O desenvolvimento urbano impulsionado para adotar inovações tecnológicas criando eficiências, se restringe por política, infraestrutura existente e necessidade de continuidade em desacordo com instintos das startups de tecnologia de 'avançar rápido'. O salto em frente é catalisado por eventos imprevistos, como o consultor da Demos Helsinki e da Universidade de Tampere explicando que a crise de saúde global 2020 é parte de um ciclo contínuo de mudanças. Muitas vezes um desastre desencadeia mudança se incluindo nesta categoria o movimento das cidades modernas pós segunda guerra, a revolução da informação, a crise financeira e o surgimento das modernas cidades "inteligentes". O movimento Smart Cities reflete a integração da tecnologia ao ambiente construído, impulsionado por big data, ao lado do surgimento IoT e da crescente consciência do impacto psicossocial no bem-estar humano do local onde vivemos. Temas de sustentabilidade ambiental dão base a iniciativa de criar lugares para morar e trabalhar inteligentemente "verdes", em todos os sentidos.
A abordagem estoniana e-residency significa o começo de colaboração com salto empreendedor de baixo custo e risco. Projetos de transformação urbana, incluindo Narva e Tallinn na Estônia, com análise e representação visual do potencial de desenvolvimento na capital responde tendências demográficas e econômicas em rápida mudança da vida urbana contemporânea. Tallinn é conhecida como cidade inteligente abordada com acessibilidade, facilidade de uso e interoperabilidade liderando o caminho em termos de wi-fi público, mobilidade e sustentabilidade, envolvimento de partes que se manifestam pelo registro de planejamento público criando transparência e responsabilidade. O envolvimento da população desde o início, além do projeto de "Reconfigurando de Territórios" na cidade fronteiriça de Narva no leste da Estônia fronteira com a Rússia, envolveu consulta pública sinergizando criatividade do cidadão configurando mudanças ao futuro no ambiente urbano. A infraestrutura digital da Estônia, fundamental à sua sobrevivência econômica nas restrições pela Covid por bloqueios e proibições de viagens, emerge no programa e-residency revelando potencial de como pensar o espaço sobre a mobilidade e ambientes urbanos. O projeto nômade digital da Estônia coincide com a revolução global no trabalho remoto, refletindo que residência e identidade transnacionais dão sentimento de pertença no mundo digital que a residência gera no mundo físico. “A e-residency dá oportunidade de pertencer a algo, não no sentido alienígena, mas em termos de território criando espaço no ecossistema digital.” A infraestrutura digital X-Road, identidade digital da Estônia fornecendo interação remota com aspectos da atividade pública e comercial, oferece oportunidade de pensar sobre o tipo de cidades e ambientes que se quer criar conscientemente envolvendo visão além da nostalgia 'pré-cobiçada'.
Moral da Nota: resiliência pode significar voltar à condição anterior ou capaz de retornar ao estado original, na verdade, se insere na atualidade em sentido de ‘ser regenerativo’. Surge o conceito de cidades regenerativas equilibrando vida urbana e ambiente sustentável, repensando espaços no futuro não apenas sustentáveis mas regenerativos na base. A crise da Covid mostra o potencial das inovações técnicas catalisando transformação, fazendo pausa no deslocamento e viagens de negócios e dando oportunidade de identificar que aspectos da vida e trabalho atendem necessidades como partícipes de negócios e sociedade, como comunidades em bairros próximos a cidades e vilas e ocupantes de planeta com recursos limitados.