Na última década a abordagem ao desenvolvimento e gerenciamento de aplicativos, mudou de arquitetura monolítica (padrão utilizado no desenvolvimento de aplicação corporativa) evoluindo ao microsservice. Daí, arquitetura de microsservice é a prática de dividir um aplicativo em partes menores e mais especializadas. Se popularizaram por aplicações na nuvem e web, cujos principais expoentes são a Netflix, Spotify, ASOS, Expedia e etc. Fez-se presente em organizações tradicionais que dividiram seus códigos antigos ou produzidos com tecnologias antigas, sem manutenção ou controle, descontinuada ou sem suporte de novas funcionalidades ou segurança, em microservices.
Um desses casos é a BBC que voltou-se à Amazon Web Service (AWS) quando transferiu sua plataforma de vídeo sob demanda do iPlayer para a nuvem. Stephen Goodwin da AWS explicou como o iPlayer foi adaptado à infraestrutura de nuvem pública da AWS em 2012 e como a organização mudou para os microsservices. Textualmente: "na realidade, o sistema é composto de 30 microsservices separados, com mensagens passando por uma cadeia de serviços como fluxo de trabalho."
Moral da Nota: Matt Collinge, diretor Comparethemarket.com, analisando os prós e contras dos microsservices disse: "grandes serviços tendem a falhar em grande escala. Se o aplicativo monolítico não funciona, você não ganha dinheiro. No microsservice, se não funciona, não tira a capacidade de ganhar dinheiro. Impulsiona a inovação, encurta o ciclo de construção, medição e aprendizado, para que as pessoas se sintam capacitadas em experimentar e construir coisas que não precisam durar dez anos.”