O DCASH, moeda digital do Caribe Oriental, aparece em 7 dos 8 componentes do bloco de nações, visando impulsionar crescimento e inclusão financeira na região e, com o Banco Central do Caribe Oriental ativando o Diamond Cash, DCASH, em Montserrat e Dominica, soma-se a Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas e Granada, totalizando 7 nações detentoras desta CBDC que significa "moeda digital do Banco Central" sendo o DCASH a primeira CBDC do mundo operar em vários países, agora, inserindo Montserrat e Dominica entre os países que possuem Banco Central único e, com a moeda digital criada aplicável a todos eles, restando, adicionar Anguila para que funcione em todas as nações que compõem a região, algo, que estimam para breve.
O DCASH foi criado pelo Banco Central do Caribe Oriental em março de 2021 como versão eletrônica do dólar e, desde então, vem sendo implementado nos países da região, sendo que a primeira nação do mundo incorporar uma moeda digital emitida por Banco Central foi Bahamas em outubro de 2020. Chamada de dólar de areia e reconhecida pela PwC como CBDC mais avançada do mundo pela acessibilidade ao público, acima do yuan digital da China, em fase de testes, apesar da China ser considerada o país que mais se desenvolveu nesta área. Com aplicações da DCASH e dólar de areia, a zona do Caribe e Atlântico Ocidental tornam-se líderes na implantação da CBDC, moedas digitais dos bancos centrais, controladas por governos e, ao contrário de criptomoedas como bitcoin avaliadas pelo anonimato e independência das autoridades monetárias, sendo que as CBDCs não apresentam volatilidade uma vez que funcionam como moeda fiduciária eletrônica acumulada pelo valor do dólar.
Moral da Nota: o Governador do Banco Central do Caribe Oriental afirma que o objetivo do DCASH é impulsionar o crescimento econômico, dando a população possibilidade de transacionar com dinheiro virtual, mesmo os que não possuem conta em banco e, com isto, melhorar inclusão financeira.