terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Blockchain voting

A Índia assistiu duas eleições legislativas e uma local com menos alegações sobre adulteração de máquinas de votação eletrônica, EVMs, a hackers, ponto de discórdia no lado perdedor. O uso blockchain para tornar o processo eleitoral mais transparente está em discussão globalmente, com o relato que a Groenlândia estuda viabilidade de plataforma de votação online, possivelmente em blockchain. A Coreia do Sul anunciou criação de sistema de votação online blockchain, tornando-se o primeiro a fazê-lo, armazenando de forma segura e eletrônica o processo e resultado da votação em blockchain, evitando falsificação ou alteração de documentos. Blockchain é banco de dados distribuído seguro e inviolável e,  de acordo com especialistas, isso a torna tecnologia ideal à votação,  fornecendo modo transparente e seguro de registrar e contar votos. Uma das maiores vantagens da votação blockchain é a redução na incidência de fraude eleitoral, com blockchain, "cada voto seria registrado com segurança e não poderia ser alterado tornando mais difícil manipular o sistema". A Blockchain fornece soluções onde a confiança não existe ou não é garantida entre usuários que não se conhecem, permite transações como enviar dinheiro digitalmente sem confiar na outra pessoa além de votação e armazenagem  de arquivos.

A votação em blockchain  na Índia foi testada na eleição municipal de Telangana em 2021, piloto que mostrou que a tecnologia pode funcionar e  melhorar o processo de votação, no entanto, necessita mais  para avaliar o potencial blockchain na votação. Especialistas acreditam que a votação blockchain está em estágios iniciais e há desafios a enfrentar antes que possa ser implementada no país. Notícias sobre votação online circularam quando pelo possível desenvolvimento na Groenlândia de uma plataforma de votação online nas eleições nacionais em sistema blockchain. Alex Tapscott em 2018 no New York Times, disse que "é hora da votação online. Usando a tecnologia blockchain, a votação online pode aumentar a participação do eleitor e ajudar restaurar confiança do público no processo eleitoral e na democracia." O Ministério de TIC da Coréia do Sul criará um sistema de votação online na blockchain como parte do projeto do governo para inovar serviços públicos com tecnologia digital futurista, dizendo que um blockchain, um banco de dados distribuído compartilhado entre 'nós' de uma rede de computadores, é uma das tecnologias digitais mais  seguras  em futuro próximo. Seu sistema de armazenamento descentralizado garante precisão e segurança de registro de dados, gera confiança sem necessidade de um terceiro confiável. O novo sistema de votação ajudará autoridades eleitorais armazenar o processo,  o resultado da cédula de forma eletrônica e segura na blockchain e evitar possíveis falsificações ou alterações de documentos. O sistema de votação blockchain é continuação da lei de votação revisada que permite referendo eletrônico, além do governo sul-coreano introduzir um programa de votação online em 2013, embora o sistema tenha sido usado apenas em eleições de liderança em partidos políticos, instituições públicas e escolas. A blockchain será aplicada no esquema de gerenciamento de subsídios do governo, possibilitando que instituições públicas e governos provinciais verifiquem os destinatários e suas qualificações.

Moral da Nota: a Blockchain pode resolver muitos problemas descobertos ns primeiras tentativas de votação online, por exemplo, no sistema de votação online da Estônia, a internet foi cortada em grande parte do país por ciberataque significativo. Na Coreia do Sul, quando a internet foi cortada para aqueles que tentavam votar na eleição online, as seções eleitorais foram abertas à aqueles que não podiam acessá-la. Nos EUA, 44 milhões de registros de eleitores são rotulados como "inválidos ou significativamente imprecisos" e, com a democratização da blockchain, não há necessidade de intervenção manual de nenhum banco ou entidade governamental. O registro do eleitor seria instantâneo e seguro com a democratização do blockchain, e cada novo candidato votante no poder seria imediatamente registrado na cadeia quando fosse eleito ao cargo, sendo que a  blockchain acompanhará cada voto garantindo que não votem duas vezes. Hackear blockchain exigiria hackear todos computadores da rede simultaneamente, daí, a tecnologia ser considerada segura além do uso da criptografia e hashing, as informações não podem ser alteradas uma vez que vão ao blockchain.