A Blockchain surgiu em 2009 como registro online de transações, sendo o Bitcoin introduzido como primeira moeda. É tecnologia descentralizada e livro-razão digitalizado que armazena informações em blocos, constituindo solução aos problemas de proteção de dados relativos ao setor de saúde. Os dados podem ser compartilhados em rede que minimiza ou elimina violações e cada transação na blockchain é conduzida por blocos com o razão mantendo controle sem possibilidade de erros. Como as transações inseridas na razão distribuída, não há intermediário como brecha no sistema e o setor médico aproveita essa capacidade tornando seu sistema de pagamento mais seguro, com ativos digitais usados para fazer pagamentos seguros. Aplicativos blockchain na indústria médica envolvem confidencialidade médico-paciente, recursos de contabilidade, pesquisa e prática enquanto empresas de Big Data, inteligência artificial e cibersegurança estendem recursos blockchain para manter dados protegidos. Características significativas blockchain transformam o setor de saúde no enfrentamento dos desafios, como o gerenciamento de dados acumulados diariamente de difícil manutenção em controle centralizado.
Testemunhamos o uso generalizado blockchain em todos os setores, como jogos, finanças, engenharia e agricultura, com o setor de saúde incluído na lista. É importante garantir que as informações sejam protegidas entre médico e paciente, sendo que a preservação da confidencialidade deixa no sistema centralizado lacunas que afetam a integridade das informações, sendo a chance de hackear dados real e profissionais sofrem com a violação de registros de saúde. A Blockchain, além do registro de pacientes, permite que decidam com quem seus dados podem ser compartilhados mantendo confidencialidade, sendo que eventos hacks podem ser rastreados e o acesso não autorizado negado. Estudo na John Hopkins nos EUA com 250 mil óbitos ocorridos por erro médico, torna preocupante quando 67% dos casos relacionados à principal causa de morte nos EUA, doenças cardíacas, são causadas por erros em relatórios tornando objetivo minimizá-los. Na Blockchain os dados são adicionados e nunca apagados permitindo acesso aos médicos do histórico do paciente, desde o início, sendo que cada dado é armazenado em sistema descentralizado que não deixa erros ou alterações. Profissionais médicos trabalham em inovação melhorando atendimento ao paciente, tornando a pesquisa foco na realização de testes clínicos abrindo caminho à próxima revolução médica. As pesquisas não têm um sistema central que permita armazenamento ou compartilhamento dos dados, embora haja método de segregação apropriado, necesitando de sistema de comparação dos ensaios ou sistema digital de gerenciamento. A tecnologia blockchain é solução ao gerenciamento da pesquisa médica com a possibilidade de sistema digital de saúde armazenando e compartilhando dados podendo acessar com permissão ao objetivo da investigação, sendo que prontuários eletrônicos de saúde podem trazer inovações ao setor.
Moral da Nota: relatório da Bisresearch informa que Blockchain no setor de saúde economizará US$ 100 bilhões/ano nos próximos cinco anos. Os pagamentos adquirem segurança com a tokenização, eliminando clientes de terceiros e software malicioso, trazendo transparência e responsabilidade aos pagamentos médicos e economizando dinheiro à indústria. A OMS e IBM são parceiras no Center for Disease Control em projeto de colaboração blockchain, para armazenar, rastrear e distribuir dados confidenciais em tempo real com gerenciamento adequado de pandemias. Todos os registros médicos digitais dos pacientes podem ser armazenados na blockchain e usadas posteriormente para fins de pesquisa.