quinta-feira, 6 de junho de 2019

Cartório e DLT

Beijing é a cidade chinesa que instala o primeiro cartório habilitado na tecnologia blockchain. Na inauguração o diretor do Beijing CITIC Notary Office, observou que a notarização baseada em blockchain agrega valor tanto no reconhecimento de firma como no significado legal da certificação blockchain. O sistema implementado permite que o detentor de certificado verifique o conteúdo do documento digitalizando um código. A integração do blockchain na indústria notarial impedirá falsificação de documentos evitando que fraudadores explorem assimetrias informacionais. Um professor da Escola de Negócios da Universidade de Ciência Política e Direito da China afirmou que o blockchain tem vantagens de baixo custo, alta eficiência e estabilidade.
Nessa de Contabilidade Distribuída, o Financial Times avisa o lançamento pelo FMI e Banco Mundial do token educacional 'Learning Coin', apoiado por rede privada Blockchain para entender como funciona a tecnologia. As instituições avisam que a moeda não tem valor monetário nem estaria disponível abertamente, visando criar "uma sólida base de conhecimento" em torno da tecnologia Blockchain entre o pessoal das organizações. Recentemente a chefe do FMI encorajou explorar moedas digitais de Bancos Centrais ou CBDC consequente a queda na demanda por dinheiro em espécie e a crescente preferência pelo dinheiro digital. Já o Banco Mundial usou a Blockchain em acordo de títulos de US 81 milhões ao lado de investidores em obrigações com o CommBank, a QBE Insurance, a NSW Treasury Corporation e a Northern Trust.
Moral da Nota: o desenvolvimento de criptoativos e tecnologia de contabilidade distribuída, segundo o FMI, evolui abruptamente bem como a quantidade de informação, neutra ou adquirida, envolvida. Em consequência força Bancos Centrais, reguladores e instituições financeiras, reconhecerem crescente lacuna de conhecimento tecnológico  entre formuladores de políticas e economistas.