A tecnologia blockchain avança a ponto de 2019 mostrar adesão por grandes empresas como Amazon, Volkswagen, Starbucks e Pepsi, apesar da influência negativa da pandemia, tendências mostram que 2020 não é à blockchain um ano perdido. O DeFi, finanças descentralizadas via plataforma de financiamento de serviço público de código aberto eliminando necessidade de bancos comerciais, continua pedindo passagem. Baseado na blockchain Ethereum, inclui protocolos integrados além de ferramentas como contratos inteligentes e aplicativos descentralizados. Estatísitcas apontam que o DeFi viu aumento sem precedentes em mais de 85% em 27 dias de agosto ou US$ 4,2 bilhões para US$ 7,88 bilhões no final do mês. No volume de comércio aumentou 142% no mesmo agosto, com Uniswap no topo da lista, seguido por Curve e Balancer, ou, aumento de 32% no número de usuários DeFi no espaço de trinta dias. Outro avanço são Stablecoins ou moedas digitais de preço estável. O USDTether, com capitalização de mercado em mais de 85% é a criptomoeda mais negociada do mundo, ao lado de USDCoin, USDC, TrueUSD, TUSD, fiat-colateralized com altos volumes. A capitalização de mercado passou de US$ 7 bilhões em março com transações mensais crescendo mais de 250%. Por fim, estudo no LinkedIn no início de 2020 revela blockchain como a principal habilidade em demanda no ano, com startups e empresas de tecnologia procurando técnicos como desenvolvedores full-stack, engenheiros front-end, back-end e etc, buscando construir aplicativos e reformar operações comerciais. O TechCrunch diz que empregos blockchain são as melhores opções no mercado de trabalho.
No entanto, o grande divisor de águas no ano chama-se Voatz, votação blockchain tanto republicanos quanto democratas. O Voatz, serviço de votação blockchain, é sucesso nos julgamentos públicos apesar dos céticos duvidarem da sua segurança. Democratas e republicanos usaram com sucesso o serviço à administrar eleições locais; em maio republicanos do Arizona utilizaram na convenção estadual, em junho na Convenção do Estado Republicano de Dakota do Sul e na Convenção do Estado Democrático de Michigan em agosto. Considerado sucesso, tornando a eleição segura dadas recomendações de reunião do COVID; o Voatz tem polêmicas. Em fevereiro o MIT News publicou uma crítica ao aplicativo, com preocupações de segurança sobre a plataforma da empresa. O MIT aponta ao potencial dos hackers em parar, alterar e tirar vantagem do modo como um usuário individual votou, sendo que a pesquisa foi mencionada na Associated Press, The Boston Globe, Wired, CoinDesk e outros. Em decorrência, a Primária da Virgínia Ocidental abandonou Voatz e foi ao sistema de cédula de papel aos eleitores que não puderam comparecer às urnas. Esta polêmica gerou um comentário ao MIT que independentemente do que os leitores pensem sobre blockchain, está claro que gerações futuras se referirão ao sistema de eleições nacionais com forma de projetar novas maneiras de votar.
Moral da Nota: não custa relembrar que contratos inteligentes são códigos escritos em linguagem de programação ditando termos e executando de modo automático um contrato quando atendidos os requisitos. O backbone blockchain garante descentralização, transparência e imutabilidade.