quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Cerco bravo

O Irã conclui o desenvolvimento de criptomoeda nacional apoiada pela unidade fiduciária local, o rial. O diretor executivo da Corporação de Serviços de Informática (ISC), avisa que a criptomoeda estatal “pode ser usada em estrutura distribuída e individual para transferir sem interferência de qualquer instituto.” A infraestrutura bancária blockchain será concedida a bancos comerciais iranianos como instrumento simbólico de pagamento em transações e liquidação bancária.
Moral da Nota: as sanções americanas contra o Irã a exceção de oito países, usa a rede bancária global Swift para cortar laços com o Banco Central do país. Cortaram o mercado de petróleo, navegação e gás além do sistema financeiro, sendo que anteriormente tiveram a moeda como alvo, a indústria de aviação e outros setores. As Bolsas globais Binance e Bittrex retiraram o país da lista de nações para receber seus serviços. O Irã espera alavancar com criptomoedas e compensar as sanções econômicas que visam conter exportações de gás e óleo. 
Em tempo: A Rússia fornecerá apoio ao desenvolvimento da economia de criptografia iraniana, ambos sujeitos a sanções ocidentais. Assinado pela RACIB, Associação Russa de Cryptoindustry and Blockchain e Iran Blockchain Labs ou IBL, um centro de inovação criado pela Universidade Sharif de Tecnologia com a participação do Banco Central do Irã encarregado da implementação de tecnologias digitais. Especialistas russos apoiarão os esforços para legalizar e regular o setor de criptografia do país. O acordo russo-iraniano surge após acesso negado à instituições financeiras iranianas ao Swift, sistema internacional que permite bancos transmitir mensagens e transferir fundos inter fronteiras. A medida limita as opções iranianas de pagamentos internacionais, importante exportador de óleo e gás.