.
Rodapé: a América Central historicamente teve grande influência na migração americana, pois dos EUA, grande quantidade de dinheiro é enviada aos países de origem, fazendo diferença a nível de PIB, em consequência, emergiu o bitcoin como moeda descentralizada facilitando transações além de servir como meio de interagir com blockchain. Em relação a Argentina, há mais de 30 anos busca dolarizar a economia, tornando-se anacrônico por conta da tokenização dos ativos financeiros que acabaram atropelados pela entrada do país no BRICS, lembrando que os 2 maiores parceiros comerciais da Argentina são China e Brasil, cabendo a pergunta, o agronegócio do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai avançou à margem de questões ideológicas (?). Por fim, vale lembrar que a Cardano possui projeto educacional com o governo da Etiópia.