Pesquisadores relataram em estudo de 1.300 recém-nascidos em 26 hospitais nos EUA e publicado no The New England Journal of Medicine, que bebês de dependentes de opioides tiveram internações hospitalares mais curtas e precisaram de menos medicação quando cuidados incluíam envolvimento ativo dos pais, contato pele a pele e um ambiente calmo. Puderam ir para casa uma semana antes dos que recebiam cuidados regulares e, também filhos de pais dependentes, 20% em comparação aos 52% dos bebes em cuidados regulares, receberam medicamentos opioides para diminuir sintomas de abstinência como tremores e choro difícil de parar. Bebês de mães que receberam prescrição de metadona podem desenvolver sintomas de abstinência devido à exposição à substância no útero, sendo que hospitais usam sistema de pontuação para decidir quais precisam de medicação para facilitar abstinência que envolve tratamento em unidades de terapia intensiva. Na nova abordagem, 5 mil enfermeiras foram treinadas no estudo, chamada Eat, Sleep, Comfort, envolvendo as mães enquanto avaliam em conjunto se embalar, amamentar ou enrolar acalma o bebê, sendo a medicação opção ao lado do ambiente. Os pesquisadores acompanharam os bebês por três meses e não encontraram diferenças nos atendimentos de urgência, atendimentos de emergência e hospitalizações, confirmando a segurança de internações hospitalares mais curtas. A nova abordagem pode render "enormes economias" em recursos hospitalares, embora o estudo não tenha feito projeções sobre custos, os pesquisadores acompanharão os bebês até os dois anos para monitorar sua saúde.
No México, está proibido fumar em público, uma das leis antitabaco mais rígidas do mundo, hotéis, praias, parques e demais espaços públicos. A reforma da Lei Geral de Controle do Tabaco, entrou em vigor proíbindo empresas de promover, anunciar ou patrocinar produtos de tabaco, incluindo colocá-los em exibição para venda, sendo que a lei amplia a proibição de fumar em bares, restaurantes e locais de trabalho e restrições semelhantes cairão sobre cigarros eletrônicos e vaping. A OMS estima que 142 milhões de pessoas usam produtos de tabaco nas Américas,. desses, 122 milhões são fumantes, 1 milhão morrem por ano “uma morte a cada 34 segundos”, avalia ainda que no México, 10% das mortes, 63 mil por ano, são atribuíveis ao uso de tabaco e exposição à sua fumaça, A equipe de Controle do Tabaco trabalha para reduzir doenças, mortes e consequências econômicas do uso do tabaco e exposição ao fumo passivo nas Américas. O tabaco continua aumentar em muitas partes do mundo, tornando-se importante governos trabalharem em conjunto com a sociedade civil para implementar mandatos da Convenção-Quadro da OMS ao Controle do Tabaco. Existem 1,3 bilhão de usuários no mundo, mata 8 milhões de pessoas todos os anos ou mais de 7 milhões de fumantes ativos e mais de 1 milhão de não fumantes expostos ao fumo passivo, sendo 1 milhão nas Américas. A expectativa de vida dos fumantes é 10 anos menor que os não fumantes e a mortalidade por Região responde por 15% das mortes por doenças cardiovasculares, 24% por câncer e 45% por doenças respiratórias crônicas. O tabaco é o único produto de consumo legal que mata até metade de seus usuários quando usado como pretendido pelo fabricante e as empresas gastaram mais de 8 bilhões de dólares em marketing e publicidade, sendo que o custo econômico global do tabagismo, gastos com saúde associados a perdas de produtividade, é estimado em US$ 1,4 trilhão anualmente equivalente a 1,8% do PIB mundial anual de 2012.
Moral da Nota: nos EUA o uso de cigarros caiu para nova baixa histórica em 2022, com um e cada nove adultos dizendo que fumava, conforme pesquisa do governo, por outro lado, o consumo de cigarros eletrônicos aumentou para 1 em 17 adultos, sendo as descobertas preliminares dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças baseadas em pesquisas com mais de 27 mil adultos. Na década de 1960, 42% dos adultos americanos fumavam, número em declínio devido a impostos sobre cigarros, aumentos no preço dos produtos derivados do tabaco, proibições de fumar e mudanças na aceitação social de fumar em público. Em 2023, a porcentagem de fumantes adultos caiu para 11%, abaixo dos 12,5% de 2020 e 2021, no entanto, dados da pesquisa podem ser revisados após análise aprofundada esperando-se que os Centros de Controle e CDC liberem os dados finais de 2021. O uso de cigarros eletrônicos cresceu para quase 6% em 2022, sendo 4,5% em 2021 com o Dr. Jonathan Samet, reitor do Colorado College of Public Health avisando que o vício em nicotina tem implicações na saúde, incluindo hipertensão e estreitamento das artérias. Avalia que "o tabagismo continuará diminuindo mas não está claro se a prevalência do vício em nicotina diminuirá devido ao aumento dos eletrônicos". Dados da CDC mostram que as taxas de tabaco e vaping com apenas 2% dos alunos do ensino médio que fumaram cigarros tradicionais em 2022, mas 14% usaram cigarros eletrônicos.