sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Fazendas inteligentes

Inserido nos preparativos à quarta revolução industrial e penetração no mercado latino-americano, o governo da Coréia do Sul envia delegação ao Equador e Uruguai para cooperação no setor agrícola inteligente. Formada por funcionários da Agência de Desenvolvimento Rural e Instituto Sul-Coreano para Planejamento e Avaliação de Tecnologia em Alimentos, Agricultura e Suinocultura, ao lado de funcionários de cinco empresas privadas do setor de fazendas inteligentes, buscará promover agenda colaborativa de crescimento inovador. 
O Ministério da Agricultura sul coreano desenvolve um plano exportador aos paises latino-americanos, visando estabelecer um sistema de cooperação bilateral em tecnologias agrícolas à fazendas inteligentes. Em questão, no Equador, maior produtor de bananas do mundo, mais de um terço do país é terra agricultável óbviamente com interesses no desenvolvimento de fazendas inteligentes. Já o Uruguai é o país com 93% do território formado por pastagens e gado de qualidade. 
Moral da Nota: a Coréia do Sul pela alta qualidade educacional, tem sido um dos países que depositam grande esforço na tecnologia da contabilidade distribuída, buscando desenvolvimentos e soluções na otimização de mercadorias em portos como o de Roterdã e no rastreamento da cadeia de suprimento, gado, frango ou suíno. Certamente terá muito a dizer ao Equador em relação ao rastreamento da produção de bananas e ao Uruguai no rastreamento de seu gado. Nosso agronegócio diante o dilema em não perder competividade e mercado, talvez devesse rastrear seu gado, grande produtor de gases efeito estufa, cuja população suspeita-se ser o dobro da população brasileira. Talvez razoável despriorizar benécies oficiais, formação grátis de pastagens na Amazônia ou investimentos de offshores. Ficaria a sugestão na agricultura familiar, num quadro em que mega corporações de carne e monoculturas de soja parecem num ponto de inflexão clamando por tecnologia para avançar.