domingo, 12 de setembro de 2021

Neutralidade de carbono

A brasileira Hashdex investirá parte dos ativos administrados pelo seu ETF BITH11 em créditos de carbono e tecnologia verde. O BITH11, fundo negociado em bolsa, ETF, lançado no Brasil pela empresa de investimentos alternativos focada em criptografia Hashdex Asset Management, afirma ser o primeiro ETF Bitcoin “verde” do país. Planeja neutralizar emissões de carbono associadas pela compra de créditos de carbono, cumprindo os objetivos do ETF, sendo que a Hashdex é parceira do Crypto Carbon Ratings Institute da Alemanha na produção de relatórios anuais estimando o consumo de energia e emissões de carbono que sustentam a criação do Bitcoin, BTC, adquirido pelo fundo. O ETF investe a cada ano 0,15% dos ativos líquidos em créditos e tecnologias ecologicamente corretas de carbono, lançado na Bolsa de Valores Brasileira B3 sob o ticker BITH11.

O Bitcoin é considerado como potencial reserva de valor e sua base monetária previsível, segurança da rede descentralizada e ser ativo descorrelacionado das demais classes de ativos, levaram investidores ao lado do crescimento da rede, fazer com que se valorizasse milhares vezes na última década. O BITH11 oferece acesso ao Bitcoin de forma simples, segura, regulada e sustentável na Bolsa Brasileira, cujo desenvolvimento pela Hashdex busca neutralizar emissões de carbono, um dos poucos fundos de cripto no mundo com essa política. O fundo busca retornos que correspondam à performance em Reais, antes de taxas e despesas, do Nasdaq Bitcoin Reference Price, desenvolvido pela Nasdaq para fornecer em tempo real o preço de referência do Bitcoin. O fundo investirá 95% de seu patrimônio em cotas do fundo de índice alvo, o Hashdex Nasdaq Bitcoin ETF que, investe em ativos financeiros emitidos e/ou negociados no exterior e, em particular, Bitcoin ou em posições compradas no mercado futuro de modo refletir  a performance do NQBTC.

Moral da Nota: a Hashdex, de acordo com a Bloomberg, é emissora de fundos de investimento em criptografia regulamentados lançando seu primeiro ETF em criptografia, o HASH11, e em 2021 valorizou 33% além do HASH11 e do BITH11, oferecendo fundo ponderado do Nasdaq Crypto Index que acompanha o BTC e o Bitcoin Risk Parity Gold Fund. Fundos de criptografia verdes cresceram em popularidade em linha as preocupações com o consumo de energia baseado em combustíveis fósseis, quando as operações de mineração de criptografia tornaram discurso dominante. O emissor canadense de Bitcoin ETF Ninepoint anunciou planos para compensar a pegada de carbono de seu fundo BTC, em parceria com o provedor de serviços de compensação de carbono CarbonX. O gerente de fundos de hedge em criptografia, One River Digital, relatou aumento na demanda por produtos de investimento Bitcoin neutros em carbono. A firma de investimento global SkyBridge Capital, anunciou parceria com provedor de crédito de carbono MOSS Earth para comprar tokens que representam 38.436 toneladas de compensações de carbono.