A Rhino Data, plataforma de investimento em dados, lançou com a Xinhua Finance relatório de investimento e financiamento blockchain 2019. A Xinhua Finance é o canal oficial de notícias financeiras da Xinhua, porta-voz do governo chinês. Foram investidos no total US$ 3,5 bilhões em 245 acordos de investimento e financiamento na China em 2019, 50% menor que 2018 e significativamente maior que 2017. Em estágio inicial, pré-semente, semente e série A, os investimentos diminuíram com o passar de 2019 somando 43% do total. No segundo semestre o investimento estratégico e aquisições se tornaram mais proeminentes. Dentre as áreas populares de investimento incluem notícias sobre blockchain/informações, sobre o mercado, além de trocas e DeFi, com maioria dos investimentos oriundos de fundos criptográficos recém-formados. Como qualquer tecnologia de rede, o poder blockchain é função de quantos nós estão conectados no mundo. Se a China continuar com a abordagem blockchain não cripto, apenas serão vistos no futuro no relatório Rhino investimentos apoiados pelo governo.
Pequim, Xangai, Shenzhen e Hangzhou atraem mais startups blockchain, embora cidades de segunda linha se recuperam. As 10 principais empresas com mais financiamento estão indústrias tradicionais como bolsas, incluindo Bitfinex, mineração, série B de Canaan e plataformas de financiamento blockchain. As Startups DeFi atraíram investidores de criptografia com força no oeste chinês, no entanto, não produziram o vencedor do top10 em 2019. A Changyou, com US$ 50 milhões em financiamento da Série A, é a primeira “plataforma intersetorial confiável e orientada a pontos de financiamento de ativos e liquidação”. A empresa foca em plataforma fintech, finanças pessoais e entretenimento.
Moral da Nota: a China vê um crescente mercado blockchain dado o impulso do governo, no entanto, não é certo se o talento retornará ou mesmo permanecerá. O movimento nacional blockchain pressiona gigantes da tecnologia como Tencent e Alibaba se movimentar no espaço, seja por inovação interna ou por investimentos externos. Nova sandbox fintech foi lançada por Pequim, no entanto, apenas um aplicativo blockchain chegou a teste. Criar sandbox fintech é técnica comum usada por governos para testar em ambiente seguro soluções inovadoras. De acordo com o Banco Popular da China, PBOC, Pequim aprovou seis aplicativos teste à em sua sandbox. Os aplicativos incluem IoT, financiamento para PMEs, ponto de vendas de telefonia móvel e solução de liquidação interbancária. A Blockchain na China chegou como caso de uso ao gerenciamento de certificação de rastreamento de produtos e financiamento da cadeia de suprimentos do Banco Industrial e Comercial da China, ICBC, com base na IOT. A ideia é combinar dois casos de uso clássicos blockchain, rastreamento e rastreamento de produtos, com dispositivos IoT de fabricação e financiamento de faturas.
Pequeno Detalhe: antes do endosso do presidente chinês, empresários chineses preferiam lançar startups no exterior como Cingapura, onde a regulamentação é amigável ou no Vale do Silício onde talento técnico é abundante, focadas principalmente em clientes chineses.