A reconstrução econômica mundial pós crise, difere da reconstrução pós segunda guerra, principalmente pelo fato da economia americana ser impactada pela pandemia, coisa não acontecida decorrente a segunda guerra. Devemos considerar na retomada a relevância atual da economia chinesa, muito pela dependência econômica do ocidente e talvez a maior novidade ocorrida pós crise 2008, o alvorecer da tecnologia da contabilidade distribuída.
Neste contexto, é armadilha focar isoladamente no ressurgimento da economia fiduciária, provavelmente recesssiva, inflacionária e com enfraquecimento da força de trabalho. Há ainda a questão da inssustentabilidade da dívida americana, com o detalhe que paises fizeram investimentos em títulos da dívida por serem os mais seguros. Investimento é o termo, feito com vistas a resgate em necessidades. Um plano de reconstrução da economia em moldes históricos certamente gera incertezas. Entre nós, precisamos conscientizar do grande passivo ambiental, grande reserva eólica e solar, aproveitando oportunidades para criação de empregos certamente destroçados na Crise. Importante atentar ao fato que 70% da população do país é urbana e em processo galopante de envelhecimento, a pandemia mostra isso.
Moral da Nota: a grosso modo, ao lado de estímulos econômicos na economia fiduciária, visualizemos com foco a tecnologia da contabilidade distribuída nos serviços ambientais, criando zonas de regeneração e biodiversidade das bacias hidrográficas envolvendo projeto de tratamento de esgoto in natura, até aqui, enfrentando graves questões de financiamento, municipalizando a retomada do emprego. Reciclagem de resíduos sólidos, automotivo e eletrodoméstico, logistica reversa, água de reuso, reflorestamento de reservas de hidrelétricas, inventário amazônico, moeda digital atrelada ao ouro, descentralização da energia elétrica através da comercialização do excedente residencial solar, enfim, todas as questões relegadas a segundo plano devem ser relembradas no esforço de criação de empregos. Por fim, a criação de zonas especiais de comércio blockcahin, rastreamento da cadeia de suprimentos em todos os níveis inclusive projetos de mineração do ferro, ouro e metais raros. No agronegócio, digitalizá-lo visando descartelizar e ordenar a atividade do atravessador através do e-commerce agrícola, atacado e varejo, que deve ganhar escala nos pequenos negócios, vestuário, moda, calçado, pois certamente será esta a estratégia dos gigantes do e-commerce. Sem falar da IoT e 5G. Busca por soluções não faltarão, ideias mil, competência de sobra para ganhar escala pois certamente nada será como antes amanhã.