quarta-feira, 27 de março de 2019

ZED

A economia como ciência tornou-se sofisticada a tal ponto que a criação do mercado de dívida por exemplo, visa ganhos de oferta e procura e não obtenção de capital para investimento ou liquidez a título de remuneração. Não é absurdo concluir tratar-se de mercado em espiral de crescimento infinito ou quem sabe quebrar. Quer dizer, dívida não se paga se administra, não se trabalha para acabar com o mercado de dívida por exemplo, pública ou privada pagando-a. Na verdade é produto de negócio. Óbvio que a economia digital não é abstração teórica ou mesmo serviços ambientais não escaláveis na economia predominante o são; estão aí, carecendo escala. A parte conceitos de economia circular, sustentável, cooperativa e etc, a economia digital certamente não predominará de modo progressivo ou absoluto, mas inserida nos conceitos acima. Seja qual for a economia por sua complexidade exigirá a internet de valor para avançar em produtividade, escala e etc.
Na ideia de economia digital escalável, surgem as Zonas Econômicas Digitais (ZED) como modo de avançar serviços ambientais estagnados ou qualquer outro serviço sem escala na economia predominante. Cada Zona digital terá o serviço principal remunerado por moeda digital não fiduciária, quer dizer, fora do orçamento oficial e em plataforma digital através de startups financeiras, tecnológicas, contábeis e de prestação de serviços, remunerados com impostos devidamente contabilizados. Suponhamos Consórcio de Despoluição de Bacias Hidrográficas, escalando serviços na origem da fonte poluente (município), esgoto in natura das cidades por exemplo ou derrames tóxicos industriais ou águas residuais urbanas, por licitação via contrato inteligente sumário e remunerada por stablecoin atrelada ao ouro, se possível emitida pelo BNDES por exemplo e não pelo banco Central. Além destes serviços, se inserem startups de biodiversidade ou repovoamento do pescado, reflorestamento em lagos de hidrlétricas, tudo na zona econômica digital podendo  envolver os três níveis da administração. Podem ser criados serviços de reciclagem em logística reversa com programa de recompra de eletrodomésticos, automóveis, coisa razoável pois assistimos europeus e americanos comprarem títulos podres a preço bacana, evitando falência dos bancos. Por que não remunerar de modo atrativo o produto que ultrapassou em muito sua vida útil? O foco é o serviço e o material reciclado servindo como produtividade pela ausência de valor de mercado. Outros como usinas de reciclagem de resíduos sólidos (lixo), com lavagem residual por água de re-uso e venda na cadeia de logística reversa inserida na produtividade, tudo remunerado por establecoin.  
Motal da Nota: um gigantesco mercado justamente onde empregos mínguam pelo desgaste da economia de mercado e consumo. Muito mais que nada para falta de vagas pelo desemprego crônico e  inércia diante graves questões urgindo solução.