De acordo com o IIGCC, Grupo de Investidores Institucionais on Climate Change, Mudanças Climáticas representam alto risco para as cadeias de suprimentos das principais empresas de alimentos, incluindo Nestlé, Campbell Soup, Nissin Foods, Ajinomoto e Kerry Group, entre as 50 grandes empresas "altamente expostas" aos efeitos físicos do clima. O IIGCC representa mais de 50 investidores globais representando US$ 10 trilhões em ativos combinados, que publicou um conjunto de expectativas que deseja que as empresas em risco implementem protegendo suas operações dos efeitos das mudanças climáticas. Dentre as expectativas estão a criação de avaliação de risco climático identificando importância dos efeitos potenciais nos produtos relacionados ao clima, desenvolvendo estratégias para lidar com riscos materiais e financeiros localizando soluções de adaptação a eventos climáticos extremos como secas e incêndios florestais que aumentaram nos últimos anos. O relatório mostra que os investidores veem muitas empresas de alimentos como despreparadas em grande parte para lidar com escassez de ingredientes, aumento de preços e problemas de abastecimento causados pelo clima.
As mudanças climáticas são ameaça financeira e existencial às operações de empresas como, por exemplo, a seca no Canadá e Europa causando quebra de safra do trigo durum com potencial de estimular escassez de massas. Os preços das safras do trigo, milho e soja foram impactadas pelo clima seco e repassados ao consumidor, sendo que pesquisa da Inmar Intelligence, mostra que mais de 84% dos consumidores disseram observar aumento nos preços de mantimentos e utensílios domésticos, questões que surgem ao lado de mão-de-obra e frete que estressam cadeias de abastecimento de alimentos. O relatório avisa que os investidores afirmam que, mesmo que as temperaturas globais não ultrapassem 1,5 grau Celsius nos próximos 20 anos, haverá efeitos tangíveis nos negócios, como por exemplo, duração média das secas que aumentará em dois meses, com o IIGCC esperando que os investidores não se envolvam com empresas que ignoram impactos das mudanças climáticas.
Moral da Nota: o CEO do IIGCC em comunicado explica que "é mais importante aos investidores capacidade de compreender riscos e impactos financeiros associados que as empresas enfrentam quando se trata dos efeitos físicos do aquecimento global" e copmpleta "significa que podem identificar efetivamente os setores e empresas individuais que são resilientes ou bem posicionadas para se adaptar e aumentar o envolvimento com aqueles com estratégia de gestão de risco eficaz.”