quinta-feira, 18 de maio de 2023

Descarbonização

A Siemens apresentou roteiro à descarbonização do Trafford Park, no norte da Inglaterra, uma das maiores áreas industriais da Europa, com o Estudo Low Carbon Trafford Park 2038 abrangendo soluções e apoiando objetivos líquidos zero do Conselho de Trafford ao bairro da Grande Manchester até 2038, como plano ao conselho considerar enquanto trabalha eliminar as 714 mil toneladas de carbono emitidas anualmente. Identifica, custeia e mede impactos das tecnologias de baixo carbono no parque industrial abrangendo ampla gama de soluções, de resíduos a recuperação de energia e calor de players industriais intensivos em energia, ao potencial de energia solar fotovoltaica para gerar 147 GWh de energia limpa. Funciona como plano ao conselho considerar enquanto trabalha eliminar o carbono emitido no Trafford Park, sendo que abriga 1.330 empresas que empregam 35 mil pessoas com população de ocupantes industriais e comerciais em área de 4,6 milhas quadradas. O conselho usa o roteiro para facilitar engajamento e colaboração das partes interessadas no parque industrial, alinhando metas ambientais e de negócios aos diferentes segmentos comerciais através de medidas tecnológicas e comportamentais, considerando as recomendações como parte do plano de longo prazo em parceria com os ocupantes. O estudo forneceu ao Conselho de Trafford a modelagem de 48 medidas de conservação de energia para reduzir consumo de eletricidade e gás, desde tecnologia de iluminação com eficiência energética até controles de automação predial, com a Siemens esperando atrair negócios mantendo e melhorando posição como centro comercial e industrial da região, cujas medidas exigiriam 1,2 bilhão de libras em investimentos públicos e privados para alcançar redução de 94% nas emissões.  Foi encomendado com relatórios da Groundwork Greater Manchester e da Arup apresentando medidas de descarbonização do calor, incluindo resíduos em energia e recuperação de calor residual, calor e energia combinados e soluções regionais de hidrogênio recomendadas em conjunto com rede distrital de aquecimento capturando e transportando 1 TWh de calor/ano. Recomendou a implantação da energia solar fotovoltaica, com a Siemens identificando potencial do parque de gerar 147 GWh de energia/ano via painéis montados na cobertura e garagem, além da instalação de turbinas eólicas gerando até 21 GWh/ ano.

A governança Blockchain é crucial no ecossistema de criptomoedas e de tecnologias descentralizadas à medida que a indústria evolui, cada vez mais importante para garantir sucesso e sustentabilidade de projetos no futuro. Refere-se a processos e mecanismos de tomada de decisão que orientam o desenvolvimento, manutenção e evolução de sistemas descentralizados em blockchain, que permitem criação de registros seguros, transparentes e invioláveis ​​sem necessidade de autoridade centralizada. Aborda desafios, como descentralização, inclusão das partes interessadas na tomada de decisões e adaptabilidade às mudanças nas circunstâncias, essencial no contexto de sistemas descentralizados, objetivo principal dos projetos blockchain na qual nenhuma entidade exerce controle sobre a rede, com modelos eficientes essenciais para manter a descentralização permitindo decisões adequadas e atualizações de rede. A Inclusão garante que partes interessadas como desenvolvedores, mineradores ou produtores de blocos e detentores de tokens, tenham voz na tomada de decisão, crucial à promoção do senso de propriedade e participação. A Resolução de conflitos na rede são inevitáveis necessitando sistema de governança eficaz que fornece mecanismos para resolver disputas buscando consenso, minimizando risco de bifurcações ou eventos perturbadores. À medida que a blockchain cresce é provável que a governança evolua à acomodar desafios e oportunidades emergentes como mecanismos on-chain aumentando transparência, responsabilidade e eficiência na tomada de decisões. A Interoperabilidade e governança compartilhada permitem colaboração e tomada de decisões coordenadas em diferentes redes principalmente no caso de blockchains que oferecem ecossistemas de parachains, sidechains, sub-redes e afins, onde há governança da cadeia principal coexistindo com a criada à uma das redes filhas. A Governança e regulamentação Blockchain remetem ao ambiente regulatório como desafio à indústria necessitando adaptação para atender regulamentações em evolução e envolver com reguladores sem comprometer a privacidade.  A Inovação em mecanismos de consenso e participação exploram inclusão e representação das partes interessadas, garantindo eficiência e segurança da rede. Por fim, a governança blockchain é componente chave a sustentabilidade de projetos descentralizados e, à medida que o setor evolui enfrentando novos desafios e oportunidades, é fundamental que os modelos de governança se adaptem e desenvolvam como sistemas eficazes e resilientes liderando a transformação global e do cenário financeiro.

Moral da Nota:  whitepaper do Fórum Econômico Mundial, WEF, avalia blockchain como ferramenta que fornece infraestrutura para combater mudanças climáticas "com rapidez e escala". O  artigo resultado do Grupo de Trabalho da Crypto Sustainability Coalition sobre Ação Climática Web3, explora a relação entre inovação blockchain e ação climática, foco em exemplos de trabalho reais e casos de uso. Destina ser cartilha aos não familiarizados com finanças regenerativas, ReFi, e guia aos que incorporam blockchain em descarbonização ou compromissos líquidos zero, incentivando economia positiva ao planeta focada em financiar regeneração e ação climática em escala, além de pedir coordenação cuidadosa, ação significativa, educação e regulamentação para acelerar a adoção e implementação blockchain nos setores de descarbonização. Detalha o valor tecnologia à comunidade de ação climática dividindo em 4 categorias, ou, em primeiro lugar,  blockchains são capazes de "fortalecer confiança e ambição" nas negociações climáticas, melhorar a transparência e credibilidade do mercado, direcionar mais recursos aos desenvolvedores de projetos e, por último, a digitalização "democratiza o acesso" à ação climática. Devido o potencial blockchain, o documento destacou que os líderes do setor concordam ser necessário "regulação construtiva" que apoie inovação digital e responsiva no clima. Setores ambientais e climáticos exigem transformação digital para acompanhar o ecossistema planetário em mudança e coordenar ações urgentes e globais em áreas como perda de biodiversidade, deslocamento de desastres e deficiências na rede de energia. Blockchain é ferramenta que fornece amplitude e profundidade aos esforços de mitigação e adaptação climática, democratizando propriedade, melhorando transparência e integridade, permitindo visibilidade em tempo real dos esforços de redução e sequestro de emissões.