Metaverso em nuvem baseado em realidade aumentada deve gerar mudanças e novas possibilidades de negócios, criando desenvolvimento econômico através de bens e serviços ainda não existentes e inspirar a criação de novas empresas, sendo improvável segundo especialistas, que uma única empresa seja capaz de construir e manter o mundo cibernético. A Bloomberg Intelligence estima que a oportunidade de mercado no metaverso chegará a US$ 800 bilhões em 2024, enquanto relatório do Bank of America prevê que é uma das 14 tecnologias que revolucionarão a vida nos próximos anos, considerando que o conceito não é novo, pois diferentes videogames online desenvolveram mundos virtuais por décadas embora não sejam específicamente metaverso, têm idéias em comum. A novidade no metaverso, segundo a WisdomTree, é "o investimento comprometido e a aceitação dos ativos digitais entre a população cada vez mais nativa digital", ao contrário da realidade virtual atual, usada para videogames, o metaverso abrangerá entretenimento, jogos, shows, filmes, trabalho, educação e etc, envolvendo o desenvolvimento de novas empresas e tecnologias nesses setores específicos.
A Disney revelou que se prepara para dar o salto tecnológico em direção a um mundo de realidade virtual em seus parques temáticos, sendo que a experiência não se limitaria a eles, mas "estender a magia às casas é possibilidade real", com provedores de conteúdo variando de filmes, Disney, televisão, Discovery Channel, esportes, Fox Sports, música, Universal Music Group, Live Nation, provedores de plataforma, Netflix, e jornais, The New York Times, que começam experimentar o 3D imersivo. A Microsoft fala da criação de "metaverso aos negócios" baseado no Microsoft Teams, plataforma de reuniões oferecendo espaços virtuais à eventos, reuniões e oportunidades de networking. De acordo a PwC em um relatório de 2020, o setor de treinamento ganha em ambiente de escritório virtual com "realidade virtual energizando programas de treinamento, abrindo ambientes que seriam caros, perigosos ou limitados no mundo real". No e-commerce, Amazon e Mercado Libre multiplicaram vendas na pandemia e o Bank of America acredita que o metaverso levará os consumidores comprar mais em mundos virtuais e na educação "a ideia fundamental é na aprendizagem adaptativa, que já existe há anos" com "aulas que mudam em resposta às reações dos alunos ao assunto, como inclinar a cabeça ou até mesmo adormecer".
Moral da Nota: do outro lado da corda, emerge em Paraisópolis a 'Bolsa de Valores das Favelas', oferecendo cotas da startup de logística com o projeto Favela Brasil Xpress para realizar entregas de compras on-line na porta das casas dos moradores. Os investidores compram cotas de startups a partir do valor mínimo de R$ 10,00, que proporcionarão dividendos trimestrais a taxa pré-fixada. No Demo Day, Desafio Brasil-Reino Unido de Logística Urbana, foi premiada a Favela Brasil Xpress prêmio investido na abertura de frentes de atuação em outras favelas da capital paulista e Rio de Janeiro. Atualmente, a empresa conta com 90 funcionários, 41 deles formais com registro em carteira e pretende expandir a outras 25 favelas, além das sete que atende e, desde abril 2021, afirma ter realizado 100 mil entregas com média de 1,3 mil/dia