O ano 2019 fica marcado como aquele que Congresso americano e bancos centrais notaram os benefícios blockchain e de ativos digitais. A China gastou bilhões em inovação e empresas financeiras construíram blockchain, tendência que não diminui em 2020. Deve lançar sua moeda digital do Banco Central, CBDC, pois as maiores trocas de criptomoedas estão lá, daí, a Moeda Digital/pagamento Eletrônico, DC/EP, deve aparecer em 2020 além do país ser a maior potência de mineração de criptoativos. 2019 foi o ano que o Banco da China, BoC, emitiu em blockchain US$ 2,8 bilhões em títulos financeiros para pequenas empresas.
Após a China ditar o tom do mercado, vemos que moedas fiduciárias simbolizadas por ativos estáveis como mecanismo de troca, ganharão força em 2020 sob a denominação de stablecoins. Por conta de mecanismo de câmbio ágil em criptomoedas, apoiadas por decretos e negociadas em bolsas de valores, incluindo aí, Projetos como Fnality e stablecoin de J.P. Morgan e Tether lastreado em dólar, apesar da volatilidade em alguns momentos. No ecossistema DeFi e Open Finance, atualmente com mais de US$ 290 milhões nos vários aplicativos DeFi, atrelado ao Maker DAO e Dai stablecoin espera-se escalabilidade em 2020. A narrativa Open Finance é forte no espaço de capital de risco (VC), sendo uma tendência que deve, segundo especialistas, continuar. A progressão no Ethereum 2.0, mais confiante e otimista, além do aumento da rede Lightning da camada 2 na rede bitcoin com transações e pagamentos instantâneos da criptomoeda, melhoram velocidade das transações e esperam 2020. A privacidade avança por investimentos como da Ernst & Young no desenvolvimento de ferramentas no ecossistema público da Ethereum. Em 2020, projetos de conhecimento zero (ZK), computação multipartidária (MPC) e projetos do oráculo esperam que o Chainlink continue forte e com novos serviços.
Moral da Nota: a mudança do Hyperledger Besu, cliente nativo do Ethereum desenvolvido pela PegaSys à iniciativa Hyperledger da Linux Foundation, fará que blockchains permitidas interoperem, porém, diferenças entre protocolos como Quorum, Besu, Fabric e Corda continuam significativas, com diálogo colaborativo e pesquisa sobre coexistência de ativos em diferentes cadeias. O exemplo de Wyoming em 2020, será mais evidente relacionado aos ativos digitais e regime regulatório favorável aos bancos digitais. Com a separação dos ativos em três categorias, o Wyoming explica diferenças entre moedas virtuais e títulos digitais, considerados bens pessoais intangíveis. O Colorado, Novo México e o Arizona analisam trabalhos legislativos semelhantes.