quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Venda automática

Vendedores de imóveis em sua maioria decidem o negócio através do corretor, que trata de toda a papelada, comercializa o imóvel atuando como intermediário nas negociações, supervisionando o negócio até sua conclusão. A corretora oferece serviço de custódia, útil em tais transações, decorrente ao fato das quantias envolvidas serem normalmente altas, suscitando questão de confiança. Com o negócio bem-sucedido, corretores do vendedor e comprador compartilharão como comissão 7% do preço de venda. 

Discutidos pela primeira vez em 1996 foi o 'objeto específico' que paralisou o desenvolvimento dos contratos inteligentes, questão, parcialmente resolvida após o aparecimento da primeira criptomoeda em 2009. Contratos inteligentes podem ter utilidade e revolucionar a indústria de modo eficaz, ao mesmo tempo, tornar o processo menos oneroso resolvendo entre outras coisas o problema de confiança. Funcionam com base no princípio 'Se-Então', significando que a propriedade em questão será repassada ao comprador quando o valor monetário acordado for enviado ao sistema. Além disso são serviços de custódia, significando que tanto o dinheiro quanto o direito de propriedade estarão armazenados no sistema e distribuídos ao mesmo tempo aos partícipes, transação, presenciada e verificada por centenas de pessoas garantindo entrega sem falhas, deixando de existir confiança entre partes e dispensando intermediário. As funções do corretor imobiliário podem ser pré-programadas no contrato inteligente, ao mesmo tempo que economiza dinheiro ao vendedor e comprador, facilitando troca, de dinheiro, bens e garantindo transparência, evitando serviços e acompanhantes de cobranças do intermediário e erradicando confiança entre partes. O código de determinado contrato inteligente inclui termos e condições acordados entre partes, informações sobre a transação registradas na Blockchain ou livro-razão descentralizado e distribuído.

Moral da Nota: contratos inteligentes funcionam semelhante a máquinas de vendas automáticas, colocando a quantidade necessária de criptomoeda no contrato inteligente e seu depósito, direito de propriedade do imóvel, carteira de motorista ou qualquer transação em conta, sendo que regras e penalidades não são apenas predefinidas por contratos inteligentes mas aplicadas por eles. Um contrato inteligente funciona por conta própria ou implementado com outros contratos inteligentes, podendo ser configurados de modo que sejam dependentes entre si, por exemplo, a conclusão bem-sucedida de um contrato inteligente específico aciona o início de outro e assim por diante, daí, em teoria, sistemas e organizações inteiros podem funcionar através de contratos inteligentes e, lembrando que, já está implementado em sistemas de criptomoedas onde as leis são pré-definidas e, por isso, a rede funciona de modo autônomo e independente. Os contratos inteligentes se dividem em três partes chamadas de 'objetos' sendo o primeiro os 'signatários', duas ou mais partes que usam o contrato inteligente concordando ou discordando dos termos em conformidade através de assinaturas digitais. O segundo 'objeto' é o do acordo que existe dentro do ambiente do contrato inteligente, devendo ter acesso direto e desimpedido ao 'objeto'. Qualquer contrato inteligente deve incluir termos específicos, descritos matematicamente por completo através de linguagem de programação apropriada ao ambiente do contrato inteligente particular, incluindo requisitos esperados das partes, bem como regras, recompensas e punições associadas aos termos.