Alfândegas do Egito utilizarão blockchain da Câmara de Comércio Árabe-Brasil, através da plataforma blockchain Ellos nas importações, sendo que as aduanas egípcias trocarão papel por plataforma blockchain da CCAB, Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, no processamento de mercadorias importadas ao país africano. A tokenização alfandegaria foi anunciada no Global Halal Brazil pelo gerente de Tecnologia da Informação da instituição e noticiado pela ANBA, Agência de Notícias Brasil-Árabe, no entanto em 2020, a CCAB implementou a IBM Blockchain Platform no serviço de exportação de produtos brasileiros aos países árabes. A plataforma Ellos será utilizada como sistema oficial do governo, recebendo as importações que o Egito faz, não só do Brasil, mas de exportadores do mundo inteiro que negociam com o país. A Plataforma Ellos Blockchain, segundo a CCAB, expande ao formato digital processos de comércio exterior do Brasil com países árabes, sendo parte do projeto o Easy Trade que possibilita tokenização de documentos emitidos nas transações comerciais entre países, o que acontece nas exportações brasileiras à Jordânia por exemplo, dando perspectiva a Ellos criando possibilidades de expandir aos países islâmicos. Para 2022 a CCAB anunciou o lançamento do Marketplace, ambiente blockchain à negócios entre brasileiros e árabes, explicando que “a questão da rastreabilidade da cadeira produtiva é a principal novidade, onde se busca garantir ao consumidor árabe e muçulmano que o produto que consome segue preceitos que exige, contendo na embalagem QR Code que permite visualizar o que aconteceu com produto até o consumidor final.
A CCAB, Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, implementa serviços de exportação de produtos do Brasil aos países árabes com a “IBM Blockchain Platform” devendo “digitalizar, acelerar e trazer segurança a processos de exportação entre o Brasil e 22 países da Liga Árabe”. O sistema usa blockchain inicialmente entre exportações do Brasil à Jordânia devendo se estender aos demais países da CCAB e que fazem parte da Liga Árabe, buscando transparência e gerenciando a atividade exportadora à países da Liga Árabe. A CCAB implementou a tecnologia através do projeto do sistema Ellos, integrando exportadores e cadeia produtiva brasileira que atende a Câmara e, para a IBM, além de transparência a mudança no processo de exportação da CCAB oferece agilidade e praticidade a associados que fazem parte da organização. Inicialmente, o projeto funciona em exportações do Brasil e Jordânia, decorrente esforços para digitalizar a atividade mediante blockchain, sendo que o projeto representa inovação ao setor de exportações de países parte da Liga Árabe.
Moral da Nota: em desenvolvimento a parceria entre Brasil e IBM para rastrear a carne exportada aos países árabes, com sistema que permitirá rastreabilidade da produção de carne no país permitindo através da blockchain mais controle na produção de alimentos à países árabes, conhecidos como halal, com rastreio e controle da produção. A blockchain dá vida ao Bitcoin e fornece credibilidade a produção de proteína animal no Brasil com rastreabilidade da carne produzida acompanhada por consumidores no mundo, sendo que o sistema garante que a produção de carne exportada através do sistema halal aos países muçulmanos que adotam esse ritual religioso, como “selo” ao alimento considerado “puro”. Sendo assim, a produção de proteína animal obedecerá critérios para atender a demanda de exportação à países árabes, com implantação do sistema inicialmente em empresas brasileiras que produzem proteína halal. Permitirá o rastreamento de toda a cadeia de produção de carne brasileira exportada à países como Emirados Árabes Unidos, China, Arábia Saudita e Hong Kong, sendo que a produção de carne halal segue preparação indicada pela religião islâmica cujo ritual de abate é considerado sagrado, e por isso a blockchain cria mais segurança à exportação de carne aos países muçulmanos com o Brasil considerado como um dos maiores exportadores de carne halal do mundo com 33% da produção exportada à países árabes sendo a produção de proteína animal “selo de qualidade” halal no Brasil representando 18% da produção mundial.