O Zimbábue introduz moeda digital do banco central lastreada em ouro, CBDC,, que poderá ser usada como meio de pagamento no país para manter a estabilidade, cujo objetivo principal é impedir a desvalorização da moeda nacional, segundo o chefe do banco central do país africano. O movimento permitirá que cidadãos troquem dólares do Zimbábue por tokens digitais e interrompam os riscos de desvalorização da moeda, considerando que o Zimbábue ocupa o primeiro lugar no mundo em termos de inflação, ano passado, os preços aumentaram 284,94% e atualmente, a taxa de câmbio oficial do dólar no Zimbábue é de 1.000,4 por US$ 1 e a taxa reversa é maior podendo chegar a 1.750 por US$ 1. Em 2022, esforço para eliminar liquidez excessiva e estabilizar a moeda nacional fez circular a primeira moeda alternativa do Zimbabue. ou, moedas de ouro chamadas Mosi-Oa-Tunya - no e, segundo o chefe do Banco Central, a nova moeda digital complementa os meios de pagamento existentese proporciona oportunidades adicionais de investimento.
Em Montenegro, o banco central faz parceria com a Ripple em projeto piloto de moeda digital, anunciado pelo Primeiro Ministro como projeto de "moeda digital ou stablecoin" do banco central com a Ripple; sendo que atualmente o país balcânico usa o euro em vez de moeda nacional. O primeiro-ministro montenegrino disse que o país busca com a Ripple a criação de uma moeda digital, anúncio feito após reunião em Davos do CEO da Ripple , no entanto, a natureza da futura moeda digital não é clara, pois Montenegro não possui sua própria moeda nacional, já que o país usa o euro como moeda desde 2002 quando foi introduzido, apesar de Montenegro não pertencer a zona euro ou ser membro da UE. O primeiro-ministro informou que o país lançou projeto piloto para construir a moeda digital ou stablecoin tentando se firmar no setor de criptomoedas, construindo reputação por aceitar a criptomoeda e, em abril, Montenegro realizou painel intitulado Future Now com Vitalik Buterin. Montenegro avança na regulamentação blockchain buscando promessa de tornar-se centro de inovação blockchain.. O primeiro-ministro, Buterin e funcionários do governo discutiram opções de Montenegro na indústria blockchain, segundo a agência local Mina, um aspecto importante levantado foi como regular criptomoedas para os cidadãos. O governo montenegrino começa se aprofundar na integração da tecnologia blockchain em vários sistemas e Buterin se referiu a Wyoming, que reconhece DAOs como entidades legais dizendo que a implementação da governança descentralizada é "bom primeiro passo" e pode ser "bom ponto de partida" para Montenegro. Uma das nações financeiramente mais liberais dos Bálcãs quando se trata de criptomoedas, Montenegro não tem requisitos especiais para transações de criptomoedas incluindo compras imobiliárias com criptomoedas sendo que investidores que desejam comprar imóveis em Montenegro usam criptomoedas e enfrentam poucos problemas, desde que o negócio seja sancionado por notário certificado.
Moral da Nota: a Ripple, avisa que em breve aparecerão desenvolvimentos nos projetos de moeda digital do banco central, CBDC, seguindo o consultor da Ripple que mais anúncios serão feitos. A empresa tornou-se cada vez mais ativa no desenvolvimento de moedas digitais do banco central desde que lançou versão privada do XRP Ledger em março de 2021, fornecendo plataforma aos bancos centrais emitirem CBDCs com segurança. A Ripple também se uniu ao think tank europeu Digital Euro Association como parceiro de apoio para impulsionar conjuntamente desenvolvimento e crescimento dos CBDCs e euro digital, enquanto a Ripple Labs, anunciou que estava em parceria com a Autoridade Monetária Real do Butão para pilotar CBDC no reino do sul da Ásia emitindo e gerenciando um ngultrum digital destinado a melhorar pagamentos internacionais. A empresa blockchain formou parceria com a República de Palau para ajudar a ilha do Pacífico desenvolver sua própria moeda digital favorável ao clima, embora tenha dito que agiria mais como stablecoin lastreada em dólares americanos que como uma CBDC.