sábado, 28 de janeiro de 2023

Passaporte verde

Focados em rastreabilidade e confiabilidade para equipamentos eletrônicos, a Telefônica Tech e a Exxita Be Circular criaram o passaporte verde europeu para dispositivos móveis na tecnologia blockchain com o qual pretendem garantir, entre outras coisas, o equilíbrio ecológico através da reutilização de equipamentos eletrônicos de forma confiável e sustentável. Tecnicamente, a compra de equipamentos eletrônicos recondicionados gera desconfiança, por isso a solução Blockchain permite que dúvidas sejam dissipadas, pois com a confiança em tecnologia que protege os dados de forma inalterável, permite certeza de rastreabilidade das reparações feitas nos dispositivos eletrônicos que passam a utilizar esta ferramenta. A Exxita Be Circular possui 500 mil dispositivos recuperados/ano sendo especializada na gestão integral e inteligente do ciclo de vida do dispositivo, decorrente uso de IA desenvolvida pela empresa,  chamada de Aitana, que  estabelece modelos preditivos de reparabilidade e recuperabilidade, permitindo que o processo seja executado em tempo real e, portanto, o ciclo de reparo é mais ágil com reinserção no mercado. O passaporte é solução tangível baseada nas medidas adotadas pela Comissão Europeia no plano de ação à economia circular, apresentado em 2020, que ganhou vida graças ao serviço TrustOS desenvolvido pela Telefônica Tech incorporando blockchain e permitindo através do geração de código QR, identificação única e verificável do dispositivo, acessando de forma rápida e fácil o passaporte verde. Cada informação de reparo do equipamento é coletada, permitindo conhecer o real estado dos componentes, sendo oferecidas maiores e confiáveis garantias aos compradores de produtos recondicionados.

Nesre cenário, a Telefônica escala a tecnologia Blockchain nas torres de comunicação da Espanha, com o lançamento da plataforma blockchain TrustOS para tokenização de torres de comunicação no país. A Panorama Audiovisual anunciou que a TrustOS registra 200 mil infraestruturas de telecomunicações gerenciadas pela rede TREE de Atrebo, inserida no conceito em participação e construção de plataforma que registre incidentes, níveis de serviço, tráfego de dados desde um ponto logístico, além de, transparência dos processos relacionados entre ativos incorporados ou levantamentos, etc. O TrustOS com as ferramentas em forma de API simplifica processos que podem ser conectados diretamente com serviços que necessitam e podem ser implementados no sistema de forma rápida e fácil, dando acesso aos principais serviços da tecnologia Blockchain. A Tree Atrebo é empresa de software e digitalização, que se dedica às infraestruturas críticas, associação aberta e líder na procura da inovação em infraestruturas de telecomunicações, na digitalização completa e, desde 2018, desenvolve modelo de gestão de ativos na Blockchain. O objetivo da plataforma é acesso e uso blockchain à qualquer empresa, independente do porte ou capacidade tecnológica;  permitindo benefícios da tecnologia de modo fácil e rápido. A aplicação da tecnologia influencia melhoria no desenvolvimento de novos protótipos de negócios na infraestrutura blockchain, como tokenização das torres via NFTs,  comercialização dos direitos de torre ou implementação de modelos de crowdfunding com base em retornos futuros.

Moral da Nota: o investidor Bill Miller não acha que a Tesla valha US$ 380 bilhões, já que por mais de uma década, monopolizou o mercado de veículos elétricos e, agora com a concorrência crescendo, disse à CNBC que esta tendência o levou a reduz sua participação na empresa e continuará a fazê-lo de acordo com a evolução dos acontecimentos. Destacou que a indústria automotiva não é muito atraente aos investidores e que “a diferença entre a Tesla e outras empresas de tecnologia é que está vendendo em um mau negócio”. No debate entre os que percebem a Tesla como empresa de tecnologia e os que a descrevem como empresa automotiva, Miller compartilha o último  ponto de vista, razão pela qual acredita que a capitalização de mercado da Tesla está supervalorizada. Ainda na questão climática, querem multar a Danone  em 100 mil euros/dia, denunciada por suposta violação da legislação francesa em relação ao uso do plástico. Surfrider, ClientEarth e ZeroWaste France afirmam que a empresa "não respeita obrigações legais da lei francesa" sobre vigilância pedindo sua condenação com novo plano integrando "trajetória de des-plastificação". Por fim, a NOAA, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, calculou o valor da conta climática nos EUA a partir de danos em 18 desastres climáticos diferentes, com o furacão Ian custando quase US$ 123 bilhões e, em 2022,  furacões, incêndios florestais, tornados, secas e a forte tempestade de inverno encerra o ano, com perdas que custaram US $ 165 bilhões ao país.