A automotiva sueca Polestar utiliza blockchain à rastreabilidade e transparência do cobalto em suas baterias. A chefe de sustentabilidade da Polestar, segundo a The Next Web, informou que o veículo elétrico foi o primeiro empregar blockchain no rastreamento do cobalto nas baterias. A marca sueca crê que a blockchain trás transparência promovendo uso ético de baterias na indústria de fabricação de veículos elétricos, sendo que o cobalto é elemento importante à baterias usadas em veículos elétricos. Embora a maior parte da produção mundial de cobalto venha da República Democrática do Congo, RDC, com relatos de crianças envolvidas na mineração, cerca de 35 mil crianças minerando em condições prejudiciais fazendo com que fabricantes de veículos elétricos e consumidores busquem alternativas no enfrentamento da situação. A empresa utiliza blockchain pela imutabilidade, fechando acordo em DLT de suprimentos de bateria na China e Coréia do Sul para rastrear o cobalto.
Iniciativas se desenvolvem em relação a substituição de energia fóssil com os primeiros EVs de bateria americanos da Toyota lançados, levando a marca além dos híbridos. A Polestar acelera mudança à mobilidade sustentável, tornando o foco elétrico fundamental ao desenvolvimento. A Toyota lança os primeiros veículos elétricos a bateria nos EUA, ao lado dos dois BEVs, com novo híbrido plug-in exaltando virtudes dos trens de força elétricos e híbridos. A empresa se curva aos carros movidos a bateria com o novo veículo totalmente elétrico, utilitário esportivo de médio porte na produção em 2025.
Moral da Nota: a Volvo, dona da Polestar, é parceira da empresa blockchain Circulor para monitorar cadeia de abastecimento do cobalto e garantir que os suprimentos não sejam provenientes de trabalho infantil. A Action Against Child Exploitation, ACE, organização japonesa sem fins lucrativos, usa DLT em objetivo semelhante e a Mercedes-Benz utilizou blockchain para rastrear emissões de CO2 na cadeia de abastecimento de cobalto. Por fim, o Fórum Econômico Mundial, WEF, desenvolveu a COT, solução de prova de conceito movida a blockchain para rastrear carbono.