Startup indiana desenvolve turbinas baratas que operam e armazenam energia sem estarem conectadas à rede elétrica, a custo de 1.100 euros com durabilidade de 20 anos. A Avant Garde Innovations tem como principal produto o Avatar, turbina eólica econômica, confiável e capaz de gerar até 5 kW/dia, mesmo em condições climáticas adversas e vendido nos cinco continentes através de seu site com enorme potencial. Aerogeradores de pequeno porte enfrentam limitações como a má qualidade de construção ou baixa potência, incapaz de atender necessidades do pequeno consumidor. Os responsáveis pela Avant Garde Innovations apresentaram o protótipo à Marinha indiana, com capacidade de lidar com as piores enchentes do país em 2018 e, em 2021, demonstrou durabilidade contra o ciclone suportando ventos de até 185 km/h, que permitiu entre outras distinções, escolha pela ONU como uma das 20 melhores inovações em tecnologia limpa.
Ao contrário de outras turbinas eólicas, o Avatar tem limite de velocidade definido em 300 rotações/minuto, rpm, porque a rotação da lâmina de alta velocidade vem com problemas desde preocupações com segurança até ruído e desgaste das peças e, com essa limitação, a turbina produz apenas 10% do ruído do vento que a faz girar, evitando poluição sonora e tornando ideal para instalação em telhados nas áreas urbanas bem como fazendas ou áreas rurais. Os componentes básicos são rotor com três pás que chega a 3 metros de diâmetro, acessório que permite enfrentar automaticamente qualquer direção do vento e aproveitar as correntes e, combinados, não pesam 72 kgs facilitando instalação e, separadamente é vendido o pé de tubo galvanizado que pode chegar a 9 metros de altura. Outro elemento que diferencia o Avatar dos aerogeradores convencionais é a utilização da tecnologia Direct Drive, DD, que elimina quase completamente engrenagens do rotor e seu possível desgaste, além de problemas e custos derivados da manutenção. .Os ímãs de neodímio de alto desempenho são uma das chaves que permitem prolongar a vida útil da turbina, no entanto, a característica mais distintiva do Avatar é a possibilidade de produzir, utilizar e armazenar energia descentralizada através de outro produto, o Aura, uma unidade de condicionamento de energia, PCU, que integra inversor, controlador de carga e interruptor automático. O Aura carrega as baterias das turbinas eólicas quando o vento sopra, mudando automaticamente à energia da rede elétrica se a velocidade cair abaixo de 1,4 metros/segundo, garantindo que as baterias estejam sempre carregadas para lidar com possíveis cortes ou apagões, além de maior eficiência energética e segurança oferecidas por pequenos aerogeradores. O Avatar foi desenvolvido para regiões diversas incluindo desertos, áreas com neve e condições marinhas adversas suportando ventos equivalentes a 214 km/h.
Moral da Nota: números mais recentes indicam que o Ártico aquece quatro vezes mais rápido que a Terra como um todo, isto, comparado a estimativas anteriores. Estudo publicado na Communications Earth & Environment informa que a área localizada acima de 66,5º de latitude aqueceu mais de 5º Fahrenheit desde 1979 concluindo que o Ártico aqueceu quatro vezes a taxa média global nos últimos 43 anos. Já, outro grupo de cientistas, apresentou pesquisa na reunião anual da União Geofísica Americana com descobertas semelhantes, além de um terceiro estudo citando o número de quatro vezes o aquecimento do Ártico na Climatewire em 11/07/2021. O motivo da atualização é consequente a mais dados em que a taxa de aquecimento acelera ao longo do tempo, aumentando em meados da década de 1980 e novamente em 1999. O estudo mais recente sugere taxa de aquecimento do Ártico variando conforme estação e geografia, tendendo ser mais forte no outono e mais acima do Círculo Polar Ártico. Grande parte do Oceano Ártico é coberto por camada de gelo marinho cintilante que diminui à medida que o planeta aquece expondo mais a superfície, permitindo que o calor escape da água mais quente à atmosfera mais fria.