O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, não reconhece a psicopatia como condição independente, colocando-a como "transtorno de personalidade anti-social" em que psicopatas são reconhecidos por seu egoísmo, insensibilidade e violência.
No livro 'Snakes in Suits' Robert Hare, psicólogo canadense, argumenta que os psicopatas são mais numerosos do que pensamos, muitos prosperam no mundo político ou corporativo. Definiu-os como "desprovidos de consciência e sentimento pelos outros, aceitam o que querem de maneira egoísta, fazem o que querem violando normas e expectativas sociais sem o menor sentimento de culpa ou remorso. Tidos como "predadores sociais que amam, corajosamente manipulam e abrem caminho pela vida." Jean Decety, neurocientista, professor de psicologia e psiquiatria da Universidade de Chicago, avisa que "uma marcante falta de empatia é característica de pessoas com psicopatia." Diz que experimentalmente sugere que psicopatas carecem de "equipamento" neural para empatia.
Moral da nota: A base neural da empatia é defeituosa ou deficiente no cérebro do psicopata. Por sua vez, pesquisas sugerem que os psicopatas não são maus mas tomam decisões erradas. Joshua Buckholtz, professor de Harvard, examinou 49 detentos enquanto pedia que completassem um teste de gratificação, escolhendo entre receber menos dinheiro imediatamente ou mais um pouco mais tarde. Descobriu que sociopatas poderiam superestimar o valor de suas recompensas imediatas.
Em tempo: 'Empatia' seria a tentativa de compreensão de sentimentos e emoções de forma objetiva e racional, buscando sentir o que sente o outro. Compaixão trata-se de sentimento de pesar, tristeza, causado pela tragédia alheia, despertando vontade em ajudar ao que dela padece.
Em tempo: 'Empatia' seria a tentativa de compreensão de sentimentos e emoções de forma objetiva e racional, buscando sentir o que sente o outro. Compaixão trata-se de sentimento de pesar, tristeza, causado pela tragédia alheia, despertando vontade em ajudar ao que dela padece.