segunda-feira, 30 de julho de 2018

O Banco do Canadá

O economista sênior do Banco do Canadá, S. Mohammad R. Davoodalhosseini avisou que uma criptocorrência emitida pelo Banco Central ou CBDC, traria ganhos econômicos ao país e ao vizinho EUA. Textualmente, "pode ​​levar a um aumento de até 0,64% no consumo do Canadá e até 1,6% EUA em comparação com suas respectivas economias, se apenas dinheiro é usado."
Diz que introduzir CBDC daria flexibilidade no ajuste da política monetária argumentando: "isso ocorre porque o Banco Central pode monitorar os portfólios dos agentes de CBDC e subsidiar entre os diferentes tipos de agentes, mas essas ações não são possíveis caso usem caixa."
Moral da história: a questão da moeda digital e sua aceitação por entidades públicas, levará um tempo mesmo com a realidade às portas. Sem querer entrar em filigranas econômicas, fato é que a viabilização de ações de mitigação e resiliência ambientais sobre um passivo de 500 anos, não se fará realidade com clientelismo e toma lá da cá. Só através de política de estado forte com objetivos claros, moeda digital regulamentada independente da fiduciária, base monetária própria, coordenada em paralelo a moeda oficial e com tecnologia eficaz bloqueando ações menores que só nos levaram ao fracasso. Como exemplo de fato político, caso criassem um consórcio de despoluição do Tietê por exemplo, a identificação e o encaminhamento dos serviços necessários seria das prefeituras ao lado do governo federal.