A Blockchain é aplicada a variedade de campos, como bancos, identidade, rastreabilidade da cadeia de suprimentos, seguros, descentralização de IoT, cartórios, etc, com estudo da Gartner valorizando o futuro, prevendo que seu valor comercial aumentará até ultrapassar US $ 3,1 trilhões em 2030. Estudo da PwC mostra que 84% das organizações pesquisadas tiveram algum tipo de envolvimento com a tecnologia, embora 30% vejam a China como país que lidera utilização e em fase de implementação na Espanha. A Omega CRM, especializada em criar experiências de transformação conectando clientes e organizações via tecnologia e dados, explica os benefícios à clientes e empresas da blockchain na experiência do cliente. Baseada na transparência e rastreabilidade dos dados promove confiança entre consumidores, mostrando, por exemplo, atividade associada a clientes em perpetuidade criando fidelidade à marca e ótima experiência do usuário. A Drive Long-Term Trust & Loyalty Through Transparency, mostra que até 94% dos consumidores indicaram que eram mais propensos a serem leais a marca que oferece transparência, enquanto 73% disseram que se dispunham pagar mais por ela.
No conceito de experiência do cliente, a Secretaria de Economia do Conhecimento da Argentina, ligada ao Ministério da Economia, defende a criação de empresa de software autossustentável buscando atender o setor público A criação da empresa de software prestadora de serviços de manutenção de sistemas e programação às empresas estatais conseguindo condições adequadas de pagamento a profissionais de informática, evitando assim, fuga ao setor privado. Ariel Sujarchuk, secretário de Economia do Conhecimento, propõe que a empresa de software ofereça serviços a agências governamentais explicando que "o Estado é operador e requer sistemas ultra massivos e adaptação às mudanças tecnológicas, explica que a "futura empresa estatal de software terá nos estatutos de criação proibição de receber subsídio do Tesouro só podendo sobreviver cobrando pelos contratos que firmar com ministérios, ANSeS e outras organizações". Garante que a criação da fábrica nacional de software terá como objetivo “profissionalizar o Estado face ao crescente volume tecnológico que exige cuidados que hoje fornecedores privados prestam, subcontratando PME que mal pagam”, neste conceito, buscará “salvaguardar confidencialidade da informação sensível sobre atuação da própria administração e dos cidadãos que gerem pastas e organizações”, salienta, acrescentando que “desta forma dados do Estado não saem do Estado”. Assegura que na Argentina, "é quase impossível reter programadores e profissionais informáticos na administração do Estado, por questões salariais" A empresa estatal de software deverá "resolver de problemas mais básicos e rotineiros de manutenção dos sistemas a soluções concretas, embora seguramente aos maiores empreendimentos necessitará licitações e convocação de players privados", explica ser "difícil às empresas de tecnologia se submeterem a licitação do governo porque do processo até a outorga pode levar dois ou três meses enquanto em um contrato entre particulares têm a antecedência de 24 horas." O Secretário analisa que a empresa "irá reduzir derrapagens de custos que se pagam em licitações para tarefas vinculadas aos sistemas, nas quais grandes empresas vencedoras orçam o custo, um overhead, valores para contingências e um custo extra no caso o Estado não lhe pague a tempo". Diz que "existem dois exemplo bem sucedidos de empresas estatais de tecnologia, a INVAP, que envia satélites ao espaço e radarizou o país com rede de 23 equipes, rentável e mais barato que contratar serviços na França e manutenção a qual só necessita recorrer a empresa sediada em Bariloche, além da vantagem estratégica das informações desses radares não serem passadas a outro país e, o ARSAT, principal servidor de hospedagem de dados do país, com adequados níveis de segurança e armazenando, por exemplo, informações do Banco Central e outros bancos. Sergio Candelo, presidente da Câmara das Empresas de Software, CESSI, diz que "o importante é a forma como se implementa, sendo alternativa às formas de contratação do Estado que ajuda as PME, caso contrário, pode surgir mais um elefante branco" pois “as PMEs não conseguem vender projeto ao Estado pelo grande número de pré-requisitos estabelecidos". Explica que “na Inglaterra existe um plano desse estilo, com entidade que organiza solicitações estatais de tecnologia em todos os níveis, com mecanismo de contratação ágil que entende a realidade do software”. Por fim, conclui que "a venda ao Estado é inferior a 8% do faturamento do setor na Argentina, enquanto no mundo fica em 15%, lembrado que "exportações argentinas representam 0,25% do total mundial, havendo muito a crescer se as condições forem adequadas".
Moral da Nota: a segurança cibernética, especificamente, segurança dos dados, segundo o Relatório Hiscox Cyberpreparation, mostra que 45% das PME espanholas aumentaram 56% seu orçamento de TI, passando de 95 milhões de euros em 2020 à 149 milhões de euros em 2021. A compra online de bens e serviços, de acordo com o 'E-commerce 2021 Study', aumentou 3,8 vezes/mês de utilizadores em 2021 face a 2020 e o gasto médio por ato de compra aumentou de 64 euros em 2019 a 89 euros em 2020. Por fim, implementação blockchain garante entrega aos clientes, uma vez que, atualmente, não existe contrato explícito garantindo status das entregas de bens e serviços e sua aplicação implicaria contrato de pré-compra que formalizaria valor a pagar pela entrega e outro em caso de defeito, que formalmente garanta entrega ótima e da melhor experiência de cliente.