sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Economia do conhecimento

Emerge o programa Argentina 4.0 considerado o mais ambicioso da história, buscando atingir 200 mil alunos via treinamento gratuito em programação, teste e habilidades digitais, destacando alcance da iniciativa com quase 77 mil aspirantes a programadores. “Conta com mais de 40 universidades, empresas de tecnologia e capacitação tecnológica da Argentina” "que darão  77 cursos durante 9 meses,  com possibilidade presencial ou virtual, de forma síncrona e assíncrona, garantindo oportunidades à que mais pessoas ingressem e ninguém fique de fora". Com base nos dados da Secretaria de Economia do Conhecimento, o setor de tecnologia argentino tem déficit de pessoal qualificado estimado em 10 mil buscas/ano em área com salários médios de US$ 267 mil/mês. O trabalho será articulado com o Estado junto ao sistema educacional e empresas do setor que apontem necessidades específicas e incorporem egressos do Programa Argentina 4.0 em seus quadros. O  Programa é nacional e federal, formará em conhecimentos de programação e idiomas, testes e habilidades digitais, aumentando empregabilidade no setor de software e tecnologia. Promovido pelo Ministério da Economia conta com apoio de um conselho consultivo especializado visando capacitar ao longo de um ano ao mercado de trabalho internacional emergente, articular necessidades do mercado com a formação de mais gente em tecnologia gerando valor agregado em setores industriais tradicionais e não tradicionais, proporcionando acesso a empregos de qualidade e boa remuneração. Para acessar os cursos gratuitos do Programa Argentina 4.0, os candidatos devem ser residentes argentinos, maiores de 17 anos, com nível médio. O secretário de Economia do Conhecimento da Nação, explica que  “é decisão política investir na educação,  produção,  capacitação da Economia do Conhecimento e, no futuro dos argentinos”.

Inserido no conceito de inovação, o governo do Canadá, divulgou plano de US$ 1,2 bilhão buscando mitigar perigos iminentes de um mundo em aquecimento, como inundações, incêndios florestais e calor extremo. Chamado de estratégia de adaptação climática, financiará programas de proteção das ondas de calor,  elevação do mar protegendo infraestrutura, inclusive no extremo norte que enfrenta degelo do permafrost, ou, terras eternamente geladas.  A tempestade Fiona, considerada a mais cara atingir a costa atlântica do Canadá foi amostra do que está por vir,  com o governo prevendo que os custos anuais com desastres naturais aumentem para 15,4 bilhões de dólares canadenses até 2030. A estratégia de adaptação apresentada pelo governo foi saudada como "grande passo à frente" pelo Greenpeace, enquanto o Bureau de Seguros do Canadá que representa seguradoras de residências, automóveis e empresas, chamou de "ambiciosa". Tem com objetivo tornar os canadenses mais conscientes dos riscos de desastres naturais nas comunidades, estabelecendo 15 parques nacionais urbanos, conservando 30% das terras e águas do Canadá para conter perda de biodiversidade evitando mortes futuras por calor extremo, sendo que as medidas de adaptação, de acordo com o governo, podem resultar em até 15 dólares canadenses de economia para cada dólar gasto.Padrões de construção em zonas de incêndio e inundação, economizariam  4,7 bilhões de dólares canadenses/ano,  observando que as florestas urbanas em Toronto reduziram custos de resfriamento, melhoraram a qualidade do ar e reduziram tensões nos esgotos pluviais, sendo que onovo financiamento se baseia em mais de 8 bilhões de dólares canadenses   comprometidos para adaptação e alívio de desastres desde 2009.

Moral da Nota : o Chile  lançará o primeiro trem movido a combustível obtido de fontes renováveis ​​reduzindo emissões poluentes usado para transportar mercadorias de maneira ecológica, pela empresa Ferrocarril de Antofagasta a Bolívia, FCAB,  que opera exclusivamente com hidrogênio verde. A FCAB adquiriu através de fornecedor chinês prevendo colocá-la em funcionamento no segundo semestre de 2024, marcando início da conversão da frota, atualmente movida a combustíveis fósseis. O país busca  tornar-se um dos maiores exportadores de energia limpa, embora o hidrogênio verde ainda não seja produzido em massa decorrente custos elevados de produção.Projeções oficiais indicam que a produção de hidrogênio verde gere lucros de até 30 bilhões de dólares/ano e posicione a empresa do setor ferroviário como uma das pioneiras a nível internacional na articulação da tecnologia.