segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Volvo blockchain

A Reuters avisa que a Volvo Cars, do grupo automotivo chinês Geely, desenvolve carros elétricos utilizando cobalto mapeado em blockchain, rastreando por dois meses da usina de reciclagem chinesa à Volvo Cars Zhejiang, cujo objetivo é "total transparência e rastreabilidade". Utiliza cobalto reciclado mapeado em blockchain se associando ao projeto piloto visando monitorar o mineral da RDC  terceirizado pela RCS Global. A ITNews desenvolve o tema dizendo que a iniciativa provará que veículos elétricos da Volvo, independem de minerais provenientes de região de conflito ou trabalho infantil. A Ford co-parceira no projeto piloto de rastreamento da RDC, utiliza ledger no empreendimento supostamente desenvolvido pela britânica Circulor, startup blockchain criada pela Oracle gigante da tecnologia Java.
Sob pressão de clientes e investidores, as montadoras deverão provar que seus veículos elétricos não dependem de minerais em regiões de conflito ou trabalho infantil. A solução parece vir da blockchain, tecnologia de livro de registro imutável usado em criptomoedas, melhorando prestação de contas nas cadeias de suprimentos. Segundo desenvolvedores, rastreamento de minerais de modo solitário só com blockchain não produz soluções adequadas necessitando inserção de dados de cada etapa da jornada do mineral, melhorando responsabilidade, afastando disputas entre empresas transportadoras de diferentes partes, além da promoção de diligências melhorando a aplicação de padrões. A blockchain desenvolvida pela Circulor, especialista britânica, usa tecnologia da Oracle devendo ser lançado este ano em baterias fabricadas pela Contemporary Amperex Technology. A RCS Global associada a Volvo, visa alcançar melhoria "quantificável e contínua" das cadeias de suprimentos. O cobalto, mineral em que dois terços do volume encontrado no mundo está na República Democrática do Congo, apresenta desafios de governança em baterias de carros elétricos. O mineral produzido no Congo em escala industrial a cargo da Glencore, enfrentou problemas com incursão de mineradores artesanais em sua concessão.
Moral da Nota: o vice-presidente de desenvolvimento de produtos blockchain da  Oracle, informa que a tecnologia poderia ser usada por 50% de todas as empresas nos próximos três anos. A empresa forneceu tecnologia à projetos blockchain desde certificação da origem do azeite até a redução de custos, agilizando pagamentos bancários internacionais.