Ferramentas no arsenal médico de testes genômicos à nanotecnologia ajudam combater doença, com IA por exemplo, mudando o modo como a medicina diagnostica ou trata câncer, em vez de limitar-se a experiência e conhecimento médico, através da IA se obtém informações precisas e detalhadas sobre determinado tumor fornecendo diagnóstico mais exato.Pode analisar grandes quantidades de dados e compará-los com padrões conhecidos identificando áreas problemáticas, auxiliando encontrar o câncer precocemente, aumentando chances de cura e, além disso, a IA auxilia médicos personalizar planos de tratamento com base na genética do tumor, melhorando mais as taxas de sucesso do tratamento. No campo da oncologia a IA permite pesquisa e desenvolvimento de tratamentos identificando alvos terapêuticos, prevendo eficácia de medicamentos e projetando tratamentos personalizados eficazes menos tóxicos aos pacientes.
Neste intento, o teste genômico é ferramenta na luta contra o câncer ao analisar a composição genética única de cada tumor, diagnosticando problemas antes que os sintomas apareçam permitindo execução de planos de tratamento personalizados à cada paciente com base no perfil genético do tumor. A medicina personalizada muda o modo como o câncer é tratado e, em vez de abordagem de tamanho único, considera diferenças individuais e adapta tratamento ao paciente, assim, o teste genômico é componente chave da medicina personalizada, emergindo através de tecnologia que acelerou a detecção de sintomas associados à leucemia. Outra nova ferramenta na luta contra o câncer é a imunoterapia que em vez de atacar diretamente células cancerígenas, usa o sistema imunológico para combater a doença em que Inibidores de checkpoint, terapia com células CAR T e vacinas contra o câncer são abordagens usadas. Oferece alternativa promissora aos tratamentos tradicionais, como quimioterapia e radiação, tratando com sucesso variados tipos de câncer, incluindo leucemia, com sintomas difíceis de detectar. Pesquisa daUniversidade de Washington em St. Louis, disponível online na revista Nature Genetics, sugere que elementos transponíveis em vários tipos de câncer podem ser usados para direcionar novas imunoterapias para tumores que normalmente não respondem a tratamentos baseados no sistema imunológico. A imunoterapia costuma ser eficaz em tumores com várias mutações, como câncer de pele e pulmão, daí, mutações no DNA fazerem com que células cancerígenas produzam proteínas que distinguem células tumorais das células normais e servem como alvos chamados antígenos tumorais para imunoterapias, como anticorpos, vacinas e terapias com células CAR-T geneticamente modificadas. Como tenologia emergente, a telemedicina e o monitoramento remoto mudam a forma como o câncer é tratado permitindo que pacientes em áreas remotas obtenham melhores cuidados na doença, fornecendo acesso a consultas e cuidados médicos, em tempo real, entre pacientes e profissionais de saúde gerenciando sintomas e acompanhamento. O monitoramento remoto permite profissionais acompanharem sintomas e progresso dos pacientes sem presença física com dispositivos portáteis para medir sinais vitais e enviar dados aos profissionais de saúde.
Moral da Nota: tão importante como as tecnologias emergentes é noticia do MIT avisando que a IEA, Agência Internacional de Energia, publicou relatório anual de investimentos, com Empresas, instituições de pesquisa e governos investindo em tecnologias que podem ajudar alimentar o mundo no futuro. Em 2022, foram investidos USD $ 2,8 bilhões em energia, dos quais US$ 1,7 bilhão foram à energia limpa, maior investimento anual da história. O dinheiro investido em energia limpa, inclui renováveis e nuclear que ajudam reduzir emissões, como veículos elétricos e bombas de calor e, em 2022, para cada dólar gasto em combustíveis fósseis, 1,7 foi à energia limpa, 5 anos atrás, as escalas estavam equilibradas. O domínio da energia limpa é mais claro na energia solar, em 2023, pela primeira vez, o investimento em solar supera o da produção de petróleo, diferença em relação a uma década atrás, quando os gastos com petróleo ultrapassaram gastos com energia solar em 6 para 1, chamando atenção o fato que energia limpa gera dinheiro e não responde por grande parte dos gastos das empresas de combustíveis fósseis. Diminuíram gastos com infraestrutura de petróleo permitindo que a energia solar avance, no entanto, empresas compensam com dividendos, recomprando ações e pagando dívidas em prol de investir em tecnologia de baixa emissão, sendo importante contextualizar gastos pois as empresas de petróleo e gás gastam menos dinheiro em renováveis que as campanhas publicitárias nos fazem crer. Na energia limpa os gastos vão à renováveis como eólica e solar, modernizando rede, melhorando eficiência e, no entanto, existem setores crescendo com investimento em veículos elétricos cujos gastos passaram de US$ 29 bilhões em 2020 à US$ 129 bilhões em 2023 e o gasto com baterias para armazenar energia dobrará entre 2022 e 2023.