O Banco central da Suécia concluiu a segunda fase de testes do e-krona, CBDC sueca estando tecnicamente pronto à integração com bancos e provedores de serviços de pagamento, conforme relatório do Riksbank. O projeto de moeda digital do banco central sueco conhecido como e-krona, de acordo com o Riksbank, banco central do país, já está tecnicamente pronto para se integrar às redes bancárias e facilitar as transações. Na segunda fase do projeto piloto a CBDC foi investigada sobre a capacidade técnica de funcionar na infraestrutura bancária digital existente nacional com participação dos bancos Handelsbanken e Tietoevry.
O relatório afirma que a e-krona poderia ser trocada por dinheiro fiduciário e usada em transações, online e offline, trazendo clareza jurídica ao projeto em termos de se a e-krona deve ser considerada "forma eletrônica de dinheiro". O Riksbank especificou em janeiro de 2021 que a prova de conceito do projeto estava aproveitando o Corda, tecnologia de contabilidade distribuída do R3 através de parceria com a equipe de consultoria de blockchain da Accenture no final de 2019 para esforços de lançar um CBDC, estando trabalhando há pouco mais de 12 meses na prova de conceito ao e-krona. A vice-presidente do banco central da Suécia, durante um painel de conferência do CfC St. Moritz, informou que "a tecnologia é Corda", no entanto, se recusou a transformar o anúncio em um anúncio completo da Corda: “a razão pela qual usamos o Corda não é que necessariamente pensamos que é a melhor opção para uma eventual e-krona no futuro, mas quando fizemos nosso processo de aquisição, a proposta da Accenture baseada no Corda que encontramos foi a que melhor se encaixou em nossos critérios.
Moral da Nota: mais de 80% dos bancos centrais estão interessados em lançar CBDC ou já o fizeram, conforme estudo da empresa de contabilidade PwC. O segundo relatório anual do Global CBDC Index que mede o nível de maturidade de um banco central para lançar sua própria moeda digital inclui uma visão geral das stablecoins pela primeira vez. O especialista em blockchain e criptomoeda da PwC U.K., afirmou no relatório que “mais de 80% dos bancos centrais consideram lançar CBDC ou já o fizeram”, classifica CBDCs de varejo, emitidos para uso do público em geral e CBDCs de atacado para uso por instituições financeiras que mantêm laços com o banco central. O relatório informa que as CBDCs de varejo atingiram nível mais alto de maturidade em comparação com as contrapartes de atacado.O “eNaira” da Nigéria, por exemplo, recebeu uma pontuação de 95, tornando-se o mais desenvolvido nas categorias varejo e atacado, sendo que na categoria varejo, se destaca as Bahamas, primeiro país a lançar uma CBDC: o Sand Dollar, sendo que o Jam-Dex jamaicano está programado para ser lançado em 2022 e a Tailândia fez lista ao desenvolvimento e teste de uma CBDC anunciado em agosto passado. A Tailândia e Hong Kong lideram a categoria atacado por seu projeto conjunto mBridge, focado em pagamentos transfronteiriços, além de Cingapura e França ficarem em alta por sua exploração contínua de projetos CBDC.