quinta-feira, 4 de março de 2021

Blockchain saúde

Empresas investem bilhões de dólares na rede blockchain, que além de liderar em 2020 a lista do Linkedin de habilidades difíceis em demanda, mostra artigos sobre seu potencial no universo das finanças. Relatório da Forbes revelou que foram roubados, perdidos ou comprometidos em 2015 até 112 milhões de registros de saúde sem a correta avaliação das consequências, dados sensíveis, exigindo soluções examinadas de modo cuidadoso. Potenciais blockchain revelam outra medicina com soluções à questões de longa data, sendo que a falta de compreensão prejudica seu potencial. 

Pacientes, prestadores de serviços e pesquisadores geram dados desde o histórico a resultados de testes, imagens ou medicamentos que precisam de constante atualização. O cofundador da Ethereum cunhou o termo “trilema blockchain,” descrevendo inviabilidade em obter três propriedades desejáveis ​​em qualquer blockchain, ou, descentralização, segurança e escalabilidade, considerando difícil os três em um projeto e, segundo ele, um deve se sacrificar pelos outros dois. A digitalização de dados de saúde é uma coisa e transferir ao banco de dados criptografado publicamente é outra e, na maior parte, a blockchain baseia em descentralização e segurança, daí, escalabilidade tornar-se preferida ao sacrifício. A quantidade de dados processados ​​por segundo é limitada por desenvolvedores no intuito de proteger determinanda rede blockchain e em redes de crescimento exponencial, este problema limita o processamento em tempo real inadequado aos cuidados de emergência.

Moral da Nota: a blockchain economizará no longo prazo para pacientes e profissionais de saúde, cadeias de suprimentos em produtos farmacêuticos, registros e seguro saúde. Pesquisa do BIS sugere que a tecnologia economizaria até US$ 100 bilhões em oito anos e sua adoção não será fácil em custos, aí, construção de aplicativos, reorientação de partes interessadas ao novo sistema, segurança e manutenção. A introdução blockchain, método novo, passaria por rodadas de revisões de políticas expondo profissionais de saúde a processos judiciais, estes, podendo não serem receptivos à tecnologia.