A Nestlé, considerada "altamente exposta" às mudanças climáticas, promove ações para proteger suas operações das consequências do efeito estufa, em comunicado, avisou que "avalia impactos físicos na cadeia de valor em horizonte de tempo mais longo". No relatório 2020 da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima, afirma que simulou cenários climáticos diversos com impactos físicos, incluindo escassez de matéria-prima e interrupções nas instalações a fim de rastrear na empresa impacto financeiro potencial. Prioriza esforços para combater causas de mudanças climáticas nas próprias operações, investindo US$ 1,29 bilhão em agricultura regenerativa reduzindo pegada de carbono e fornecendo modo de conservar o solo que cultiva alimentos, além de investimento em P&D para desenvolver variedades de cacau e café de maior rendimento, mais produtoras com a mesma ou menos quantidade de água.
Trabalhará com rede de mais de 500 mil agricultores e 150 mil fornecedores para promover práticas que melhorem a biodiversidade, conservação do solo, regeneração dos ciclos da água e integração da pecuária. A agricultura regenerativa é técnica agrícola que visa proteger os recursos naturais e restaurar terras agrícolas ao mesmo tempo retirando CO2 da atmosfera e reduzindo emissões de gases efeito estufa. A agricultura responde por quase dois terços das emissões totais da Nestlé, sendo o compromisso com agricultura regenerativa vem antes da Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU em criar sistema alimentar mais sustentável ajudando combater mudanças climáticas, sendo que a técnica tornou-se popular à grandes empresas de alimentos enfrentar a pegada ambiental e, com a PepsiCo, General Mills e Cargill anunciou iniciativas de agricultura regenerativa. A Cargill pagará aos agricultores US$ 20/tonelada métrica de carbono que sequestrarem com práticas agrícolas regenerativas, como plantio direto ou uso de plantas de cobertura, parte de seu novo programa RegenConnect. A PepsiCo restaurará 7 milhões de acres de terras agrícolas com agricultura regenerativa até 2030, equivalente à quantidade de terra que usa para cultivar ingredientes de seus produtos, cortando 3 milhões de toneladas de emissões até o final da década, planejando expandir práticas regenerativas para 500 mil acres de terras agrícolas nos EUA. A Danone North America and Ingredion adotarão práticas agrícolas sustentáveis em mais de 1 milhão de acres de terra e a General Mills se comprometeu utilizar métodos de agricultura regenerativa em 1 milhão de acres de terras agrícolas até 2030.
Moral da Nota: a Campbell Soup lançou disposições climáticas que implementou para diminuir sua pegada de carbono, buscando diminuir emissões e combater o desmatamento, se concentrando em aumentar a biodiversidade e resiliência dos produtos para que não dependam das mesmas safras, já que dois terços da produção agrícola mundial é composta por apenas nove plantas, incluindo trigo, soja, cana-de-açúcar, milho, arroz, batata, óleo de palma, beterraba, sacarina e mandioca. A agricultura regenerativa constrói simbiose entre fabricantes, agricultores e consumidores, com a Nestlé, por exemplo, fornecendo investimentos a agricultores individuais para se converterem a práticas sustentáveis facilitando empréstimos ou auxiliando obtê-los para equipamento necessário, com estimativa da Nielsen que os consumidores gastarão até US$ 150 bilhões em produtos sustentáveis até fins de 2021.