O El Niño é a fase quente de um ciclo de temperatura de vários anos no Pacífico equatorial, causando chuvas em algumas áreas e secas em outras. Conforme a NOAA, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, afeta a frequência e localização dos surtos de tornados. Novo estudo identificou mudança radical no clima do Pacífico a partir de 1999, "associada ao aumento sazonal da perda de gelo no mar e ao aumento dos ventos alísios no Pacífico Central". O surgimento de El Niño mais frequente no Pacífico Central nos anos 2000, decorre do aumento dos ventos alísios como mecanismo impulsionador. Antes de 1990, existia apenas o El Niño do Pacífico Central, que desde então, se tornou o tipo dominante de El Niño.
Dados climáticos em anéis de árvores e medições minerais em depósitos de cavernas, mostram ciclos do El Niño antes de serem medidos, sugerindo proporção entre El Niños do Pacífico Central e Oriental mais alta em 400 anos. No entanto, todos sinais repentinos de mundança no clima, coincidem com o derretimento acelerado do gelo marinho do Ártico nos últimos vinte anos. Outro artigo recente encontrou tipos diversos de ligações entre gelo do Ártico e trópicos. Em relatório na Nature de 2019, pesquisadores escrevem que o gelo marinho na Groenlândia e Mar de Barents favorece condições do El Niño no inverno seguinte. Cientista climática do Lawrence Livermore National Labz em pesquisa semelhante, afirma entendimento do sistema climático global como o declínio no gelo Ártico afetando trópicos, é convincente e corrobora estudo anterior sobre ligações entre derretimento do gelo no mar e os futuros declínios nas chuvas de inverno na Califórnia. A pesquisa aborda duas questões complexas, ou, impactos remotos da perda de gelo no Ártico e a aparente intensificação dos eventos centrais do Pacífico El Nino.
Moral da Nota: não são compiladas evidências mais convincentes que tais mecanismos podem ser vistos em modelos climáticos de ponta acoplados, sendo difícil separar esses relacionamentos porque existem muitos mecanismos de interação no mundo real. Pesquisador climático da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica acredita que a corrente de jato, faixa de ventos de oeste à leste nas latitudes médias, pode influenciar mais forte nos trópicos que o derretimento do gelo do mar. No momento, a nova pesquisa sugere que mudanças no gelo do mar Ártico têm influência importante no Pacífico tropical "e ciclos de El Niño e La Niña.