Relatório do Crystal Blockchain, site de análise, mostrou que os usuários enviaram em 2019 para Singapura 8,58 bilhões em Bitcoin, BTC. De 2014 a 2018, os EUA ocuparam o primeiro lugar e agora no 2º lugar, recebendo US$ 7,46 bilhões em BTC e no volume de transações em Bitcoin o país ficou em terceiro lugar. O Crystal Blockchain informa ainda que as ilhas Seychelles, local de 'residência' da BitMEX, enviaram a maior quantia em USD de Bitcoin em 2019, US$ 10,07 bilhões, mantendo o segundo lugar no volume geral de transações. A maior comercialização do Bitcoin está nos EUA, Ilhas Virgens Britânicas e Luxemburgo e no primeiro semestre de 2019 os EUA movimentou US$ 36 bilhões em Bitcoins. As Ilhas Virgens Britânicas movimentaram USD 16 bilhões e Luxemburgo ficou com USD 11 bilhões de dólares em BTC. O Japão é o maior mercado de Bitcoin em dólares, totalizando 8,6 bilhões em Bitcoins.
A CoinShares informa que a Coréia do Sul ficou em quarto lugar e o Reino Unido em sexto em transações Bitcoin no ano passado e em meio ao rali altista da criptomoeda de junho 2019, a volatividade foi avaliada em 0,50 se comparada com 2017 em 1. Analistas do mercado de criptomoedas avaliam que os dados das redes e mercados de Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Ripple sugerem crescimento progressivo e constante. Consideram que projetos como o Lightning Network, o Ethereum 2.0 e parcerias da Ripple com bancos, escalarão serviços relacionados a esses blockchains em crescendo e especializando.
Moral da Nota: exchanges importantes no espaço cripto encontraram residência em países fora dos EUA e União Europeia, por conta de hospedagem regulamentar notoriamente rigorosa. A BitMEX, startup dos derivativos de criptomoeda, opera sua sede fora das Seychelles, local com maior vazão de valor em Bitcoin em 2019 e a Binance estava localizada em Malta. No entanto, grandes exchanges mantiveram posição nos EUA, como Coinbase, Kraken e Gemini, com a Binance estabelecendo filial sensível à regulamentação no país.